Envie seu texto para o Portal
terça-feira, janeiro 19, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Mulheres pretas acadêmicas

    Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

    Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

    Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

    Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

    Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

    Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

    Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

    Divulgação

    2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

    A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

    ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

    Agência Brasil/EBC

    Mulheres pretas

    Ativistas comemoram a discriminalizão do aborto (crédito: Ronaldo Schemidt/AFP)

    Argentina, lei sobre o aborto e lições para o Brasil e a América Latina

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

      Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

      Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

      “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

      Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

      Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

      Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

      O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

      Imagem: Arquivo Pessoal

      “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

      Gilmar Bittencourt Santos Silva - Arquivo Pessoal

      Quilombos podem ajudar a mudar o racismo estrutural?

      Arquivo Pessoal

      Governo do Rio sanciona Lei Ágatha, que prioriza investigação de crimes contra crianças e adolescentes

      ilustrações Amanda Favali (@favali_)

      Se os privilegiados estão cansados, imagine os negros

      Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/Redes Sociais DHBF

      Oito corpos são encontrados em Belford Roxo, Baixada Fluminense

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

      Pixabay

      Coronavírus expõe o racismo ambiental: negros são o corpo que o Estado secou

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

        Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

        Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

        ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

        O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

        Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

        O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

        ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

        Divulgação

        Série Oxalaive promove 14 encontros poéticos virtuais

        Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

        Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

        Arte por Raquel Batista

        O Movimento Negro Organizado Hoje: Vozes da Coalizão Negra Por Direitos #DesenraizandoRacismo

        Ana Hikari (Reprodução/Insytagram/@ _anahikari)

        Ana Hikari, 1ª protagonista asiática da TV: ‘Passei a vida reduzida a japa’

        Netflix

        Lupin: Série francesa da Netflix quebra recorde na plataforma

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          Mulheres pretas acadêmicas

          Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

          Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

          Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

          Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

          Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

          Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

          Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

          Divulgação

          2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

          A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

          ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

          Agência Brasil/EBC

          Mulheres pretas

          Ativistas comemoram a discriminalizão do aborto (crédito: Ronaldo Schemidt/AFP)

          Argentina, lei sobre o aborto e lições para o Brasil e a América Latina

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

            Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

            Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

            “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

            Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

            Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

            Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

            O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

            Imagem: Arquivo Pessoal

            “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

            Gilmar Bittencourt Santos Silva - Arquivo Pessoal

            Quilombos podem ajudar a mudar o racismo estrutural?

            Arquivo Pessoal

            Governo do Rio sanciona Lei Ágatha, que prioriza investigação de crimes contra crianças e adolescentes

            ilustrações Amanda Favali (@favali_)

            Se os privilegiados estão cansados, imagine os negros

            Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/Redes Sociais DHBF

            Oito corpos são encontrados em Belford Roxo, Baixada Fluminense

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

            Pixabay

            Coronavírus expõe o racismo ambiental: negros são o corpo que o Estado secou

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

              Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

              Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

              ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

              O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

              Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

              O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

              ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

              Divulgação

              Série Oxalaive promove 14 encontros poéticos virtuais

              Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

              Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

              Arte por Raquel Batista

              O Movimento Negro Organizado Hoje: Vozes da Coalizão Negra Por Direitos #DesenraizandoRacismo

              Ana Hikari (Reprodução/Insytagram/@ _anahikari)

              Ana Hikari, 1ª protagonista asiática da TV: ‘Passei a vida reduzida a japa’

              Netflix

              Lupin: Série francesa da Netflix quebra recorde na plataforma

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Carta aberta à Presidenta Dilma Rousseff – Por: Cidinha da Silva

              20/10/2014
              em Em Pauta
              Tempo de leitura: 12 min.

              Escritora Cidinha da Silva (Foto: Elaine Campos)

              Escritora Cidinha da Silva (Foto: Elaine Campos)

              Querida Presidenta Dilma,

              Que Exu, dínamo do universo, lhe conceda os movimentos precisos na rota da vitória!Que Ogum, senhor do caminho, esteja à sua frente e permita que flores, pássaros e água fresca não lhe faltem. Que Oxum, senhora da vida e da fertilidade, lhe ofereça mel no sorriso de seu neto e de todas as crianças que surgirem em sua jornada.

