Edital ‘Olhares do Brasil’ seleciona obras de arte para ilustrar a edição 2023 do Relatório Luz

Serão contemplados trabalhos das mais variadas linguagens artísticas. Candidaturas devem dialogar com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas

Um dos mais importantes relatórios sobre os direitos humanos no Brasil vai dedicar páginas à arte ativista. O edital “Olhares do Brasil” seleciona obras para ilustrar a edição 2023 do Relatório Luz – estudo que analisa a situação do Brasil na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. As inscrições estão abertas até 6 de novembro, e podem ser feitas no site do Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH), que organiza o chamado público.

As pessoas candidatas devem ser, acima de tudo, defensoras dos direitos humanos – no Edital, há mais informações sobre os demais pré-requisitos. A seleção vai contemplar trabalhos das mais diversas linguagens artísticas: pintura, desenho, fotografia, arte digital, abstrata, contemporânea, ilustração, colagem, entre outras. Mas os artistas e as artistas precisam apontar, no ato da inscrição, quais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão representados em suas obras. 

“Infância ribeirinha”, acrílico sobre tela da artista Larissa Dutra

O Relatório Luz é um documento produzido anualmente pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 – uma coalizão formada por mais de 50 organizações não governamentais, movimentos sociais, fóruns e fundações brasileiras. O grupo escolherá as 17 obras que melhor traduzirem o ativismo e a luta em prol dos direitos humanos. As peças virão a público em junho de 2023, no Fórum Político de Alto Nível Sobre Desenvolvimento Sustentável de 2023.

“Em tempos como o que estamos vivendo, nossa arte é a forma mais sincera e intensa de expressão a favor dos Direitos Humanos. A arte é quem nos acompanha em qualquer etapa do desenvolvimento da sociedade. Com ela, podemos lançar luz sobre quais mudanças desejamos para o mundo”, avalia Fernanda Lapa, diretora-executiva do IDDH.

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