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    Divulgação

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      Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

      “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

      Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

      Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

      Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

      O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

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      “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

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      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

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      Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

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      Coronavírus expõe o racismo ambiental: negros são o corpo que o Estado secou

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        O Movimento Negro Organizado Hoje: Vozes da Coalizão Negra Por Direitos #DesenraizandoRacismo

        Ana Hikari (Reprodução/Insytagram/@ _anahikari)

        Ana Hikari, 1ª protagonista asiática da TV: ‘Passei a vida reduzida a japa’

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        Lupin: Série francesa da Netflix quebra recorde na plataforma

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              Como uma mulher negra, estou cansada de ter de provar minha feminilidade

              22/11/2018
              em Mulher Negra
              Tempo de leitura: 13 min.

              “E não sou uma mulher?” – algumas evidências históricas sugerem que Sojourner Truth nunca fez essa famosa pergunta. No entanto, como uma mulher alta e de pele escura, esse é o questionamento com a qual lutei toda a minha vida.

              Por Hannah Eko Do Buzzfeed

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              Eu tinha 21 anos e estava em uma loja de conveniência. Eu só queria comprar algo gelado para meus irmãos beberem.

              Fiquei tão surpresa com o modo casual com que ele questionou meu gênero que acidentalmente respondi: “Homem!” Depois, percebendo meu erro, acrescentei: “Não, não – mulher!” Meu rosto corou enquanto eu levava as bebidas até o caixa.

              O estranho sorriu para mim, como se estivéssemos compartilhando algum segredo. “Caaaara”, falou, colocando seus óculos escuros, “Você disse homem primeiro”.

              Voltei em silêncio para o meu carro. Minha irmã me perguntou, várias vezes, o que havia de errado. Contei a história a ela, rindo para mostrar que estava bem. Mas, segundos depois, quando dei a ré para sair do estacionamento, bati na porta do passageiro de um sedã cor creme. Ninguém se machucou, mas ambos os carros ficaram bem avariados.

              Durante mais de uma década, passei por diversas experiências como essa: ser confundida com um homem em público. E, apesar de nem todas terem resultado em um acidente de carro, todas me deixaram desorientada e me perguntando qual pedacinho de minha identidade era responsável pelo “ei, moço” equivocado.

              Algumas vezes, eu dizia para mim mesma que era por causa da minha altura e o modo automático que a maioria das pessoas associa altura com masculinidade. Outras, me perguntava se essa reação era provocada por minha voz grave, minha roupa andrógina ou meu cabelo curto.

              No entanto, sempre tive consciência de que minha raça e meu gênero desempenhavam um papel importante nesses “mal-entendidos”. Vivi tempo o bastante nesse mundo para perceber que raramente as mulheres negras têm pleno acesso à sua feminilidade.

              Não foi coincidência o fato de um cara branco qualquer em uma loja de conveniência achar perfeitamente normal perguntar para mim se eu era ou não uma mulher.

              Mpi / Getty Images

              A ex-escrava e abolicionista Sojourner Truth (1797–1883), originalmente Isabella Van Wagener.


              É possível que Sojourner Truth nunca tenho feito a famosa pergunta que atribuem a ela. Ex-escrava, Truth ficou conhecida por seu discurso inflamado na Convenção dos Direitos da Mulher em Ohio (EUA), em 1851.

              Segundo uma transcrição do discurso feita por Frances Dana Gage, ativista dos direitos da mulheres, e publicada no jornal “New York Independent”, em 1863, Truth várias vezes repete a pergunta retórica: E não sou uma mulher?

              No entanto, também há outra transcrição do discurso, escrita por Marius Robinson, repórter e amigo de Truth, em que a pergunta não aparece.

              Apesar de muitos historiadores acharem que a versão de Robinson é provavelmente a mais fiel, ela é a menos conhecida pelo público. Em vez disso, é a iteração ““E não sou uma mulher?” que muitos estudantes leem quando estudam pensamento feminista negro.

