Classe C começa a ser mais da metade no Brasil

Participação das famílias de classe média cresceu de 50,45% para 55,05% neste ano

As famílias com renda entre R$ 1.200 e R$ 5.174 não param de crescer no Brasil. Em 2009, elas representavam 50,45% da população brasileira e neste ano passaram para 55,05%, ou seja, mais da metade das famílias do país,segundo um levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas a partir dos dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios) e PME (Pesquisa Mensal de Emprego) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em números absolutos, são 100,5 milhões de brasileiros nesta faixa de renda. Entre 2003 e 2011, 39,6 milhões de pessoas ingressaram nessa classe média, sendo que somente desde 2009 houve uma alta de 9,12% na proporção de pessoas pertencentes a este grupo. Somente no último ano foram 3,7 milhões de pessoas que entraram na classe média.

Se forem consideradas as famílias mais ricas, o crescimento na participação é ainda maior. De 2003 até maior deste ano, 48,8 milhões de pessoas entraram nas classes A, B e C, o equivalente a população da Espanha, um crescimento de 47,94%.

Parte desse resultado é atrelado à diminuição de pessoas na classe D (com renda entre R$ 751 até R$ 1.200). Nos últimos oito anos, foram 8 milhões de pessoas que saíram dessa faixa de renda.

Os brasileiros mais ricos, no entanto, foram os que mais cresceram em termos de participação. Entre 2003 e 2009, 6,6 milhões de pessoas foram incorporados a este grupo. Atualmente, 22,5 milhões de pessoas estão no topo da pirâmide.

Baseado na Pesquisa Mensal de Emprego, a classe média manteve o crescimento de 2,5% e 3,2% no mês de maio, enquanto as classes A e B (com renda superior a cerca de R$ 5.000) foram as mais instáveis, ainda sobre o reflexo da crise econômica de 2008 que atingiu em cheio essa faixa de renda. No intervalo de 12 meses encerrado agora em maio de 2011, no entanto, a velocidade de crescimento foi de 7,7%.

 

Fonte: R7

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