“Desfazenda – me enterrem fora desse lugar”, do grupo O Bonde, estreia no Palco Virtual, do Itaú Cultural

As personagens 12, 13, 23 e 40 são quatro pessoas pretas salvas da guerra por um Padre Branco quando crianças. Desde então elas vivem na fazenda deste Padre, cuidando das tarefas diárias, supervisionadas por Zero, figura enigmática, central e onipresente, embora sempre ausente. O Padre nunca sai da capela, a guerra nunca atingiu a Fazenda e quando os porquês são questionados, o sino toca e lembra que é hora da oração ou do trabalho. Até que um estranho vulto chega à Fazenda e muda os ventos, o mudo silêncio é quebrado e de dentro da capela o segredo é revelado.

Este é o enredo de “Desfazenda – me enterrem fora desse lugar”, peça-filme que estreiano dia 25 de junho de 2021, no Itaú Cultural,montagem do grupo O Bonde, com dramaturgia de Lucas Moura, baseado no texto original “Como criar um corpo negro sem órgãos”.  São variados os ineditismos desta montagem. É a primeira direção de Roberta Estrela D’Alva fora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, coletivo que criou uma linguagem própria, o teatro hip-hop e, com este espetáculo, O Bonde inicia sua trajetória no teatro adulto, visto que foi com um prestigiado infantil-preto, “Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus“, que a companhia foi (re)conhecida em sua trajetória. 

As sessões na programação Palco Virtual, do Itaú Cultural, são nos dias 25 e 26 de junho às 20h e no dia 27, às 19h, gratuitas, com ingresso pela Sympla. A peça – filme ganha outra temporada, no canal do YouTube do grupo O Bonde no período de 28 de junho a 14 de julho, também com acesso livre. 

Spoken word, a poesia falada

Literalmente “palavra-falada”, ou conceitualmente “poesia falada”, spoken word é o nome dado a uma forma de performance na qual as pessoas recitam textos no contexto da música, literatura, artes plásticas ou cênicas. Desfazenda – me enterrem fora desse lugar, lança mão dessalinguagem em uma pesquisa onde a palavra tem papel fundamental: pulsa com os atores evocando uma “fala percussiva” que traz à cena uma batida constante, compassada, um ritmo musical aos diálogos e à narrativa. Para levar esta experiência aos palcos (e às telas) os atores Ailton Barros, Filipe Celestino, Marina Esteves e Jhonny Salaberg (integrantes d’O Bonde) – além das vozes das convidadas Grace Passô e Negra Rosa – fizeram a filmagem no Teatro Santa Cruz, embasados por ensaios anteriores virtuais e presenciais.

Quem faz a direção musical é a atriz, compositora e DJ Dani Nega que tem uma parceria artística de longa data com Roberta Estrela D’Alva, com quem divide a apresentação de Slams – batalhas de poesia falada que viraram febre em todo Brasil nos últimos anos. Juntamente com o DJ Eugênio Lima, Roberta e Dani Nega receberam em 2020 o Prêmio Shell de Melhor Música pelo espetáculo Terror e Miséria no Terceiro Milênio – Improvisando Utopias

Camadas

Desfazenda é uma peça-filme com elementos do teatro e do cinema. O processo envolveu a adaptação do texto original e sua transformação em um roteiro para a encenação. Desfazenda – me enterrem fora desse lugar traz muitas camadas que falam do nosso agora, com uma forte (ainda que não explícita) presença do presente, por meio de referências a episódios recentes, como o assassinato de George Floyd, do segurança João Alberto no supermercado Carrefour, o colapso da saúde em Manaus. Entretanto, ela é atemporal, não é datada.

Encontros virtuais e ao vivo | convidades

Estão programados também três encontros virtuais e ao vivo, ao término de cada dia de exibição dentro da programação on-line do Itaú Cultural, para repercutir os temas abordados na peça-filme e relacioná-los às atualidades urgentes da nossa sociedade. Além dos membros d’O Bonde, da diretora Roberta Estrela D’Alva e do dramaturgo Lucas Moura, participam os convidados: Daniel Veiga (dramaturgo, roteirista e ator) e Mariana Queen (jornalista e pesquisadora), no dia 25 de junho, amilton de azevedo (artista-pesquisador, crítico e professor de teatro) e Luz Ribeiro (pedagoga, educadora física, aspirante a atriz, performer e poeta), em 26 de junho e Luh Maza (autora, diretora e atriz) e Ellen Oléria (musicista e compositora), em 27 de junho

Potencializações

O Bonde começou em 2017 com uma relação muito íntima com a palavra, com os griôs, que na tradição africana, são os guardiões da memória, da história, dos mitos e costumes que seus povos transmitem oralmente. Nada mais natural que trazer a palavra à frente da cena no primeiro trabalho adulto do grupo. E foi esta experiência que fez com que O Bonde fizesse o convite para que Roberta assumisse a direção do espetáculo. A atriz, MC, pesquisadora, diretora e roteirista foi quem trouxe, junto com o coletivo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, o SLAM, movimento de batalhas de poesia falada, para o Brasil, em 2008.

