Edital ‘Olhares do Brasil’ seleciona obras de arte para ilustrar a edição 2023 do Relatório Luz

Serão contemplados trabalhos das mais variadas linguagens artísticas. Candidaturas devem dialogar com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas

FONTEEnviado para o Portal Geledés
“Nuevo Mundo, 2019”, de Iracema Barbosa

Um dos mais importantes relatórios sobre os direitos humanos no Brasil vai dedicar páginas à arte ativista. O edital “Olhares do Brasil” seleciona obras para ilustrar a edição 2023 do Relatório Luz – estudo que analisa a situação do Brasil na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. As inscrições estão abertas até 6 de novembro, e podem ser feitas no site do Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH), que organiza o chamado público.

As pessoas candidatas devem ser, acima de tudo, defensoras dos direitos humanos – no Edital, há mais informações sobre os demais pré-requisitos. A seleção vai contemplar trabalhos das mais diversas linguagens artísticas: pintura, desenho, fotografia, arte digital, abstrata, contemporânea, ilustração, colagem, entre outras. Mas os artistas e as artistas precisam apontar, no ato da inscrição, quais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão representados em suas obras. 

“Infância ribeirinha”, acrílico sobre tela da artista Larissa Dutra

O Relatório Luz é um documento produzido anualmente pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 – uma coalizão formada por mais de 50 organizações não governamentais, movimentos sociais, fóruns e fundações brasileiras. O grupo escolherá as 17 obras que melhor traduzirem o ativismo e a luta em prol dos direitos humanos. As peças virão a público em junho de 2023, no Fórum Político de Alto Nível Sobre Desenvolvimento Sustentável de 2023.

“Em tempos como o que estamos vivendo, nossa arte é a forma mais sincera e intensa de expressão a favor dos Direitos Humanos. A arte é quem nos acompanha em qualquer etapa do desenvolvimento da sociedade. Com ela, podemos lançar luz sobre quais mudanças desejamos para o mundo”, avalia Fernanda Lapa, diretora-executiva do IDDH.

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