              Tendo em vista que esta carta já foi escrita centenas de vezes na cabeça até chegar à tela, sei por onde ela caminhará e, como pode ser longa e sei que a senhora dispõe de pouco tempo, sinta-se à vontade para pular a primeira parte, na qual quero contar-lhe porque voto na senhora, e passe à segunda, na qual pretendo abordar aquele que, em minha opinião, é o desafio central de seu segundo mandato (que virá, estamos trabalhando para isso), o mergulho profundo, corajoso e bem equipado para enfrentar, via política de Estado, o racismo brasileiro.
              Tenho quase 50 anos e respiro política desde criança, dentro de casa, no bairro e no município em que vivi a infância. Cumpre dizer que não tive avôs que pudessem me catapultar como candidata à Presidência da República, ou mesmo pavimentar meu caminho profissional com postos públicos e privados de mando, poder e bons salários desde que saí da universidade, como ocorreu com contemporâneos geracionais meus, concorrentes da senhora no pleito de 2014. Portanto, não é por este motivo que respiro política desde cedo.

              ArtigosRelacionados

              Líderes da ação Renda Mínima pros Catadores na Pandemia, finalista do Empreendedor Social do Ano em Resposta à Covid-19, na categoria Ajuda Humanitária Foto: Renato Stockler

              Mobilização dá renda e faz inclusão de agentes que vivem da reciclagem

              15/12/2020
              Chadwick Boseman - May/NurPhoto via Getty Images) (Cheriss May/NurPhoto via Getty Images)/Reprodução

              10 discursos famosos para refletir sobre o racismo

              17/11/2020
              A mineira Cidinha da Silva lança o livro "Oh, margem! Reinventa os rios!" Imagem: Divulgação

              Margens moldam o rio da literatura brasileira na prosa de Cidinha da Silva

              05/11/2020

              Ocorre que quando eu tinha seis, sete anos de idade, minha família se mudou de Santa Efigênia, bairro do cinturão negro que envolve o centro de Belo Horizonte, para Contagem, cidade industrial recém consolidada. Nessa mudança, tudo começou. Estávamos no mês de setembro e a escola do bairro novo não aceitou minha transferência fora de época. Embora eu já tivesse notas suficientes para obter aprovação na escola antiga, eu não poderia abandonar as aulas, sob pena de não alcançar  o mínimo de frequência exigido pelo MEC para aprovação. Meus pais não tiveram dúvidas, viraram-se em mil e me acompanhavam de um município a outro, diariamente, durante três meses, para que eu não perdesse um dia sequer de aulas. Com aquela atitude, eles me mostraram o quanto valorizavam a educação formal e meu projeto de futuro, que se tornou algo ainda mais valioso para mim.

              No ano seguinte ingressei na escola do bairro novo na segunda série e já nas primeiras semanas  de aula fui transferida para a sala do “segundo repetente”. A justificativa da professora que pediu minha transferência é que “eu sabia tudo” e por isso, atrapalhava o ritmo da turma (eu vinha de uma escola bem estruturada, com sistema de ensino eficiente). Na sala nova, todo mundo era mais velho do que eu, mas, diferente da primeira, havia muitos negros, meninas principalmente, e todas elas trabalhavam à tarde (tinham entre 9 e 12 anos) em “casas de família”, às vezes da família das próprias professoras da escola. Se era verdade que eu dominava todos os conteúdos da segunda série, seria lógico me promover à terceira, não? Não, esta  lógica válida para uma menina negra.

              No ano que veio depois, na terceira série, fui alocada no pior horário da escola, das 10:30 às 14:30, um tampão criado para otimizar as carteiras e salas de aula e assim criar mais vagas. Pedi a meu pai que fosse até lá e me transferisse para o horário da manhã, de 7:00 às 10:30. Por pouco ele não conseguia.

