Comissão aprova criação do Dia da Mulher Negra

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Gilberto Goellner
Paulo Paim
Serys Slhessarenko
Valter Pereira

A situação da mulher negra brasileira deverá ser debatida a cada dia 25 de julho, quando passaria a ser celebrado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, segundo o projeto (PLS 23/09) da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) aprovado ontem em decisão terminativa pela Comissão de Educação.

 

Em 25 de julho, assinalou o relator, Paulo Paim (PT-RS), já se celebra o Dia Internacional de Luta da Mulher Negra da América Latina e do Caribe. O símbolo dessa luta no Brasil, explicou, é Tereza de Benguela, líder quilombola do século 18, que resistiu por mais de 20 anos à escravidão à frente do Quilombo do Quariterê (MT).

 

Outros três projetos de senadores, aprovados pela CE, criam datas nacionais: Gilberto Goellner (DEM-MT) propõe o Dia do Distribuidor de Insumo Agrícola e Veterinário; Valter Pereira (PMDB-MS) quer instituir o Dia da Comunidade Libanesa no Brasil; Cristovam Buarque sugere o Dia do Piso Salarial dos Professores. A comissão aprovou ainda dez projetos que autorizam a criação de instituições de ensino em diversas partes do país.

 

 

Matéria original: Comissão aprova criação do Dia da Mulher Negra

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