              A ideia de que mulheres negras não são femininas está enraizado na história dos EUA. “Se as mulheres negras são estereotipadas como inabaláveis nos EUA, nossa pesquisa demonstra que há outro mito intimamente ligado a essa ideia e que ainda persiste: o de que as mulheres negras são menos femininas do que outras mulheres e, na verdade, chegam a ser emasculadoras”, escreveram a jornalista Charisee Jones e a pesquisadora Kumea Shorter-Gooden em Shifting: The Double Lives of Black Women in America (Em Mutação: A Vida Dupla das Mulheres Negras na América, em tradução livre).

              “Esse mito era traduzido em personagens como Tia Jemina [personagem-símbolo de uma marca de produtos culinários nos EUA. A figura de Tia Jemina é baseada no estereótipo das mammys, escravas que trabalhavam como babás e empregadas domésticas para famílias brancas, principalmente no Sul dos Estados Unidos. Para efeitos de comparação, podemos fazer o paralelo com a personagem de Tia Nastácia na obra de Monteiro Lobato] e Sapphire [o estereótipo da mulher negra raivosa e castradora], depois evoluiu para o arquétipo da menina negra grosseira e atrevida, uma imagem onipresente na cultura popular (…) tais representações possuem um peso incomensurável na psiquê das mulheres negras, que em seu desejo de serem vistas como ‘damas’, para combater a noção de que são menos femininas, acabam adotando um modo de falar e um comportamento que não reflete quem realmente são.”

               Foto: Eduardo Munoz Alvarez/AFP

              Serena Williams representando a Seleção Americana, em Asheville, Carolina do Norte.


              Mulheres negras são geralmente vistas como possuidoras de atributos associados à masculinidade: somos “fortes”, “indestrutíveis”, “invulneráveis à dor”.

              Uma pesquisa realizada em 2014 pelo site de relacionamentos OkCupid sobre os hábitos de seus usuários revelou que 82% dos homens não negros tinham preconceito contra mulheres negras. Serena Williams (assim como sua irmã mais velha, Venus) já foi comparada com um homem e teve de aturar as polêmicas sobre seu incrível e belíssimo corpo durante quase toda a carreira. Leslie Jones foi alvo de insultos absurdos de cunho racista e sexista antes da estreia do filme Caça-Fantasmas. Uma funcionária pública da Virgínia Ocidental achou que não havia problemas em chamar a ex-primeira dama dos EUA Michelle Obama de “macaca de salto alto”. Uma mulher negra de 1,60m assustou tanto um homem branco (e bem mais alto) que acabou levando um tiro no rosto.

              Minha vida como uma mulher alta e de pele escura fez com que eu tivesse de enfrentar constantemente as noções de gênero imputadas a todas as mulheres negras, além de encarar o modo como internalizei muitas dessas ideias nefastas. Apesar de hoje poder dizer que exerço minha feminilidade de um modo muito menos dependente de validações externas, o caminho até essa convicção não foi nem um pouco fácil. Passei muito tempo lutando com a pergunta “E não sou uma mulher?” – não por incerteza minha, mas por causa da aparente certeza do resto do mundo.


              Nunca esquecerei a primeira vez em que fui confundida com um homem. Eu estava na Feira Estadual do Novo México e era recruta em treinamento de uma academia militar particular em Roswell, Novo México (EUA). Era nossa primeira folga – os cadetes podiam passar o dia inteiro fora do campus. Mesmo com a obrigatoriedade da utilização do uniforme, ainda seria um dia divertido.

              Passei muito tempo lutando com a pergunta “E não sou uma mulher?” – não por incerteza minha, mas por causa da aparente certeza do resto do mundo.

              Eu estava andando com Lauren, uma amiga minha bonita, de pele clara e mais baixa, e metade do time de basquetebol masculino estava na nossa cola, todos loucos para pegar o telefone de Lauren. Chegamos até a área da barraquinha do “Teste Sua Força”. Eu estava andando à frente, os caras ficaram para trás, flertando com minha amiga.

