Capitão da seleção italiana, Buffon afirma que discriminação é como ‘malária’
Os crescentes números de casos de racismos na Itália preocupam não apenas os dirigentes da Velha Bota, mas também os jogadores. Capitão da seleção italiana, Buffon fez coro a Boateng, que foi convidado pela Fifa para fazer parte de uma força-tarefa para combater a discriminação no futebol. O goleiro comparou os incidentes recentes a uma doença.
– Boateng está certo. O racismo no futebol é como malária, e deve ser extirpado. É um assunto delicado. Temos que tomar como exemplo certos incidentes, pois as ofensas são muito sérias. Mas cada caso é um caso – explicou Buffon à emissora “Raí Sport”.
Alvo de ofensas racistas nas últimas semanas, Balotelli também comentou o assunto. O atacante do Milan deixou clara a sua insatisfação com os episódios e lamentou o avanço pequeno no combate ao racismo na sociedade como um todo. O jogador pediu maior contribuição de todas as esferas para combater o problema.
– Isso me deixa chateado, nervoso. Não gosto disso. Estamos fazendo pouco progresso neste assunto. Concordo com o Boateng. Para parar o racismo, temos que agir todos juntos – lembrou Balo.
Fonte: GloboEsporte