Em Desfazenda, para que a mensagem e a palavra fossem transmitidas de maneira mais límpida ao público, foi preciso incorporar as restrições que um trabalho em tempos pandêmicos traz. Poucos elementos em cena, uso inteligente da iluminação, provocar o esquisito. A dramaturgia de Lucas Moura também ficou mais enxuta – para incluir o ritmo do spoken word e potencializar o lugar da palavra. De 70 páginas, o texto foi para 30.

Também foi preciso adaptar a linguagem, já que o projeto inicial previa apresentações presenciais. Recriou-se o espetáculo pensando na câmera. Captar a vibração da poesia falada e alçar a palavra ao protagonismo. Trazer para a cena o microfone e o pedestal como elementos que contribuem para a criação de um efeito de distanciamento épico e não como mais um equipamento utilitário, mas sim um ponto de força para explicitar ainda mais a importância da palavra.

Vale enfatizar o retiro realizado em Caieiras pelos atores e direção – seguindo todos os protocolos de saúde e segurança. O uso do spoken word exige um tempo exato de respiração, da batida e da resposta da palavra. Apenas com ensaios virtuais não se alcançaria um nível de excelência e precisão do jogo cênico. Para sentir a respiração do companheiro, naturalizar o movimento, para haver rigor, intensidade: dessas necessidades nasceram os ensaios presenciais, que foram determinantes para o objetivo de inserir o spoken word no espetáculo.

50 meninos negros: da tese de doutorado ao filme e à peça

Desfazenda – me enterrem fora desse lugar é livremente inspirado em uma história real, descrita no curta-documentário “Menino 23”, de Belisario Franca, que parte da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo. 

Este assunto foi tratado pelo pesquisador Sidney Aguilar em sua tese de doutorado “Educação, autoritarismo e eugenia = exploração do trabalho e violência à infância desamparada no Brasil (1930-1945)”. No texto, o historiador relata sobre os 50 meninos negros levados de um orfanato no Rio de Janeiro para uma fazenda – aquela onde os tijolos foram encontrados – e submetidos a trabalhos forçados, isolamento social e castigos físicos por três irmãos que faziam parte da Ação Integralista Brasileira, partido de extrema direita de ideário fascista e nazista. 

Para escrever Desfazenda, Lucas Moura utilizou diversas influências, além do documentário “Menino 23” como a ideia de “dupla consciência” do sociólogo norte-americano W.E.B. Du Bois, textos de Frantz Fanon, Aimé Cesaire, Michel Foucault, Gilles Deleuze e André Lepecki. Dentre as referências utilizadas na pesquisa para a encenação estão Grada Kilomba, Antonio Obá, Mohau Modisakeng, Spike Lee, dentre outros.

Desfazenda, em seu estofo, carrega uma colagem de pesquisas (ou, para usar um termo do hip-hop, sampleamento). Se o assunto é bastante complexo e o discurso é potente e ácido, o spoken word faz com que a mensagem artística seja poética, incisiva e cirúrgica.

Os personagens e a relação com o corpo e a subjetividade negra

Na fazenda onde estão os personagens 12, 23, 13 e 40, há uma capela e um padre que, ainda que não apareça, se faz presente por meio da personagem Zero, portador das ordens, mandos e encaminhamentos desse padre. E é na capela que acontece o fato que muda a perspectiva de todos ali, ao se depararem com o processo de “re-verem-se”, tirarem os seus próprios véus e enxergarem o mundo (e a liberdade) de uma outra forma.

Enquanto buscam entender a situação na qual se encontram, em meio às memórias, as personagens apresentam problemáticas que costumam ser comuns no processo de entenderem-se como pessoas negras no Brasil: a assimilação do ideário do embranquecimento, a busca de autoestima e autoaceitação, a falsa promessa de um dia pertencer igualitariamente ao “mundo dos brancos”, a nascente pulsão de revolta contra conceitos estabelecidos e restrições impostas, além das questões imbricadas de gênero e raça. 

Em seu segundo espetáculo, o primeiro adulto, O Bonde se propõe a investigar o processo de descobrir-se uma pessoa negra em um país que têm todas as suas relações eivadas pelo ideário escravocrata, pelas mazelas dessas relações e o que isso significa em históricos sociais e culturais. Surge assim um universo de memórias e revelações que trazem menos respostas do que provocam inquietações e questionamentos.