              “Pode vir, cavalheiro!”, gritou o atendente da barraca em minha direção, com uma voz que só posso descrever como a de um locutor de circo.

              Fiquei morta de vergonha, torcendo para os caras não terem ouvido. Mas as risadinhas abafadas atrás de mim acabaram com as minhas esperanças. O atendente, nervoso, pediu mil desculpas e me ofereceu uma “martelada” grátis. Acertei o grande botão escuro sem entusiasmo e, apesar de não ter chegado nem perto do “Megaforte”, o atendente me deu o primeiro prêmio – um cachorro de pelúcia de 1,20 metro.

              “É o uniforme”, disse para mim enquanto eu me afastava, com o cachorro embaixo do braço.

              É possível que dessa vez eu tenha sido confundida com um homem por causa do meu uniforme militar, quadradão e de corte reto. Mas, mesmo antes dessa experiência, sempre achei que minha feminilidade nunca foi algo claramente estabelecido.

              Se as mulheres eram (supostamente) alvo de todas as maldades do mundo, por que nunca me acompanharam até em casa após o baile da escola, como faziam com minhas amigas brancas no ensino médio? Por que me ensinaram a ser “durona” e me rotularam como “forte” antes mesmo de eu entrar no ensino fundamental? Na infância, eu não entendia isso. Não completamente, pelo menos.

              E as mulheres não precisam ser amazonas de pele escura (como eu) para terem de lidar com o policiamento de gênero. Em “Fome”, a mais recente autobiografia de Roxane Gay, a autora detalha as inúmeras vezes em que estranhos não a viam como mulher por causa do seu peso. E as mulheres negras trans ou “que parecem lésbicas” são as maiores vítimas de violência, incluindo o risco de morte, por causa do seu suposto gênero.

              Kean Collection / Getty Images

              A feminista, abolicionista e reformista social norte-americana Frances Dana Barker Gage (1808–1884), por volta de 1840.

              Ter sua feminilidade questionada e, posteriormente, desprezada é algo que Sojourner Truth conhecia muito bem. Segundo Nell Irvin Painter, historiadora da Universidade Princeton e autora do livro Sojourner Truth: A Life, A Symbol (Sojourner Truth: Uma Vida, Um Símbolo, em tradução livre), Sojourner nasceu no fim da década de 1790 no norte de Nova York, recebendo o nome de Isabella dos pais, James e Elizabeth Baumfree, dois escravos de Johannes Hardenbergh.

              Sua vida nunca desviou muito das crueldades flagrantes da escravidão na América: abuso sexual constante, péssimas condições de vida, separação familiar abrupta e arrasadora. Isabella ganhou sua liberdade em 1826 e alterou seu nome para Sojourner Truth em 1843.

              “Pensamos em Truth como uma presença natural e descomplicada em nossa vida como nação. Em vez de uma pessoa na história, ela funciona como um símbolo. Para apreciarmos o significado do símbolo – Mulher Negra Forte –, não precisamos saber quase nada da pessoa”, escreveu Painter. “Como abolicionista e feminista, ela usou seu corpo e sua mente com um único objetivo, representar fisicamente mulheres que tinham sido escravizadas. Num período em que a maioria dos americanos achava que os escravos eram todos homens e as mulheres eram todas brancas, Truth personificava um fato que ainda merece ser reiterado: entre os escravos, havia mulheres; entre as mulheres, havia negras.”

              A maior parte dos relatos sobre Truth que datam daquela época são descrições impressionadas dos seus atributos físicos. Para Harriet Beecher Stowe, autora de “A Cabana do Pai Tomás”, ela era a “Sibila Líbia”, uma referência à profetisa norte-africana pintada na Capela Sistina por Michelangelo. No seu prefácio ao discurso “E não sou uma mulher?”, Frances Dana Gage escreveu que Truth era uma “criatura estranha e maravilhosa”, com uma “constituição quase amazônica, chegando perto de 1,80 metro, cabeça erguida e olhos que cortavam as nuvens, como em um sonho”. A descrição de Gage ainda menciona o fato de Truth aparecer de braços nus, até os ombros, diante da multidão. Essa é a imagem de Truth que a maioria das crianças americanas verá durante as aulas do breve Mês da História Negra: uma mulher negra alta e de pele escura, mostrando os músculos como um halterofilista na praia. Seu corpo sendo um testamento ao modo como ela subvertia as noções tradicionais sobre feminilidade.


