Um crítico no front
Tão logo meu exemplar de “Estética e raça: ensaios sobre a literatura negra”, de Luiz Maurício Azevedo chegou da editora Sulina, reli “O homem mais azul” e “Tenório e o anúncio da guerra”. No primeiro ensaio, meu livro “O homem azul do deserto” foi analisado com acuidade, rigor teórico e vigor de linguagem (sem a preguiça dos clichês que costumam me devotar), entretanto, penso que a incursão analítica de gênero feita em “Como se mata uma ilha”, de Priscila Pasko, mereceu mergulho mais fundo e impressões mais consistentes do que a abordagem ao meu texto. Contudo, talvez minha crônica não apresente tantos elementos literários quanto o crítico exigente busque. Ainda perguntarei a ele. No segundo texto, lido sem observar o ordenamento do autor à obra, o filho de Xangô (assim o leio) se revelou em seu esplendor: “Há alguns anos, quando apontei Jeferson Tenório como acontecimento literário mais relevante da ...
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