“Caso Hulk” incrementa anti-racismo

Insultos ao internacional brasileiro do Zenit alertaram responsáveis da federação russa que decidiram criar um departamento anti-racismo, pensando também no Mundial’2018.

Do O Jogo

O presidente da Federação Russa de Futebol, Nikolay Tolstykh, anunciou a criação, no seio do organismo, de um departamento anti-racismo que vai ser liderado por Alexei Tolkachev, elemento já responsável pela segurança e que tem vindo a trabalhar com os adeptos.

Os atos de racismo no futebol russo têm sido uma realidade e um dos mais recentes ocorreu em meados deste mês de março, em Moscovo, quando adeptos do Torpedo insultaram Hulk, do Zenit, no jogo ali disputado. O Torpedo foi condenado, por isso, a fazer dois jogos à porta fechada.

Tendo como pano de fundo o Mundial’2018 que decorrerá no país, a federação de futebol já decidiu endurecer a sua luta contra atos racistas.

+ sobre o tema

Lilia Schwarcz e os reflexos do racismo histórico

Lilia Schwarcz comenta os reflexos do racismo histórico na...

A PM-SP revela sua ideologia em nota oficial

Para suprimir o debate sobre a desmilitarização, Polícia Militar...

Negro é traficante, branco é estudante que faz ‘delivery de drogas’

Recentemente escrevemos nesta Folha sobre efeitos nocivos da política...

para lembrar

São Luis – Estudante relata o preconceito racial sofrido por causa do cabelo

Ela teria sido vítima de preconceito racial na entrada...

Érico Brás é retirado pela PF de avião após confusão e fala em ‘racismo’

Ator diz que comandante jogou bagagem da esposa em...

A democracia corroída por dentro

Está evidente que a democracia é um regime político que pode...

Euro terá jogos paralisados em caso de atos racistas

O presidente da Uefa, Michel Platini, afirmou nesta...
spot_imgspot_img

Em memória dos Pretos Novos

Os mortos falam. Não estou me referindo a nenhum episódio da série de investigação criminal CSI (Crime Scene Investigation) ou à existência de vida após a...

Desafios mortais na internet são urgência que o Congresso ignora

Uma menina morreu. Podia ser sua filha, neta, sobrinha, afilhada. Sarah Raíssa Pereira de Castro tinha 8 aninhos e a vida inteira pela frente....

Construção de um país mais justo exige reforma tributária progressiva

Tem sido crescente a minha preocupação com a concentração de riqueza e o combate às desigualdades no Brasil. Já me posicionei publicamente a favor da taxação progressiva dos chamados...
-+=