              Quando jogava basquete na faculdade, nos jogos fora de casa, quase sempre aparecia um babaca perguntando ao juiz se eu era realmente mulher, supondo em alto e bom som que eu tomava esteroides. Eu sabia que essas observações eram feitas para me desconcentrar e geralmente fingia não ouvi-las, mas a verdade era mais complicada. Isso me magoava, mas também me deixava confusa: eu jogava com mulheres brancas tão altas e fortes quanto eu. Por que esses caras não direcionavam seus insultos e esse policiamento da feminilidade alheia para elas? O que havia em meu corpo que atraía tanto escárnio e dúvida?

              “A sociedade continua receosa de qualquer tipo de força feminina, ainda preferindo e abraçando donzelas delicadas – um sentimento antiquado que limita todas as mulheres”, escreveu Tamara Winfrey-Harris, escritora e feminista negra, em The Sisters Are Alright: Changing the Broken Narrative of Black Women in America (As Irmãs Estão Bem: Mudando a Narrativa Deturpada de Mulheres Negras na América, em tradução livre). “Mas como o rosto da donzela ainda é visto como branco e feminino, isso torna-se um problema particularmente para mulheres negras. Enquanto a vulnerabilidade e a ternura forem a base do que é aceito como feminilidade (e continuarem sendo um requisito para que a vida da mulher tenha valor), mulheres que são enxergadas como sobrenaturalmente indestrutíveis por causa da sua raça não terão sua feminilidade reconhecida.”

              Mesmo tendo como inspiração artistas extremamente inovadoras como Grace Jones – exuberante em seus trajes que desafiavam as convenções de gênero –, eu ainda ficava receosa ao atravessar o campo minado da feminilidade. Quando era mais jovem, queria um corte pixie como o de Nia Long, mas ficava nervosa com um possível aumento no número de “ei, moço” que receberia. Ficava nervosa de ser encarada durante muito tempo durante meus alongamentos no basquete. Porra, até tinha vergonha do fato das iniciais do meu nome serem HE (ELE, em inglês). Gostaria de não ter passado tanto desconforto com a representação do meu gênero na época – além disso ter sido uma fonte significativa de angústia, perdi várias oportunidades de comprar smokings irados em brechós.

              Foto: By Bruce Baker, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons, dieses Bild wurde digital nachbearbeitet

              Eu tenho de fazer muito para “provar” que sou feminina e compensar minha “negritude” (manter o cabelo longo, a voz suave, usar roupas femininas), enquanto as mulheres brancas ou de pele mais clara possuem muito mais liberdade para experimentações. Diane Keaton e Cara Delevingne “brincam” com o estilo tomboy. Quando uma estrela do cinema branca adota um corte pixie ou mais curto, ela é gamine ou elegante. Claro, mulheres negras podem e adotam esse visuais e cortes de cabelo andróginos, mas eles são percebidos de uma maneira diferente em nossos corpos: elegante se transforma em militante, boyish vira másculo.

              A “negritude”, principalmente quando ligada ao corpo negro de uma mulher, é majoritariamente reconhecida como masculina. “Enquanto as mulheres brancas de classe média do período pré-Guerra Civil eram consideradas ‘anjos da casa’ – belas, devotas, castas e delicadas –, as mulheres negras eram encaradas como feras das plantations que não precisavam ter seus corpos, sensibilidades e virtudes protegidas. Apesar da economia americana do século 19, baseada na escravidão, ter dependido dessa distinção, essa visão bestial permaneceu muito tempo depois do fim da servidão”, escreveu Winfrey-Harris. Os pilares da feminilidade branca só se sustentam quando somos constantemente lembrados de sua sombra: a mulher negra forte e masculina.


