Disney enfrenta acusações de racismo graças a marketing do filme

Os fãs da Disney não curtiram muito um pedaço de merchandising específico conectado a Moana: Um Mar de Aventuras, animação vindoura do estúdio.

Em artigo publicado no site io9, vários fãs reclamaram da fantasia de Halloween lançada pelas lojas da Disney, inspirada no deus Maui, interpretado por Dwayne Johnson no filme. As tatuagens pelo corpo e a saia de folhas do personagem são replicadas na fantasia… mas sua cor de pele também.

O produto foi considerado ofensivo porque incentiva pessoas com um tom de pele mais claro a se vestirem como Maui e, basicamente, fazerem o terrível “blackface” (quando pessoas brancas se caracterizam como personagens ou pessoas negras).

Visto que Moana terá a primeira princesa polinésia da Disney e encontrou um jeito de escalar um elenco etnicamente correto, é difícil imaginar que a Disney tenha errado no lançamento desse produto de propósito – mas vale apontar mesmo assim.

O estúdio ainda não respondeu às reclamações. Veja uma foto da fantasia abaixo.

fantasia-maui

Confira o novo trailer da animação

YouTube video

Moana (dublada pela estreante Auli’i Cravalho of Oahu, de 14 anos) conta a história de uma brilhante adolescente que parte em uma ousada missão no mar para concluir a jornada inacabada de seus ancestrais. Ela encontra Maui, um semideus que já foi muito poderoso (voz de Dwayne Johnson) e, juntos, eles atravessam o mar aberto em uma viagem cheia de ação.

Os diretores John Musker, Ron Clements (A Pequena Sereia, A Princesa e o Sapo, Aladdin) assumem o longa animado, que ainda tem a cantora Nicole Scherzinger no elenco de vozes como a mãe de Moana.

A trilha sonora ficou a cargo do ganhador do Tony Lin-Manuel Miranda, do compositor vencedor do Grammy Mark Mancina (Velocidade Máxima, Tarzan, O Rei Leão) e do músico Opetaia Foa’i.

Moana: Um Mar de Aventuras chega ao Brasil em 5 de janeiro de 2017.

+ sobre o tema

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...

para lembrar

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...
spot_imgspot_img

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro no pé. Ou melhor: é uma carga redobrada de combustível para fazer a máquina do racismo funcionar....

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a categoria racial coloured, mestiços que não eram nem brancos nem negros. Na prática, não tinham...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira (27) habeas corpus ao policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, réu por assassinato de Guilherme Dias...