              Perguntaram a ele se eu trabalhava. Ele respondeu que não e disse minha idade, oito anos. A direção da escola retrucou, muitas meninas (leia-se meninas negras) na minha idade já trabalhavam e a preferência do horário da manhã era para elas. Meu pai insistiu e conseguiu, afinal, filha dele, com oito anos de idade, não trabalhava não, senhor. Minha história não seria como a dele que aos nove anos já tinha carteira de trabalho assinada como “assentador de tacos”. Por isso ele se aposentou antes dos 50 anos e não por ser “vagabundo”, como acusou Fernando Henrique, aquele que desconhece essa gente que trabalha desde criança.

              Enquanto experimentava o racismo na vida escolar, os trabalhadores da indústria de cimento da Contagem, cidadãos não-sindicalizados e alguns parcos políticos manifestavam-se para que as indústrias instalassem filtros. A cada manhã, a poluição deixava o telhado das casas branco de tanto cimento que vazava das chaminés das fábricas durante a noite. Os poucos hospitais existentes viviam cheios de pessoas com problemas respiratórios, principalmente crianças.

              Um fato inusitado é que as galinhas criadas nos quintais das casas morriam, aparentemente sem motivo, mas, todas tinham em comum os olhos vidrados e uma coriza com grânulos de cimento. Como ninguém ali tinha dinheiro para consultar um veterinário, um vizinho com espírito de cientista resolveu investigar o interior das galinhas mortas para ver se encontrava alguma pista. E ele encontrou bolinhas de cimento vermelho nas artérias e vísceras das galinhas. Isso virou notícia e, embora não concorrêssemos com Cubatão, no quesito destaque na mídia, também experimentávamos níveis altíssimos de poluição e consequências na saúde. A luta política foi vital para fazer com que as indústrias de Contagem investissem algum dinheiro na colocação de filtros não-poluentes.

              Por essas e outras digo à senhora que respiro política desde criança e não passei por um determinado momento na vida em que me descobri negra. Nada disso. A vida nunca me deu chance de esquecer minha negritude. Sei de onde vim, quem sou e com quem me comprometo. Por isso, meu voto é seu.

              A primeira história infantil contada pro meu pai é repetida até hoje. Por conta dela somos atleticanos lá em casa. Como meu pai é de 1941, isso deve ter ocorrido em meados da década de 1950. O velho, bom de bola, inscreveu-se para teste no Cruzeiro, Palestra Itália, àquela época. Mesmo tendo sido o primeiro a chegar, os demais meninos fizeram o teste antes dele. Quando finalmente chegou sua vez, o coordenador da seleção chamou-o com um seco “vem aqui” e quando meu pai, então menino, se aproximou, o cara cuspiu no chão, quase acertando o pé dele e disse apontando a rua: “chispa daqui antes que seque.”

              A senhora que é mineira, conhece bem os usos do verbo chispar. Ele indica que a saída de determinado lugar seja imediata. O menino negro expulso do processo seletivo para ser jogador de futebol, voltou para a várzea, consolidou-se como goleador do glorioso Cruzmaltino, o melhor time do mundo para a filha do pai-herói.

              Embora a senhora, o Presidente Lula e o Senador Suplicy que também se interessarão pela leitura desta carta, mesmo que vocês deem um sorriso pálido ao ouvir o desfecho da história, digo-lhes que, para nós, não basta. Esse negócio da felicidade do negro ser guerreira já rendeu o que tinha para render. Estamos exauridos da obrigação de transmitir aos nossos filhos e netos o cromossoma da tenacidade antirracista. Queremos existir, livres de racismo, como prerrogativa básica de existência, como direito humano. Então, o Estado sem Racismo, deve ser uma meta possível a perseguir, como o Estado de Bem Estar Social.

