A atuação da mulher negra no Rio Grande do Sul

Fonte: Secultjaguarao-Blogspot

 

Não se pode deixar de falar das mulheres NEGRAS que tem um procedimento inigualável de lutar em silêncio, numa luta constante de conseguirem abrir caminhos de uma nova fala de LIBERDADE para buscarem lugares que aprenderam com seus antepassados em respeitarem sua NEGRITUDE.

 

Olhando nossas cidades cruzamos com muitas afros-descendentes sendo representadas em muito lugares de destaque da sociedade e cumprindo papeis de alta importância social, cultural, religiosa e até mesmo na política. Isto é a nossa IGUALDADE SOCIAL em grande evolução na forma de pensar e saber respeitar uma raça de alto valor na formação social de nossa sociedade gaúcha.

 

Elas hoje ou ontem foram e são professoras e atendentes nas Escolas, possuem níveis de estudos em Pós- Graduação, são enfermeiras e diretoras de hospitais, ou dando sua ajuda nos asilos de idosos ou de crianças ou até mesmo em lugares públicos onde seu trabalho se desenvolve em alto atendimento social. Muitas estudam inúmeras profissões e estão sempre, se aperfeiçoando e levando seus filhos e maridos ou companheiros seguirem seus passos tanto na vida civil como no exército, na polícia, ou em lugares onde somente o homem era requisitado.

 

Esta forma de procedimento da MULHER NEGRA vem desde à época do BRASIL COLÔNIA, quando elas viam que ficando paradas ou somente obedientes não conseguiriam nada, em respeito pela RAÇA, que demonstravam ser. Um dia surgiu com uma responsabilidade maior que o próprio território brasileiro.

 

A MULHER NEGRA nunca deixou de colaborar e incentivar o outro do seu lado e de seu convívio. Neste período em que estamos vivendo a respeito do dia INTERNACIONAL DA MULHER, que se realiza em março e, assim não se poderá deixar de mencionar que a MULHER NEGRA, foi e é a responsável pelas grandes transformações sociais, culturais e políticas em todos os momentos deste CHÃO EM QUE PISAM.

 

Elas não estão somente nas Escolas de Samba, no Football feminino, ou nos Pagodes, elas estão em lugares onde o silêncio de elaborar atitudes em defesa de muitas situações inadequadas do viver social de uma localidade, necessita delas para uma luta que venham colaborar numa transformação social.

 

Hoje, em novembro festejando ZUMBI,estamos falando da MULHER NEGRA de propósito pelo fato de sua interferência fundamental na formação e na influência da mentalidade brasileira em vários sentidos na evolução psicológica, cultural, e social com relação da sua influência observadora, que se deve buscar como estudo e pesquisa nestes 500 anos de sua permanência nesta terra brasileira aqui no estado do RIO GRANDE DO SUL.

 

Artigo escrito pela jornalista e antropóloga Rhéa Sylvia Gärtner

Matéria original

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