Anderson Silva ‘O que der para eu fazer para massagear meu ego, vou fazer’

Por trás do Anderson Silva lutador, durão, temido pelos adversários, há um homem preocupado com a própria imagem, com a aparência. O campeão dos médios do UFC, em entrevista ao “Fantástico”, revelou todo o seu lado vaidoso e afirmou que faz tudo para se sentir bem diante de si mesmo.

– Sou muito vaidoso, passo creme. Só não vou ao cabeleireiro porque não tenho cabelo. O resto, o que der para eu fazer para massagear meu ego, eu vou fazer – disse Anderson.

O Spider falou também sobre sua relação com os adversários. Diz que as provocações fazem parte do jogo e garante que não guarda mágoas dos rivais. E sobre medo, disse que seu único temor é deixar de ser uma pessoa saudável. Confira trechos da entrevista:

Relação com a luta

“Eu nasci para fazer isso. Claro, se tivesse sido jogador futebol, teria tentado fazer o melhor. Se tivesse sido policial como meus irmãos, teria tentado fazer o melhor para trazer orgulho à minha família como meus irmãos fazem. Dentro do meu esporte, procuro fazer o máximo possível para fazer a diferença. Nos treinos, costumo bater muito nos meus amigos de treino e meus amigos me batem muito. Mas é no treino, você está com equipamento apropriado para que ninguém se machuque. Mas é melhor você apanhar de mim aqui do que lá, do cara (adversário), e me deixar mal do coração lutando”.

Rivalidade com os adversários

“A rivalidade saudável é sempre bem-vinda entre nós lutadores, acho que tem que haver isso para ter um grande show, para que você venda uma grande luta. Quando passa do limite do respeito, acaba atrapalhando um pouco, mas as provocações são normais. Sou resolvido com os meus adverários. Quem me bateu, já me bateu. Quem eu bati, já bati. Não tenho essa de ficar guardando mágoas dos adversários ou dos futuros adversários”.

Medos

“Não tenho medo de apanhar, de perder ou algo parecido, mas é algo natural. Quando você consegue conviver com o medo, passa a respeitar seus limites, passa a respeitar mais o seu adversário, isso acontece. É uma coisa que aprendi na minha casa, onde todo mundo é policial, militar… A partir do momento que você não tem medo, não tem responsabilidade. Meu maior medo é não poder fazer o que eu faço, que é acordar todos os dias e saber que sou uma pessoa perfeita, no sentido que eu posso correr, posso pular, que eu ouço bem, que sou saudável. A partir do momento que não puder fazer isso, acho que acabou para mim”.

Fama

“A fama, ela tem duas fases. Tem a fase que você tem tudo, está acima do bem e do mal, e tem aquela coisa de você acordar de um dia para outro e não ser mais um cara famoso. Tem que saber levar a fama, o assédio. A família é muito importante nessas horas, os amigos de verdade. Isso tudo é muito importante para ajudar a lidar com a fama da maneira correta”.

Vaidade

“Sou muito vaidoso, passo creme. Só não vou ao cabeleireiro porque não tenho cabelo. O resto, o que der para eu fazer para massagear meu ego, eu vou fazer. Eu, como atleta, acredito que ainda tem muita coisa para mim. E eu, como esportista e cidadão brasileiro, posso mudar muita coisa ainda. Principalmente para as crianças do nosso país, que têm a gente como referência. Posso levar muitas coisas ainda para as crianças.

 

 

Fonte: Esporte TV

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