              A primeira história infantil materna, em contraponto, deu brilho aos anos de cimento. Nós tínhamos descendência nobre, nosso bisa, Virgulino dos Santos, fora Rei, Rei da Marujada, em Diamantina. Sua mãe, por sua vez, era escravizada forra, talvez tenha sido preta de ganho, talvez tenha nascido sob a égide do Ventre Livre, o fato é que era quituteira afamada na região, de onde a família do Bisa saiu muito cedo, rumo a Belo Horizonte, buscando oportunidades na capital planejada e deixando para trás ruas e casas infestadas de barbeiros transmissores da Doença de Chagas. A mãe do Bisa, Eva dos Santos, que a gente chama de Tetra, embora seja Tri, pariu um Rei que emprestou nobreza a todos os seus descendentes.
              No final dos anos 1970, já no Colégio, a ditadura civil-militar era um ruído na meninice, uma coisa distante que não fazia parte do meu cotidiano de menina negra, de família pobre e pouco escolarizada, vivendo em bairro operário,  mas as greves dos metalúrgicos no ABC Paulista e depois as greves nacionais de professores que paralisaram as escolas mineiras por meses me marcaram profundamente. A bomba no Riocentro também é uma lembrança forte, um pouco depois.

              Entre os dez e doze, na quinta e sexta série me envolvi com política estudantil, naquela época ainda, o que tínhamos na escola era o Centro Cívico Escolar fomentado pela orientadora educacional. Só mais tarde, já na 8ª série conhecemos o pessoal da UMES- União Municipal dos Estudantes Secundaristas e começamos a discutir a transformação do Centro Cívico em Grêmio Estudantil.

              O PT nasceu em algum lugar entre os treze e os catorze anos da minha adolescência e eu aderi de pronto, embora nunca tenha me filiado. Minhas amigas, um pouco mais velhas, filhas de professoras e comerciantes da região foram para a Convergência Socialista. As outras (negras) que já trabalhavam em sub-empregos diversos seguiram para a JOC – Juventude Operária Católica, que já naquele momento não tinha ligação com o catolicismo, mas o pessoal optou por manter o nome original. Recusei os dois convites, eu passava para o primeiro ano do ensino médio e a meta era utilizar todo o tempo disponível para estudar para o vestibular da UFMG que seria dali a três anos. Sou do tempo pré-cotas raciais nas universidades públicas e não vejo mérito especial nisso. Tenho consciência plena de que se cotas existissem no meu período universitário, nós seríamos muitos mais hoje. Esta seria a diferença.

              Aos dezesseis anos participei como pude da Campanha pelas Diretas e tentei, pela primeira vez, filiar-me a um grupo político, uma organização do Movimento Negro, chamada MNU – Movimento Negro Unificado. Não deu certo. A moçada se reunia aos sábados pela manhã e eu fui até a sede por dois sábados seguidos, esperei por mais de uma hora e, por um motivo qualquer, fui a única pessoa a aparecer por lá. Desisti. Anos mais tarde, por volta dos 20 anos conheci a organização negra que conquistou meu coração por significar o tipo de representação política que eu buscava desde a adolescência, Geledés – Instituto da Mulher Negra, onde permaneci por treze anos a partir dos 22, 23.

              O PT me acompanhou desde os primeiros tempos como eleitora: votei em Sandra Starling, Dona Helena Greco, Virgílio Guimarães (dos velhos tempos), Maria Ilma, presidenta do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Minas Gerais, Nilmário Miranda, Patrus Ananias, Marília Campos e mais gente. Votei em Lula, desde 1989, fiz boca de urna (não era proibido naquela época), fui fiscal de apuração com cédulas de papel, abracei Belo Horizonte, a avenida do Contorno, em uma corrente humana, enquanto minhas colegas de universidade passavam de carro, com seu uniforme yuppie (Fórum nas pernas, Patrícia Maranhão nos pés, mochila Vide-Bula), avisando em que pedaços da Contorno havia buracos.
              Eu sempre soube qual era o meu PT, querida Presidenta, porque os próprios petistas, internamente, viviam clivagens de classe bastante demarcadas. Aliás, a divisão do mundo em classes não é uma invenção da esquerda, como pretendem os neo-liberais, é uma sistematização do mundo capitalista, apenas.

