Diversidade étnica e religiosa na causa dos conflitos em África

A diversidade étnica e religiosa em alguns países africanos tem sido o factor fundamental para o surgimento de conflitos e tensões internas, afirmou sábado, em Windhoek, capital da Namíbia, o secretário Geral do MPLA, Julião Mateus Paulo” Dino Matross”.

O politico, que discursava hoje na reunião do núcleo africano da Internacional Socialista, que decorre desde 29 do mês em curso em Windhoek, sublinhou que esta conclusão é evidente se tivermos em conta que alguns movimentos rebeldes são por norma criados e definidos em termos étnicos e religiosos.

A preponderância de conflitos está igualmente relacionada com a partilha injusta das riquezas naturais, com altos níveis de pobreza, colapso das instituições políticas e dependência económica dos recursos naturais, disse.

Muitos destes conflitos tendem alastrar-se para os outros países vizinhos, promovendo a disseminação de armamento, o fluxo migratório, o mercado negro e o terrorismo, pondo em perigo a segurança, a estabilidade regional e mundial.

Julião Paulo” Dino Matross” explicou que muitos dos conflitos existentes em África também são, em boa verdade, instigados e apoiados pelas potências ocidentais, devido a sua política desmedida para criar zonas de influência e, sobretudo, na procura dos recursos naturais estratégicos que abundam em vários países africanos.

A paz não significa apenas ausência de guerra, conflitos e tensões, mas uma condição de vida em sociedade, na qual não exista instabilidade e que se proporcionam ampla liberdades e garantias que permitam o desenvolvimento das potencialidades humanas.

Adiantou que a preservação deste bem só é possível quando existe vontade política das partes em conflito, de resolver as suas diferenças.

O encontro, que terminou sábado, contou com 40 agremiações políticas africanas está analisar questões como Paz e a resolução dos conflitos no continente africano, crise politica que afecta alguns países de Africa e no médio oriente, bem como assuntos ligado a boa governação no continente berço e as eleições previstas para 2011 e 2012 em 18 países africanos.

Fonte: Angola Press

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