Capa da Marie Claire de junho, a atriz fala sobre assuntos atuais, como o fato de os homens terem salários maiores que as mulheres e licença maternidade de seis meses
Do MARIE CLAIRE
Camila Pitanga, no ar como a Tereza de “Velho Chico”, é capa da Marie Claire de junho. Nos bastidores do shooting, conversamos com a atriz sobre algumas dilemas atuais, como quem deve pagar a conta num primeiro encontro. “Acho que não tem modelo. Acho que é quem oferece… Essas convenções fazem parte de uma tradição que pode ficar para trás.”
Ela também comentou assuntos atualmente em pauta, como o fato de os homens terem salários maiores que as mulheres. “É machismo. Faz parte da nossa sociedade ainda presa a padrões que a gente precisa avançar.”
Mãe de Antônia, de 8 anos, ela opinou sobre a licença maternidade de seis meses. “Muito pouco quando você pensa que é um período mais do que especial, de formação, de identidade, de segurança… E vou além, acho que essa licença deveria também se estender aos pais. Talvez numa outra dinâmica porque tem essa questão do trabalho, mas ter o pai e a mãe presentes nesse primeiro ano de vida é fundamental.”
Questionada sobre o que família representa para ela, Camila disse: “Afeto independe de laço sanguíneo, de gênero. Há pouco tempo houve uma discussão muito importante nas redes sociais justamente perguntando qual era o padrão… Estabelecia um padrão de um homem e uma mulher como o único modelo possível de família. Acho que isso também é uma possibilidade. Eu fui criada por um homem, um pai artista, ator… O que importa é o vínculo, ter afetividade.”
“O amor mal resolvido te leva a lugares mais sombrios. Eu tenho a sorte de ter amor de família, amor de amigos, amor de amor de homem e mulher.”