              O PT do Lula e da senhora não é o PT da moda, da onda, do pessoal do carro alegórico que observa, do alto, os passistas que abraçam a cidade e sambam na cara da sociedade. É um partido comprometido com eliminação da fome, da miséria, com a ampliação de direitos para os pobres, para os miseráveis. Por isso, compreendo quando Luta exorta a militância petista a realizar caminhadas públicas de campanha, ao invés de carreatas. Por isso, sempre votei no PT e voto na senhora.

              Mas, é preciso fazer mais, não temos mais tempo, Presidenta. A população negra do país não pode mais esperar. Para começar, querida Presidenta, na primeira gestão do Presidente Lula tivemos cinco ministérios conduzidos por negros, três deles por mulheres negras. Na primeira gestão da senhora só tivemos um ministro (Orlando Silva) e uma ministra negra, Luiza Bairros, única a permanecer. E a troca do Orlando Silva, jovem e promissor político negro, como se sabe, cedeu a pressões de agentes e corporações que não queriam um ministro do esporte negro no ano da Copa do Mundo no Brasil. Se não aceitaram uma atriz e um ator negro de forte apelo popular para conduzir o sorteio dos grupos da Copa, não espanta que tenham derrubado um político negro, ministro do esporte. Contudo, da senhora, esperamos mais.

              As estratégias de institucionalização da temática racial no Brasil remontam ao início dos anos 1980. Em sua diversidade e alcance, em seus êxitos e fracassos, tais estratégias foram capazes de nos trazer ao patamar que nos encontramos hoje, ou seja, já se admite a existência do racismo na sociedade brasileira, mas isso não se traduz na admissão do seu papel estruturador das relações humanas e institucionais. O racismo estrutural é, portanto, um fenômeno que precisa ser decodificado, compreendido e enfrentado.

              Nesse sentido, após doze anos de institucionalização da política de promoção da igualdade racial na esfera federal, ela precisa ser pensada de maneira mais ampla, como componente integral do projeto de país. O Brasil não poderá se desenvolver deixando de fora mais da metade de sua população: a maioria demográfica pouco representada nos espaços de poder e decisão e no acesso às oportunidades mais valoradas socialmente.

              Torna-se, assim, indispensável, incorporar a promoção da igualdade racial como princípio das políticas universais, orientadas para o desenvolvimento econômico e social inclusivo, para o aperfeiçoamento dos canais de participação democrática, com o consequente fortalecimento das instituições republicanas.Os desdobramentos futuros da promoção da igualdade racial devem ter como principal referência a sua sustentabilidade no curto, médio e longo prazos. Isso requer a construção de um cenário político, institucional, social, jurídico e econômico caracterizado por indicadores que configurem um quadro de efetiva igualdade de oportunidades entre todos os cidadãos e cidadãs, independentemente do pertencimento etnicorracial.
              Não podemos ficar à mercê dos ventos retrógrados que, ora sim, ora não, querem extinguir os ministérios específicos (Promoção da Igualdade Racial e Mulher) e escanteá-los para baixo do manto difuso dos Direitos Humanos. Não podemos, querida Presidenta, perder um milímetro do que conquistamos e precisamos do seu compromisso com a manutenção desses princípios.

              A própria Seppir sugeriu como primeiro passo dessa jornada, o estabelecimento de um pacto pela sustentabilidade das iniciativas de promoção da igualdade racial, sob a liderança da Presidência da República, tendo como principal instrumento uma nova Politica de Promoção da Igualdade Racial, sem prejuízo da agenda política e do protagonismo social do Movimento Negro. A senhora, tão acostumada aos grandes temas, investimentos e desafios, aceitará a delegação dessa imensa responsabilidade?