              Os pilares da feminilidade branca só se sustentam quando somos constantemente lembrados de sua sombra: a mulher negra forte e masculina.

              A ausência mais marcante na versão de Robinson do discurso de Truth é a pergunta “E não sou uma mulher?”. Painter observou que, apesar de ser possível que Robinson não tenha prestado atenção à pergunta uma vez, é muito improvável que isso tenha acontecido quatro vezes (o número de vezes que ela é repetida na versão de Gage): “A interpretação de Gage do discurso de Truth é muito mais dramática do que o relato direto de Marius Robinson em 1851. Por meio da idealização e da elaboração, ela transforma os comentários de Truth em uma performance espetacular quatro vezes maior do que a versão dele.” Gage queria escrever algo dramático – não necessariamente relatar a verdade.

              Não foi Truth quem sentiu a necessidade de perguntar à multidão, majoritariamente branca, se ela era considerada uma mulher – foi Gage. Escrevendo para competir com Harriet Beecher Stowe e para promover sua própria causa, como defensora do direito das mulheres, ela criou a caricatura de Sojourner Truth que a maioria das pessoas conhece hoje. Incapaz de vincular um conceito de força às mulheres brancas, que eram o foco principal de sua luta, Gage apostou que o corpo negro e “forte” de Truth convenceria seus leitores de que as mulheres não eram tão delicadas assim, a ponto de não poderem compartilhar os direitos e privilégios dos homens. Ela precisava do símbolo de Sojourner Truth para ganhar essa batalha: um relato honesto levando em conta a complicada humanidade de Truth não serviria.


              Certa vez, quase briguei com um cara no bairro de Lower East Side, em Nova York, após ele me chamar de homem. Era 2014, sete anos após o atentado de 11/9. Eu e outra amiga estávamos saindo de um show burlesco em uma noite quente de verão. Um homem começou a nos seguir, berrando sobre sua destreza sexual à minha amiga, que o ignorava solenemente. Eu tinha certeza que ele perderia o interesse depois de um tempo, mas aquilo continuou por três quarteirões. Então parei e o encarei.

              “Olha, cara, ela não quer falar com você”, eu disse.

              Ele não tirou os olhos de mim. “Que porra, você é um homem?”, ele vociferou.

              “Isso, eu sou a porra de um homem”, respondi.

              E dei um tapa na cara dele.

              A última vez que eu tinha brigado com alguém tinha sido na quinta série, e aqui estava eu, estapeando um estranho no meio de Nova York.

              Passamos os próximos minutos discutindo, eu e o cara. Ele estava constrangido e queria brigar. Minha amiga tentava, sem muito sucesso, me tirar dali. Eventualmente, cada um seguiu o seu caminho, mas passei o resto da noite pensando sobre a pergunta do cara e a minha resposta. Fiquei me perguntando o porquê de eu assumir tão prontamente a identidade que o cara impôs a mim, o porquê de eu ter ficado tão irritada a ponto de agredi-lo fisicamente. A noite poderia ter acabado de uma maneira muito pior do que acabou. Não tinha mais como fingir que esse tipo de coisa não me afetava.

              No dia seguinte, trabalhei como voluntária em um evento beneficente sem fins lucrativos que ensinava autodefesa. Coincidentemente, neste ano o evento seria uma “maratona de socos” no Prospect Park: uma grande roda de pessoas, a maioria mulheres, socando o ar ritmadamente. Enquanto eu socava o ar, pensava sobre a noite anterior. Nos últimos sete anos, me identifiquei verbalmente como homem duas vezes. Na primeira vez, foi um equívoco. Mas, na última, foi porque eu sabia que o homem parecia não me ver de outra maneira. Por quanto tempo eu ainda teria de anular minha feminilidade apenas porque isso era algo que o mundo esperava de mim?


