Eliud Kipchoge bate recorde mundial na Maratona de Berlim

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Queniano faz 2h01m09 e consegue superar a própria marca conquistada em 2018; No feminino, a maratonista da Etiópia, Tigist Assefa, faz o terceiro melhor tempo da história

O queniano Eliud Kipchoge mostrou, mais uma vez, que é o maior maratonista da história. Neste domingo, ele correu a maratona de Berlim em 2h01m09 e bateu em meio minuto o recorde mundial que era dele mesmo, feito em 2018 no mesmo percurso. Entre as mulheres, Tigist Assefa também conquistou uma grande marca, com o tempo impressionante de 2h15m37, o terceiro mais rápido da história.

Eliud Kipchoge bate recorde mundial da maratona — Foto: Alexander Hassenstein /Getty Images

Kipchoge chegou na frente de 45.526 corredores de 157 países inscritos na prova. Esta quarta vitória na Maratona de Berlim deixou o queniano empatado com etíope Haile Gebrselassie como o maior vencedor da história. Haile que dominou a prova entre 2006 e 2009

Já havia um clima de recorde mundial antes mesmo de Eliud dar a largada na competição. Antes da prova, o queniano mostrou humildade nas palavras e disse que não queria se comprometer com o tempo, mas que aceitaria se o recorde viesse. E completou: “Eu sempre digo, se você quer se superar, venha para Berlim.” Eliud não só se superou, mas superou todo mundo. Além de recordista, Kipchoge é bicampeão Olímpico (Tóquio 2021 e Rio 2016).

O início de prova do queniano foi muito rápido, passando os 10 primeiros quilômetros em 28m22, numa estimativa até de conseguir baixar das duas horas. Kipchoge manteve esse ritmo até a metade do caminho, fazendo 59m50, mas o ritmo começou a cair um pouco a partir de então, e aos 25 km (1:11:08) sua meta projetada caiu para pouco mais de duas horas. Mas, claro, ainda mais de um minuto dentro do ritmo recorde mundial.

O queniano já correu abaixo de duas horas uma maratona, mas a marca não foi validada pois não foi feita dentro das regras da Federação Internacional. Em um vento de patrocinador em 2019, ele correu sem competidores, ajudado por uma série de “coelhos” que ditavam seu ritmo e seguindo um laser, que apontava o melhor caminho no asfalto. O feito foi histórico, a marca espetacular – 1h59m40 – mas o recorde não foi homologado.

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