Acusada de racismo, apresentadora dos EUA perde patrocínios

 

A mais recente crise de imagem nos Estados Unidos rendeu uma semana difícil para a chefe de cozinha Paula Deen, ex-apresentadora de programa gastronômico e vencedora de um Emmy por seu trabalho para a TV americana.

O império de 18 milhões de dólares construído pelo nome da estrela está desmoronando desde que ela envolveu-se numa controversa acusação de racismo. Um ex-funcionário testemunhou contra Paula, afirmando que ela teria usado insultos raciais e feito piadas de temas como escravidão durante o  trabalho.

Após admitir à imprensa que teria usado sim expressões controversas, mas “há 30 anos atrás”, e reiterar que “se arrepende muito”, Paula têm assistido à fuga, nome por nome, da sua longa lista de patrocinadores.

Na tarde desta quarta-feira hoje, ela foi abandonada pelo Walmart e pelo Caesars Entertainment Corporation. O gigante varejista americano vendia produtos da marca em todas as suas lojas dos Estados Unidos desde 2011.

No começo da semana, a Food Network e o Smithfield Foods também afirmaram que deixariam de distribuir itens com a assinatura de Paula. Outro dsitribuidor, o Target Corp., afirmou em comunicado que está “avaliando a situação”.  O capítulo mais recente envolve a mobilização de fãs da chef na fanpage do Walmart no Facebook. Os posts protestam contra a quebra de contrato acusam a empresa de perseguição. Por enquanto, nenhuma das empresas deu sinal de voltar atrás, e a estrela corre o risco de ficar ainda mais isolada.

 

 

Fonte: Exame

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