Quantas de nós, mulheres negras, ainda somos silenciadas nos dias de hoje?
Enviado por Jéssica Cerqueira via Guest Post para o Portal Geledés
A busca da identidade e afirmação enquanto mulher, mulher negra, é uma estrada de percurso diário, com histórias vividas, ouvidas e contadas, com poesias de preencher a alma, amores de construção e dessabores, machismo a ser combatido, e racismos como pauta de luta.
É lutar diariamente contra os lugares comuns destinados a nós, nossas mães, avós e bisavós.
Anastácia não se deixou escravizar. E nós não vamos nos calar!
Por isso convidamos todas a escrever sobre si, sobre a outra, para outra e com a outra, numa tentativa de suscitar novos caminhos, novos sonhos e novas perspectivas, para nós, mulheres negras.
Estamos compilando relatos, poesia (contestação, romântica, erótica, qualquer uma) romances, histórias reais, memórias de mulheres negras (mãe, avó), manifesto, contos e crônicas de Anastácias Contemporâneas para lançarmos um livro coletivo!
Serão selecionados 50 escritas livres de mulheres negras e catalogadas para que o mundo entenda a complexidade que habita nossos corpos.
Topam embarcar com a gente nesse desafio?!
Mande o seu texto até 20.12.2015 por pelo link – http://migre.me/s4jGX
ou pelo email: anastaciacontemporanea@gma
Publicado Originalmente no Facebook