Margens moldam o rio da literatura brasileira na prosa de Cidinha da Silva
Cidinha da Silva não está resfriada. Mas a prosadora e escritora mineira, tal qual Frank Sinatra décadas atrás, não está disponível para uma entrevista por vídeo ou por ligação que facilite uma tentativa de perfil literário da autora de "Um Exu em Nova York" (2018), obra vencedora do Prêmio da Biblioteca Nacional. Cidinha está relançando as crônicas de "Oh, margem! Reinventa os rios!" em uma edição aumentada e organizada no ritmo ágil dos rios mineiros que fogem dos estouros de barragem, como foi o caso do Doce. Esta edição da editora Oficina Raquel inclui cinco textos inéditos, mais o prefácio do mestre Paulo Scott (finalista do Prêmio Jabuti deste ano com o fundamental "Marrom e Amarelo"). Cidinha da Silva não está resfriada e eu não sou Gay Talese - o jornalista dândi americano que ajudou a moldar o jornalismo literário. No entanto, Cidinha pode responder minhas perguntas por e-mail em ...
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