Ativistas estrangeiros consideram Marco Civil da internet exemplo mundial

A aprovação pelo Brasil do Marco Civil da internet é um dos temas mais comentados nas rodas de conversa de participantes da NetMundial, a conferência que discute em São Paulo um modelo de gerência internacional da rede.

Para muitos, o Brasil deu exemplo ao mundo ao criar uma legislação que regula a internet. A lei foi aprovada na noite de terça-feira pelo Senado e sancionada pela presidente Dilma Rousseff na quarta-feira. Levando-se todo o trâmite no Congresso foram sete anos de debate.

“Antes eu pensava: ainda quero dizer para meus filhos que eu vivi nos tempos em que Mandela estava vivo. Hoje eu tambem quero dizer para eles que eu vi a presidente Dilma Rousseff sancionar o Marco Civil. É um momento historico”, disse a ativista Nnenna Nwakanma, fundadora da organização Free Software and Open Source Foundation for Africa (Fundação Sotfware Livre e Fontes Abertas para África).

“Eu digo que eu venho da internet. Essa é a minha luta, por uma inclusão digital, sobretudo na África. E esse desenvolvimento da internet precisa vir com princípios, com respeito a valores democráticos, aos direitos humanos, de privadade, da liberdade de expressão. E tudo isso está no Marco Civil”, disse.

Antes de chegar ao Congresso Nacional em Brasilia, o texto do Marco Civil da internet foi construído de maneira colaborativa na própria rede mundial de computadores. Um dos idealizadores e principais promotores da legislação, o professor Ronado Lemos, hoje na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, contou à BBC Brasil que 70% do que se propôs foi mantido na versão final.

“Temos alguns detalhes a resolver ainda, mas acho que o Judiciário vai reverter algumas mudanças e o texto vai ficar ainda melhor. Estou muito feliz com a aprovação do texto”, disse.

Fonte: DCM

+ sobre o tema

CIDH: Os Estados devem garantir a justiça climática para as Pessoas Afrodescendentes

Por ocasião do Dia Internacional das Pessoas Afrodescendentes, a...

Apenas 1,5% dos adolescentes de 15 a 19 anos se vacinaram contra HPV

A campanha do Ministério da Saúde para vacinar adolescentes...

Veja as dicas para proteger crianças e adolescentes nas redes sociais

As denúncias feitas pelo influenciador Felca Bress, em vídeo...

para lembrar

CIDH: Os Estados devem garantir a justiça climática para as Pessoas Afrodescendentes

Por ocasião do Dia Internacional das Pessoas Afrodescendentes, a...

Apenas 1,5% dos adolescentes de 15 a 19 anos se vacinaram contra HPV

A campanha do Ministério da Saúde para vacinar adolescentes...

Veja as dicas para proteger crianças e adolescentes nas redes sociais

As denúncias feitas pelo influenciador Felca Bress, em vídeo...
spot_imgspot_img

CIDH: Os Estados devem garantir a justiça climática para as Pessoas Afrodescendentes

Por ocasião do Dia Internacional das Pessoas Afrodescendentes, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e sua Relatoria Especial sobre Direitos Econômicos, Sociais, Culturais...

Geledés cobra justiça racial em reunião ministerial da América Latina e Caribe

Entre os dias 25 e 26 de agosto, ministros do Meio Ambiente de 22 países latino-americanos e caribenhos reuniram-se na Cidade do México para...

Apenas 1,5% dos adolescentes de 15 a 19 anos se vacinaram contra HPV

A campanha do Ministério da Saúde para vacinar adolescentes de 15 a 19 anos contra o HPV segue com baixa adesão. Desde fevereiro, pouco...