              Sojourner Truth não pôde opinar sobre o modo como sua feminilidade foi representada nos Estados Unidos. Ela acabou se tornando, em grande parte, um símbolo unidimensional no imaginário popular. Reimprimimos as palavras colocadas em sua boca por uma mulher branca ao lado de fotos de Truth em camisetas e bolsas. Alice Walker, Maya Angelou e Kerry Washington já leram versões do discurso de Gage, e o histórico texto de bell hooks (Gloria Jean Watkins) sobre feminismo intersecional apresenta o “E não sou uma mulher?” no seu início. Desvalorizamos o fato de uma ex-escrava analfabeta ter discursado por todo país em uma época em que até mesmo mulheres brancas enfrentavam obstáculos consideráveis para falar em público. Muitos não sabem que Truth foi a primeira mulher negra a ganhar um processo contra um homem branco (quando seu filho foi vendido ilegalmente de um Estado para o outro) em 1828. Em vez disso, preferimos ficar repetindo a velha pergunta.

              Painter apurou que, apesar de sua pesquisa considerável e de sua biografia de Truth, a maioria das pessoas, incluindo os seus estudantes em Princeton, preferem a Sojourner Truth criada por Frances Dana Gage. Apesar da pesquisa de Painter ter revelado as incongruências da versão de Gage – o tempo passado entre o evento e o relato, o dialeto inadequado, a clara agenda de Gage por causa do seu trabalho para o direito das mulheres –, a maioria das pessoas ainda acredita nessa versão. A maioria prefere acreditar em uma Truth que continua sendo gigantesca, masculinizada, imutável.

              Claro, recompor fatos históricos de uma era passada será sempre difícil. O livro The Narrative of Sojourner Truth (A Narrativa de Sojourner Truth, em tradução livre) oferece um vislumbre da complexidade dessa mulher magnífica, mas como ele não foi escrito por Truth (ela narrou a história para Olive Gilbert), não sabemos o que foi omitido, o que foi fantasiado e objeto de “sensacionalização” para o público branco.

              Ao contrário de Truth, vivo em um mundo onde posso moldar minha própria história – mesmo com a intromissão do mundo exterior. E, por meio de uma mistura de introspecção feminista e muitas aulas de dança burlesca, foi o que eu fiz. Como mulher negra, o mundo raramente reconhecerá minha complexidade, mas eu não espero mais por isso. Após quase uma década de preocupação e desconstrução das narrativas racistas daqueles à minha volta sobre minha feminilidade, comecei a reivindicar o que era meu desde o início. Sem precisar fazer nenhuma pergunta. ●

