Djamila Ribeiro lança livro “O que é Lugar de Fala” nessa terça-feira em São Paulo

Nessa terça feira, 14, será lançado em São Paulo, na Casa do Baixo Augusta, o livro “O que é Lugar de Fala”, escrito pela Mestre em Filosofia Política e Feminista Negra, Djamila Ribeiro. O livro é o primeiro da coleção “Feminismos Plurais”, que, a preço acessível e linguagem didática, visa trazer conceitos e autoras importantes para o debate contemporâneo. A coleção carrega o selo do Just e do Grupo Editorial Letramento.

Do Justificando 

São muitas novidades e atrações no lançamento de um dos livros mais aguardados no ano. As 100 primeiras pessoas que chegarem ganham o livro, em um oferecimento da parceira Lola Cosmetics. A sessão de autógrafos com a autora é das 19h às 22h, com buffet nigeriano – o Mama Afrikaans Igbo Plate.

Depois de tudo isso, tem festa, porque obra como essa é para se comemorar sempre! Uma honra para o Justificando participar desse livro e coleção tão importantes e será um prazer enorme contar com sua presença.

Reprodução/O que é Lugar de Fala

Sobre o livro

Reconhecendo a importância do reconhecimento da multiplicidade de vozes, nasce a coleção Feminismos Plurais, parceria da Editora Letramento com o Justificando. Organizada por Djamila Ribeiro, a coleção visa abordar diversos aspectos e perspectivas dos feminismos, tendo como pilar principal mulheres negras e indígenas e homens negros como sujeitos políticos. Comumente, esses sujeitos são tratados como implícitos ou relegados a condição de “mero recorte” dentro de uma história única e excludente. Feminismos Plurais segue a responsabilidade histórica de romper silêncios.

A coleção surge com o primeiro título “O que é lugar de fala?”, escrito pela própria organizadora. A obra trata do conceito que muito tem sido falado  e muitas polêmicas acerca do tema têm surgido. Fazendo o questionamento de quem tem direito à voz numa sociedade que tem como norma a branquitude, masculinidade e heterossexualidade, o conceito se faz importante para desestabilizar as normas vigentes e trazer a importância de se pensar no rompimento de uma voz única com o objetivo de propiciar uma multiplicidade de vozes.

Partindo de obras de feministas negras como Patricia Hill CollinsGrada KilombaLélia GonzalezLuiza BairrosSueli Carneiro, o livro aborda, pela perspectiva do feminismo negro, a urgência pela quebra dos silêncios instituídos explicando  didaticamente o que é conceito ao mesmo tempo em que traz ao conhecimento do público produções intelectuais de mulheres negras ao longo da história. Pensar outros lugares de fala passa pela importância de se trazer outras perspectivas que rompam com a história única.

Informações:

Data: 14 de novembro, terça feira.

Local: Casa do Baixo Augusta [Rua Da Consolação esquina com a Rua Rêgo Freitas, Consolação, São Paulo – SP].

Horário: Das 19 às 22h sessão de autógrafos; das 22 às 24h festa.

Veja o evento no Facebook.

+ sobre o tema

Racismo científico, definindo humanidade de negras e negros

Esse artigo foi pensado para iniciar um diálogo sobre...

“Pérola Negra: Ruth de Souza” traça panorama da carreira da atriz

Mostra que entra em cartaz no CCBB traz 25...

Mylene Pereira Ramos: a juíza que defende maior diversidade na magistratura

“Em nossa sociedade, fatores como raça e condição social,...

para lembrar

Jovem preta é afastada de bebê após nascimento em maternidade de Florianópolis

Manifestantes fizeram um ato na tarde desta sexta-feira (30),...

Discriminação é comum, porém velada, dizem negras desempregadas

Para atendente, oportunidades de emprego são maiores para os...

Eu, mulher, psicóloga e negra

Quando nossa comissão editorial resolveu ouvir psicólogos negros, para...
spot_imgspot_img

Ela me largou

Dia de feira. Feita a pesquisa simbólica de preços, compraria nas bancas costumeiras. Escolhi as raríssimas que tinham mulheres negras trabalhando, depois as de...

“Dispositivo de Racialidade”: O trabalho imensurável de Sueli Carneiro

Sueli Carneiro é um nome que deveria dispensar apresentações. Filósofa e ativista do movimento negro — tendo cofundado o Geledés – Instituto da Mulher Negra,...

Comida mofada e banana de presente: diretora de escola denuncia caso de racismo após colegas pedirem saída dela sem justificativa em MG

Gladys Roberta Silva Evangelista alega ter sido vítima de racismo na escola municipal onde atua como diretora, em Uberaba. Segundo a servidora, ela está...
-+=