Delegação de refugiados formada por atletas imigrantes estreia no Rio

Eles vão competir pela bandeira olímpica e não pela de seus países.
Saiba mais sobre os dez atletas dessa delegação.

Por Marcos Uchôa, do Jornal Hoje

Falta uma semana para o começo da Olimpíada do Rio. Na próxima sexta-feira (5), tem abertura no Maracanã e o Rio de Janeiro já está no clima dos jogos. Mais 30 voos chegam nesta sexta (29) trazendo atletas de várias partes do mundo. Entre eles, estava uma equipe muito especial: a de atletas refugiados que vão disputar atletismo.

A segunda metade da delegação de refugiados chegou nesta sexta. São cinco atletas, todos corredores. Os três homens e as duas mulheres só viraram atletas no último ano. Eles são do Sudão do Sul, mas fugiram ainda crianças de uma longa guerra de independência, seguida de uma guerra civil que ainda não acabou.

As duas atletas, Anjelina e Rose, fazem coro ao dizer como é especial para elas poder participar de uma Olimpíada e falam também que querem fazer com que o mundo se sensibilize com o drama dos refugiados. São 21 milhões no mundo todo.

Eles não têm casa, não têm mais país, não têm hino, não têm bandeira, mas ao virarem atletas uma porta se abriu para eles nessa Olimpíada, embora a presença deles no Rio tenha pouco a ver com o esporte, e mais algo simbólico, político.

O Comitê Olímpico Internacional viu uma oportunidade de fazer um gesto humanitário, que mostrasse um lado positivo do esporte. Apenas um, da delegação total de dez atletas, teria índice para participar dos jogos. Pela chegada deles, cercados por tantos jornalistas, isso foi um sucesso. Como refugiados, eles foram sempre ignorados. Como atletas olímpicos, eles vão receber, pelo menos, durante esse mês, um pouco de atenção.

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