              Tags: feminilidadeMulher Negra
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              • A coluna NOSSAS HISTÓRIAS desta quarta-feira vem com a assinatura da historiadora Iracélli da Cruz Alves! O tema “Mulheres negras, política e cultura do cancelamento no Brasil republicano” é abordado no artigo e no vídeo nos quais ela oferece reflexões a partir de registros da atuação de mulheres negras integrantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na década de 1940! Confira um trecho: “O que essas mulheres têm em comum? Todas eram comunistas, trabalhadoras e muito provavelmente negras, como é perceptível nas poucas imagens que até hoje encontrei. Além disso, não podemos esquecer que a classe trabalhadora brasileira tem sido majoritariamente negra, o que aumenta a probabilidade de essa pressuposição fazer sentido para os casos em que não acessei registros fotográficos. Outro ponto em comum em suas trajetórias é que todas participaram ativamente da vida política do país em meados do século XX, atuando significativamente no partido no qual escolheram militar. No entanto, foram praticamente esquecidas (ou silenciadas?) tanto pela historiografia política do Brasil quanto pelas narrativas históricas sobre o PCB. Os nomes delas, na maioria das vezes, nem sequer são citados.” Leia todo o artigo no Geledés: https://www.geledes.org.br/mulheres-negras-politica-e-cultura-do-cancelamento-no-brasil-republicano/ Veja o vídeo no Acervo Cultne: https://youtu.be/pS35-3RuNMc
              • Já que o mundo está em medida de contenção social, acredito estar diante de um dos maiores desafios que o ser humano possa receber da vida, que é o de ter a oportunidade de ficar sozinho e explorar a sua consciência, conhecer quem é essa pessoa que cohabita em meu corpo, ou seja tentar descobrir quem “eu dentro de mim”. Leia o Guest Post de Tatiane Cristina Nicomedio dos Santos em: www.geledes.org.br
              • Enfermeira Monica Calazans, primeira pessoa vacinada em território nacional
              • "Escolhi parafrasear no título do presente guest post a escritora brasileira, Conceição Evaristo, que constrói contos e poemas reveladores da condição da população negra no país. A intelectual operaciona a categoria de “escrevivência”, através de uma escrita que narra o cotidiano, as lembranças e as experiências do outro, mas sobretudo, a sua própria, propagando os sentimentos, as lutas, as alegrias e resistências de um povo cujas vozes são silenciadas." Leia o Guest Post de Ana Paula Batista da Silva Cruz em: www.geledes.org.br
              • ✊🏾 1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra ✊🏾 Está disponível mais uma sala da Exposição “20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra” no Google Arts & Culture! Link: https://artsandculture.google.com/culturalinstitute/beta/u/4/exhibit/1960-1970-grupo-palmares-de-porto-alegre-e-a-afirma%C3%A7%C3%A3o-do-dia-da-consci%C3%AAncia-negra/tgLSJakjmcizKA 🙌🏿 Esta sala é especialmente dedicada à movimentação do Grupo Palmares em Porto Alegre, fundado em 1971, afirmando o Vinte de Novembro como Dia da Consciência Negra. Em 2021, o Vinte completa 50 anos! Conecte-se ao compromisso de ativistas negros e negras gaúchas em defesa de uma história justa sobre as lutas negras por liberdade por meio de depoimentos, fotografias, poemas, anotações, cartas, entre outros documentos. Vamos junt@s! 🖤 O material pode ser acessado em português e inglês e é mais um resultado da parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs(@historiadorxsnegrxs , Geledés Instituto da Mulher Nega e o Acervo Cultne! (@cultne) 🎉 Ao longo de todo 2021, muitas outras “Nossas Histórias” sobre vidas, lutas e saberes da gente negra serão contadas em salas de exposições virtuais!
              • "A história do indigenismo no século XIX tem importantes pontos de conexão com a história do tráfico escravista. A investigação dessas conexões permite compreender como possibilidades de branqueamento foram projetadas na nação brasileira, para além da mais conhecida: a imigração europeia ocorrida entre o último quartel do século XIX e 1930." Leia o artigo do historiador Samuel Rocha Ferreira publicado na coluna “Nossas Histórias” **A coluna “Nossas Histórias” é uma realização da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros em parceira com o Portal Geledés e o Acervo Cultne.
              • "Afirmar que este ano foi ganho para a EDUCAÇÃO parece beirar à cegueira. Escolas fechadas, estudantes, professores, gestores todos os servidores em casa e sem aulas presenciais." Leia o Guest Post de Jocivaldo dos Anjos em: www.geledes.org.br
              • Territórios negros e periféricos no enfrentamento à pandemia da COVID-19: um estudo sobre as ações desenvolvidas na região metropololitana de São Paulo Por compreender a importância das diversas iniciativas realizadas para o enfrentamento da Covid-19, Geledés Instituto da Mulher Negra, Rede Conhecimento Social e um grupo de coletivos e movimentos sociais realizaram uma pesquisa sobre as formas de atuação e enfrentamento à pandemia da COVID-19 protagonizadas pela sociedade civil na região metropolitana de São Paulo, de forma a identificar as experiências, as problemáticas enfrentadas e os desafios para a continuidade das iniciativas. Para saber mais acesse www.geledes.org.br
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              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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