              Em quase quatro décadas de debates e iniciativas de combate ao racismo empreendidos pelos movimentos sociais, a tarefa de promover a população negra tem se tornado mais complexa. é perceptível que a população negra tem experimentado processos de mobilidade social, de fortalecimento da consciência  racial e de afirmação cultural. Contudo, tais processos têm seus efeitos amortecidos pela permanência das desigualdades raciais, pela sobrerrepresentação negra nos setores mais empobrecidos e pela maior exposição desse segmento à violência letal. Conforme o Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil, nos últimos dez anos, persiste a tendência de aumento das mortes por homicídio na população negra (30,6%) e de queda no número de homicídios na população branca (26,4%). Isso se verifica de forma mais acentuada na população jovem, revelando a seletividade geracional e racial da violência letal no país. O número de jovens negros mortos diariamente nos grandes, médios e pequenos centros urbanos brasileiros constituem cifras de guerra civil, de genocídio. Precisamos de atuação firme da senhora em relação a esse quadro.

              Temos à nossa frente o desafio de construir uma ideia de desenvolvimento capaz de perceber as diversas identidades raciais e étnicas como parte das soluções que o país necessita, e não apenas como beneficiárias de soluções fundadas na manutenção da subalternidade. Assim, a institucionalização da política de promoção da igualdade racial requer arranjos que envolvam os três poderes da República e diversos agentes sociais.

              Permita-me evocar um conceito oriundo de sua área, a Administração Pública, falo do arranjo institucional para garantir sustentabilidade às políticas de promoção da igualdade racial. De acordo com o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, arranjo institucional é um “conjunto de sete funções integradas e interatuantes que concorrem para o sucesso da organização no cumprimento de sua missão institucional: liderança; estratégia e planos; cidadãos (ãs) e sociedade; informação e conhecimento; pessoas; processos e resultados”. O conjunto de funções tem como pano de fundo os princípios da Administração Pública, dispostos no artigo 37 da Constituição Federal: legalidade; impessoalidade; moralidade; publicidade e eficiência.

              Ainda de acordo com o que a Seppir tem sistematizado, a sustentabilidade das políticas de promoção da igualdade racial deve ser entendida a partir de cinco componentes interrelacionados: social, político, institucional, jurídico e econômico.

              O aspecto social refere-se à sociedade civil organizada, principalmente ao Movimento Negro, que após décadas de luta logrou inserir o tema do racismo na esfera pública e do combate às desigualdades raciais na agenda do Estado brasileiro. A sustentabilidade implica, então, na criação de uma ambiência favorável ao fortalecimento institucional das organizações, com respeito à sua autonomia política.

              A dimensão política tem a ver com os partidos políticos que incorporam a agenda de promoção da igualdade racial, no discurso e na prática partidária, no exercício parlamentar e nos governos nos quais tenham hegemonia ou influência programática.  No campo representativo, isso se refletiria na adoção de metas de representação da diversidade racial nas casas legislativas.

              A abordagem institucional materializa-se na criação, pelo setor público, de órgãos de implementação da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Dessa perspectiva, sustentabilidade significa o fortalecimento institucional e político dos órgãos de promoção da igualdade racial criados por legislação própria, com estrutura e recursos adequados ao cumprimento de sua missão.

              O campo jurídico, por sua vez, tem a vocação para ser proativo ou reativo, considerando o objetivo de dar estabilidade às relações e processos derivados da institucionalização das políticas de promoção da igualdade racial. Isso envolve a elaboração, aprovação e regulamentação dos componentes jurídicos que consolidam, preferencialmente por meio de leis ordinárias, essas políticas, no âmbito das competências dos entes federativos.

              Por fim, a dimensão econômica diz respeito aos mecanismos de financiamento das políticas de promoção da igualdade racial, a exemplo da constituição de um Fundo, proposta descartada ao longo da tramitação do projeto de lei que instituiu o Estatuto da Igualdade Racial, mas que merece ser retomada. É preciso que existam fontes estáveis de receita, em complemento aos recursos constitucionais que mantêm as políticas públicas ditas universais.

