Educação para as relações étnico-raciais

Ilustração: Ação Educativa

Programa

Com uma década de existência, a lei 10.639/03 – que instituiu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira no currículo da educação básica – ainda esbarra em grandes obstáculos para sua efetivação.

A resistência na adoção dos conteúdos no currículo dos cursos superiores, problemas estruturais do ensino público no Brasil (despreparo e desvalorização dos profissionais e a falta de material de apoio), ausência do poder público com ações efetivas para assegurar a aplicação da lei, a insuficiência de cursos de qualificação e formação na área, a persistência da ideologia da democracia racial brasileira, o racismo e a intolerância religiosa são algumas das barreiras que dificultam a consolidação dos conteúdos sobre cultura africana e afro-brasileira na educação básica.

As melhores e mais abundantes iniciativas em prol da lei 10.639/03 têm se originado de ações individuais de militantes antirracistas, organizações e entidades culturais, sociais e mesmo projetos empresariais.

Duas instituições que atuam na promoção da cultura afro-brasileira e desenvolvem ações de educação para as relações étnico-raciais apresentam algumas experiências e projetos, desenvolvidos a partir da lei 10.639/03, que alcançaram bons resultados, como o projeto A cor da cultura, o Concurso de planos de aula do Geledés – Instituto da Mulher Negra e a recente coleção Educação e Relações Raciais: Apostando na Participação da Comunidade Escolar, desenvolvida pela Ação Educativa.

*O debate faz parte do “Ciclo Cultura afro-brasileira: apontamentos”, com encontros independentes que reúnem pesquisadores, artistas e agentes culturais que atuam em vários segmentos da cultura afro-brasileira para refletir sobre alguns de seus aspectos mais fundamentais.

As inscrições podem ser feitas a partir de 29 de julho, às 14h, pela Internet ou nas unidades do Sesc em São Paulo.

Palestrantes

square

Denise Carreira

Doutoranda pela Faculdade de Educação da USP. Coordenadora da área de educação da Ação Educativa.

suelaine

Suelaine Carneiro

Mestranda em Educação pela UFSCar e coordenadora do Programa de Educação do Geledés: Instituto da Mulher Negra.

Data

28/08/2014 a 28/08/2014

Dias e Horários

Quinta, 14h às 17h.

Local

Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana
5º andar – Torre A
São Paulo/SP
Valores

R$ 6,00 – comerciários e dependentes
R$ 15,00 – usuários inscrito e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 30,00 – inteira
Inscreva-se agora

+ sobre o tema

Como funciona o programa Pé-de-Meia e como sacar o primeiro pagamento

Estudantes que concluíram um dos três anos do ensino médio...

UFRB amplia para 40% a reserva de vagas para negros(as) em concursos para docentes

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) dá...

Estudantes de licenciatura podem se cadastrar para concorrer a bolsas

Os novos alunos matriculados em cursos de licenciatura presenciais em 2025 que foram...

para lembrar

Unesp oferece cursos online gratuitos

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) disponibilizou uma série de...

MEC oferece 6.825 vagas em cursos de inglês em universidades federais

As inscrições para os cursos presenciais do programa Inglês...
spot_imgspot_img

Saiba como se cadastrar para o Pé-de-Meia Licenciaturas

Os estudantes de cursos de licenciatura na modalidade presencial, que cumprem os requisitos para serem beneficiados pelo Pé-de-Meia Licenciaturas, devem concluir a inscrição no programa...

Chance de faculdade para jovem de classe média-alta é mais que triplo da registrada por pobre

A probabilidade de um jovem de classe média-alta cruzar a barreira do ensino médio e ingressar em uma universidade é mais que o triplo da registrada...

Como funciona o programa Pé-de-Meia e como sacar o primeiro pagamento

Estudantes que concluíram um dos três anos do ensino médio regular em escola pública em 2024 poderão sacar R$ 1 mil do programa Pé-de-Meia, do governo...
-+=