O ritmo e a poesia

Assim como Roberta, os integrantes d’O Bonde e demais atores envolvidos em todo este processo, a presença de Dani Nega trouxe ainda mais força à Desfazenda. A atriz, MC, compositora e ativista do movimento negro e LGBTQI+ – que vem se destacado no cenário artístico por sua mescla de suavidade, ironia e avidez – é diretora musical do espetáculo e criou todas as batidas, trilhas e paisagens sonoras, além de duas músicas compostas originalmente para a peça-filme.

Dani é uma das poucas mulheres no Brasil a atuar como “beatmaker” (ou seja, criar as próprias batidas, papel constantemente delegado aos homens). Em Desfazenda ela trouxe a potência e o ritmo do hip-hop para a cena, ajudando a criar a poesia do espetáculo e enfatizar o discurso.

Ficha técnica

Desfazenda – me enterrem fora desse lugar

Direção: Roberta Estrela D’Alva

Dramaturgia: Lucas Moura

Direção Musical: Dani Nega

Elenco: Ailton Barros, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves

Vozes Mãe e Criança: Grace Passô e Negra Rosa

Direção de Imagem e Montagem: Gabriela Miranda e Matheus Brant

Direção de Fotografia: Matheus Brant

Consultoria Artística: Daniel Lima

Som direto: Ruben Vals

Treinamento e desenho de spoken word: Roberta Estrela D’Alva

Produção Musical: Dani Nega 

Músicas “Saci” e “Tocar o Gado”: Dani Nega e Lucas Moura

Figurino: Ailton Barros

Desenvolvimento de figurino: Leonardo Carvalho

Operação de câmera e Efeitos óticos: Isadora Brant

Design Gráfico: Tide Gugliano

Fotos: David Costa, Isadora Brant, José de Holanda e Tide Gugliano

Legendas: Francisco Grasso 

Desenho de Luz: Matheus Brant

Operação de Luz: Gabriele Souza

Técnica de iluminação e traquitanas: Giovanna Kelly

Produção: Corpo Rastreado – David Costa, Gisely Alves e Julia Tavares

Assessoria de Imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Carol Zeferino e Daniele Valério

Realização: O Bonde

Dramaturgia livremente inspirada no filme “Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil” de Belisario Franca

Sinopse:

Segunda montagem d’O Bonde e primeiro espetáculo adulto do coletivo teatral paulista, a peça-filme Desfazenda – me enterrem fora desse lugar concentra sua ação na história dos personagens 12, 13, 23 e 40, pessoas pretas que quando crianças foram salvas da guerra por um padre branco, e vivem numa fazenda, cuidando das tarefas diárias, supervisionadas por Zero. O padre nunca sai da capela, a guerra nunca atingiu a Fazenda, e sempre que os porquês são questionados, o sino soa e tudo volta a ser como antes (quase sempre). É a primeira direção da Roberta Estrela D’Alva fora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e a direção musical é da atriz, compositora e DJ Dani Nega. 

ENCONTROS

Daniel Veiga e Mariana Queen – 25/06

Daniel Veiga é dramaturgo, roteirista e ator. Docente de Dramaturgia da SP Escola de Teatro entre 2019 e 2020, mesmo curso onde se formou em 2016, também passou pelos Núcleos de Dramaturgia da ELT em Santo André e do SESI em São Paulo. Acaba de se formar pelo Roteiraria. Em 2020 escreveu o roteiro para a Ocupação Lima Duarte pelo Itaú Cultural. Sua série TORMENTA foi contemplada em primeiro lugar pelo ProAC Desenvolvimento de Séries e seu longa TERRA DE SANGUE ganhou o Prêmio Novos Roteiros das Organização Ibero-Americanas. Como ator ganhou o Kikito no Festival de Cinema de Gramado e o Araibu no IV Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe pelo curta ‘Você Tem Olhos Tristes’ de Diogo Leite e participou do seriado 3% da Netflix. No teatro, dirigiu entre 2009 e 2016 e seu texto Da Mais Bela que tive ganhou Menção Honrosa no Prêmio Cidade de Belo Horizonte em 2013.”

Mariana Queen Nwabasili é jornalista e pesquisadora. Mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela USP, onde também se graduou em Jornalismo, e bolsista do Projeto Paradiso no Master em Curadoria Cinematográfica (2020-2021) da Universidade do País Basco (EHU-UPV) organizado pela Elías Querejeta Zine Eskola (EQZE) na Espanha. Atua como pesquisadora e assistente de direção na Pé no Mundo Cia de Dança. Pesquisa relações, representações, recepções e identidades de gênero, raça e classe no audiovisual. Já participou como curadora, jurada ou debatedora nas 29º e 31° edições do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, na Mostra Melhores Minutos 2019, no Festival Mix Brasil 2019, no É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários 2019, na 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, entre outros.

amilton de azevedo e Luz Ribeiro – 26/06

amilton de azevedo é artista-pesquisador, crítico e professor de teatro. é mestre em artes da cena, especialista em direção teatral e bacharel em teatro pela Escola Superior de Artes Célia Helena, onde lecionou entre 2016 e 2019. criador da plataforma ruína acesa, também escreveu para a Folha de S. Paulo e para festivais como o MIRADA e a MITsp. membro da seção brasileira da IACT/AICT (Associação Internacional de Críticos de Teatro). acredita que a crítica é poética e deslocamento; provocadora cúmplice da obra e convite ao teatro.