              Sei que não advogo por coisas novas, querida Presidenta. A senhora tem ouvido tudo isso  dito pela Seppir, inclusive em fóruns internacionais, mas, é necessário que a senhora saiba que esta é também a vocalização da sociedade civil. Esperamos que a senhora ouça e implemente. Não nos desaponte.

              Despeço-me com um abraço afetuoso e, se a senhora me permite, gostaria de lhe dar um conselho. Quando tiver dúvida entre seguir uma instrução de marqueteiros e o seu coração, siga-o, sem pestanejar. É pela intuição que Oxalá lhe dará serenidade e sabedoria nessa reta final de campanha.

              Até a vitória, Presidenta Dilma! Ngunzo!

              Cidinha da SilvaEscritora e blogueira. Autora de Racismo no Brasil e afetos correlatos, entre outras obras literárias.

               

               

               

              Tags: Cidinha da Silvaigualdade racialinclusão social
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              “Que Pai só aparece de 4 em 4 anos, à época das eleições”

              Próxima Postagem

              9 diferenças entre os modelos econômicos do PSDB e do PT

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Líderes da ação Renda Mínima pros Catadores na Pandemia, finalista do Empreendedor Social do Ano em Resposta à Covid-19, na categoria Ajuda Humanitária Foto: Renato Stockler
              Em Pauta

              Mobilização dá renda e faz inclusão de agentes que vivem da reciclagem

              15/12/2020
              Chadwick Boseman - May/NurPhoto via Getty Images) (Cheriss May/NurPhoto via Getty Images)/Reprodução
              Questão Racial

              10 discursos famosos para refletir sobre o racismo

              17/11/2020
              A mineira Cidinha da Silva lança o livro "Oh, margem! Reinventa os rios!" Imagem: Divulgação
              Mulher Negra

              Margens moldam o rio da literatura brasileira na prosa de Cidinha da Silva

              05/11/2020
              Escritora Cidinha da Silva (Foto: Elaine Campos)
              Mulher Negra

              Quem é a autora negra que mesmo sem contrato grande será lida por milhões?

              27/10/2020
              Divulgação
              Mulher Negra

              O Teatro Negro de Cidinha da Silva

              22/10/2020
              Mulher Negra

              Conversa de Portão #4: A literatura de Cidinha de Silva

              09/10/2020
              Próxima Postagem

              9 diferenças entre os modelos econômicos do PSDB e do PT

              Últimas Postagens

              Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

              Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

              19/01/2021

              “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

              É falso que Ministério da Saúde pré-cadastre para vacinação contra Covid-19 por telefone ou SMS

              Governo de SP retira quilombolas de grupo prioritário da vacinação contra Covid-19; lideranças vão se reunir para recorrer da mudança

              Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

              Artistas recusam indicações ao Grammy por categoria ter nomeado apenas artistas brancos

              Artigos mais vistos (7dias)

              Netflix

              Lupin: Série francesa da Netflix quebra recorde na plataforma

              11/01/2021
              Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

              Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

              13/01/2021
              Diego Reis, CEO do Banco Afro | Divulgação/Imagem retirada do site o Globo