Luz Ribeiro, é paulistana, pedagoga, educadora física, aspirante a atriz, performer e poeta. Autora do livro independente, eterno contínuo (2013) lançado pelo selo do burro, tem poesias publicadas nas antologias:  antologia do burro (2012); o pequeno livro sagrado do menor slam do mundo (2012); Antologia Poetas do Sarau Suburbano Vol II (2013); Sobrenome Liberdade Antes de ser um Manifesto (2013); PRETEXTOS DE MULHERES NEGRAS (2013), UMA VEZ POETAS AMBULANTES… (2013); SLAM DA GUILHERMINA (2014); SLAM DA GUILHERMINA II (2016); SLAM DO GRITO (2016). É uma das idealizadoras dos grupos e/ou coletivos: Poetas Ambulantes, Slam do Treze, Luz, Flores e Peixes, CIA Sóis de Teatro, Poesias Bacantes, Em Legítima Defesa e Slam das Minas. Acredita na arte como libertação e na poesia como antídoto para a invisibilidade.

Luh Maza e Ellen Oléria – 27/06 

Luh Maza é autora, diretora e atriz. Suas peças estão publicadas na coleção Primeiras Obras (Imprensa Oficial de SP, 2009), no livro Teatro (Chiado Editora – Lisboa, 2015) e na antologia Dramaturgia Negra (Funarte, 2019). Colaborou com grupos como Satyros e Coletivo Negro. Entre seus espetáculos destacam-se “Carne Viva” (2015) produzido em Portugal, “Kiwi” (2016), ganhador do Prêmio Aplauso Brasil de Teatro, e “Transtopia” (2019) no Theatro Municipal de São Paulo. Escreveu para a série “Sessão de Terapia” (Globoplay/GNT, 2019) e desenvolveu projetos inéditos para Globoplay, Netflix e HBO. Roteirizou o filme “Trinta e Cinco” (Young & Rubicam/Fauna, 2019) que recebeu o troféu de bronze de Melhor Roteiro no festival El Ojo de Iberoamérica na Argentina, o prêmio Inclusive and Creative Awards Campaign nos Estados Unidos e foi top 5 no Berlin Commercial na Alemanha. Como curadora, já colaborou com festivais e instituições como Cultura Inglesa Festival, FRAPA, SESI Paraná, SESC Rio de Janeiro e as prefeituras de São Paulo e Curitiba. Escreveu críticas e artigos relacionados à arte e cultura publicados na Folha de S. Paulo, Revista Cult, UOL, Yahoo! Brasil, entre outros.

Ellen Oléria, é compositora brasileira e está comemorando 21 anos de carreira e prêmios incríveis em festivais de música e quatro álbuns lançados até agora. Em sua última turnê, ela se apresentou em cidades de norte a sul do Brasil e também para públicos na Espanha, França, Angola, Estados Unidos, Inglaterra, Rússia, Japão e Taiwan. Com o espetáculo “Afrofuturista”, a artista misturou com maestria ritmos brasileiros como samba, forró, carimbó, afoxé, maracatu com tons e arranjos contemporâneos que remetem a uma música urbana. Da poesia de rua e linguagem hip-hop à uma banda com performance jazzística, a cantora apresenta traços modernos que renovam a Música Popular Brasileira (MPB). O repertório de Ellen Oléria deslumbra o público tanto com composições próprias quanto com obras de grandes nomes da música brasileira despertando lugares de memórias e de pertencimento.

Serviço

Desfazenda – me enterrem fora desse lugar

Itaú Cultural

Dias 25, 26 e 27 de junho de 2021

Sexta e sábado às 20h, domingo às 19h

Capacidade: 270 pessoas

Duração total: 70 minutos

Classificação Indicativa: 12 anos

Grátis. Pela plataforma Zoom. Ingressos via Sympla.

Com interpretação em Libras.

Mais informações em: www.itaucultural.org.br

Desfazenda – me enterrem fora desse lugar

YouTube – canal do grupo O Bonde

De 28 de junho a 14 de julho de 2021, em sessões diárias, sempre às 20h.

Duração total: 70 minutos

Classificação Indicativa: 12 anos

Grátis. 

Mais informações nas redes sociais d’O Bonde:

Facebook.com/coletivoobonde

Instagram @0__bonde

** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 

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