              Banco Afro atinge 30 mil clientes com salto após declaração de sócia do Nubank

              13/01/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015

              Twitter

              Facebook

              • Já que o mundo está em medida de contenção social, acredito estar diante de um dos maiores desafios que o ser humano possa receber da vida, que é o de ter a oportunidade de ficar sozinho e explorar a sua consciência, conhecer quem é essa pessoa que cohabita em meu corpo, ou seja tentar descobrir quem “eu dentro de mim”. Leia o Guest Post de Tatiane Cristina Nicomedio dos Santos em: www.geledes.org.br
              • Enfermeira Monica Calazans, primeira pessoa vacinada em território nacional
              • "Escolhi parafrasear no título do presente guest post a escritora brasileira, Conceição Evaristo, que constrói contos e poemas reveladores da condição da população negra no país. A intelectual operaciona a categoria de “escrevivência”, através de uma escrita que narra o cotidiano, as lembranças e as experiências do outro, mas sobretudo, a sua própria, propagando os sentimentos, as lutas, as alegrias e resistências de um povo cujas vozes são silenciadas." Leia o Guest Post de Ana Paula Batista da Silva Cruz em: www.geledes.org.br
              • ✊🏾 1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra ✊🏾 Está disponível mais uma sala da Exposição “20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra” no Google Arts & Culture! Link: https://artsandculture.google.com/culturalinstitute/beta/u/4/exhibit/1960-1970-grupo-palmares-de-porto-alegre-e-a-afirma%C3%A7%C3%A3o-do-dia-da-consci%C3%AAncia-negra/tgLSJakjmcizKA 🙌🏿 Esta sala é especialmente dedicada à movimentação do Grupo Palmares em Porto Alegre, fundado em 1971, afirmando o Vinte de Novembro como Dia da Consciência Negra. Em 2021, o Vinte completa 50 anos! Conecte-se ao compromisso de ativistas negros e negras gaúchas em defesa de uma história justa sobre as lutas negras por liberdade por meio de depoimentos, fotografias, poemas, anotações, cartas, entre outros documentos. Vamos junt@s! 🖤 O material pode ser acessado em português e inglês e é mais um resultado da parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs(@historiadorxsnegrxs , Geledés Instituto da Mulher Nega e o Acervo Cultne! (@cultne) 🎉 Ao longo de todo 2021, muitas outras “Nossas Histórias” sobre vidas, lutas e saberes da gente negra serão contadas em salas de exposições virtuais!
              • "A história do indigenismo no século XIX tem importantes pontos de conexão com a história do tráfico escravista. A investigação dessas conexões permite compreender como possibilidades de branqueamento foram projetadas na nação brasileira, para além da mais conhecida: a imigração europeia ocorrida entre o último quartel do século XIX e 1930." Leia o artigo do historiador Samuel Rocha Ferreira publicado na coluna “Nossas Histórias” **A coluna “Nossas Histórias” é uma realização da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros em parceira com o Portal Geledés e o Acervo Cultne.
              • "Afirmar que este ano foi ganho para a EDUCAÇÃO parece beirar à cegueira. Escolas fechadas, estudantes, professores, gestores todos os servidores em casa e sem aulas presenciais." Leia o Guest Post de Jocivaldo dos Anjos em: www.geledes.org.br
              • Territórios negros e periféricos no enfrentamento à pandemia da COVID-19: um estudo sobre as ações desenvolvidas na região metropololitana de São Paulo Por compreender a importância das diversas iniciativas realizadas para o enfrentamento da Covid-19, Geledés Instituto da Mulher Negra, Rede Conhecimento Social e um grupo de coletivos e movimentos sociais realizaram uma pesquisa sobre as formas de atuação e enfrentamento à pandemia da COVID-19 protagonizadas pela sociedade civil na região metropolitana de São Paulo, de forma a identificar as experiências, as problemáticas enfrentadas e os desafios para a continuidade das iniciativas. Para saber mais acesse www.geledes.org.br
              • "Enquanto um fenômeno multidimensional da política estadunidense que envolve dinâmicas de classe, gênero e raça, o trumpismo revelou diferentes faces, que na maioria das vezes se materializou em manifestações públicas de homens brancos da classe trabalhadora." Leia o Guest Post de Flávio Thales Ribeiro Francisco em: www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

              Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

              19/01/2021
              Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

              “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

              19/01/2021
              (Foto: Danilo Verpa/ Folhapress)

              É falso que Ministério da Saúde pré-cadastre para vacinação contra Covid-19 por telefone ou SMS

              19/01/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para os visitantes do Portal Geledés. Ao prosseguir você aceita os termos de nossa Política de Privacidade.OKVer Política de Privacidade