Em São Paulo, mulheres pretas são as mais impactadas pela fome

Artigo produzido por Redação de Geledés

Pesquisa inédita revela que 5,8 milhões de pessoas na metrópole sofrem de insegurança alimentar, sendo que as mulheres pretas têm duas vezes mais chances de estar nesta situação

Na cidade mais rica do Brasil, as mulheres pretas e periféricas são as mais afetadas pela fome, como destaca o 1º Inquérito sobre a Situação Alimentar no Município de São Paulo, divulgado no dia 19 de setembro. Dados alarmantes da pesquisa apontam que mais de 5,8 milhões de pessoas (50,5% dos moradores da cidade) vivem em insegurança alimentar, sendo que 1,4 milhão encontram-se em estado grave. Nesse cenário, a mulher preta tem 2,1 vezes mais chances de estar nesta situação, o que trouxe a evidência de que o racismo e a questão de gênero estão relacionados à fome.

O levantamento, que esmiúça a distribuição territorial complexa da fome, foi realizado em uma parceria entre o Comusan-SP, o Obsanpa e pesquisadores da Unifesp e UFABC, que entrevistaram 3.300 pessoas entre maio e julho de 2024, utilizando a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar.

Geledés fez uma longa e detalhada entrevista com um dos coordenadores da pesquisa, José Raimundo Sousa Ribeiro Júnior, da UFABC, que destrinchou com acuidade a situação das pessoas em insegurança alimentar em São Paulo. Ribeiro Júnior apontou que para realmente vencer a fome, os governantes precisam ir além de políticas públicas e devem se aprofundar na discussão de reformas estruturais para os espaços urbanos.

Leia abaixo a íntegra da entrevista:

Arquivo Pessoal

Geledés – Como pesquisador da área, se surpreendeu com o resultado de 5,8 milhões de moradores de São Paulo estarem em algum nível de segurança alimentar, sendo que 1,4 milhões em situação grave, índice comparável a uma Goiânia inteira de pessoas passando fome?

Esses dados realmente são alarmantes. O que dá para entender, logo de cara, é que o índice está muito acima da média nacional e da média estadual em termos proporcionais. É um inquérito na escala municipal e, como não temos uma série histórica, é o primeiro, de alguma forma ele já veio com essa bomba! Tem um conjunto de pesquisas que indica uma concentração da pobreza nas grandes cidades, nas metrópoles. O município do Rio de Janeiro fez um inquérito neste ano também, com níveis maiores que a média nacional e estadual. Então, a primeira hipótese que se aponta é a confirmação de que há uma pobreza concentrada nas grandes cidades, nas grandes metrópoles e isso leva a índices maiores de fome nelas.

Geledés – Mas é também uma questão periférica e das comunidades, porque 72% das pessoas com insegurança alimentar estão nas comunidades da maior cidade da América Latina, não?

Como geógrafo, que estuda isso há bastante tempo quero tentar compreender essa espacialização, essa distribuição territorial complexa da fome. A ideia é que na escala nacional já havia esse indicativo de que a fome, em termos absolutos, é maior nas cidades. O Brasil se urbanizou, a fome se urbanizou junto.

Vou fazer um parêntese: isso nunca deve servir para a gente falar que a fome no campo é menos importante, merece menos atenção, porque o sentido é de erradicar a fome em qualquer lugar. Mas, como você bem colocou, para além de ser nas grandes cidades, internamente a elas, a fome está nas periferias. Então, a fome não está só no Nordeste e no Norte, ela também está no Sudeste.

No Sudeste, e também no Norte e no Oeste, porque ela se concentra nas grandes cidades. E dentro das grandes cidades, as áreas periféricas concentram uma maior proporção de pessoas, também em valores absolutos, principalmente em segurança alimentar e da fome. A riqueza de se fazer este inquérito na escala municipal é dar um passo adiante na compreensão dessa distribuição complexa e desigual da fome pelo território.

Geledés – Quando realizava suas pesquisas, já havia se deparado com dados dessa magnitude?

Quando eu estava no mestrado e fui começar a pesquisar a fome em São Paulo, busquei restaurantes populares. Eu acreditava que esses restaurantes populares indicavam as pessoas em pior situação. Mas esses restaurantes, que estão próximos a estações de trem, metrô, terminais de ônibus, sobretudo, são frequentados por estudantes e trabalhadores. Então, mesmo na periferia, eles estão na centralidade. Quando fui ao Jardim Grajaú, a 15 quilômetros do restaurante popular mais próximo, aí sim vi uma situação muito mais intrínseca de privação alimentar. Se a gente for estudar a questão habitacional, também vai chegar nas periferias metropolitanas e ver o déficit habitacional explodindo nessas periferias.

Geledés – Para a mulher é 1,8 vezes maior a chance de haver insegurança alimentar, e para a mulher preta é 2,1 vezes maior. Ou seja, seus dados explicitam o racismo e a questão de gênero relacionados à fome.

De fato, a mulher é 1,8 vezes mais impactada do que o homem e uma mulher preta é duas vezes mais do que um homem branco em São Paulo. Eu não comparei isso ainda com outros dados, mas já é uma mostra. Na escala estadual e nacional, o racismo e as questões de gênero, de fato, atravessam dados socioeconômicos como um todo. E como eu interpreto isso? Tanto raça como gênero são filtros para a entrada no mercado de trabalho. Quando a gente olha as estatísticas de rendimento e de inserção no mercado, os mais informais, os mais instáveis, os que são menos remunerados estão em pior situação. No geral, isso se dá com pessoas não brancas e com as mulheres.

Para mim, ficou explicitado como estão sobrepostas essas camadas de opressão e de exploração. Elas estão juntas nesses dados e precisamos olhá-los desta forma. As pessoas precisam seguir no mercado de trabalho, mas de partida, ele já diz não vai caber todo mundo. Se olharmos para o emprego, também vai ter esse problema, no caso das mulheres negras, ou das mulheres em geral. Quando as mulheres têm filhos, elas arcam com os custos. Ter uma entrada no mercado de trabalho precarizada, informalizada e com baixa remuneração significa que o salário da população vai diminuir. E todo alimento que a gente adquire no mercado, é necessário dinheiro.

Já no campo, as pessoas acham que qualquer pessoa que vive lá tem acesso à terra e que ela precisa plantar. O que não é verdade. Mas no centro urbano a fome fica evidente. Onde não há dinheiro, não há comida. Esse conjunto de opressões sociais chegam no mundo do trabalho e impactam diretamente no entendimento de que essas mulheres têm para conseguir conformar uma disponibilidade alimentar dentro de casa.

Geledés – A pesquisa traz uma percepção importante que os chefes de lares, muitas vezes mulheres pretas que se encontram na condição de insegurança alimentar, escolhem arroz e feijão e não alimentos ultraprocessados como se propaga.

Às vezes, ainda há um viés ideológico que acaba responsabilizando essas mulheres. Algo quase como uma culpabilização delas individualmente por uma alimentação no lar. Durante toda a minha trajetória, eu vi que são as mulheres que fazem milagres com orçamentos diminutos.

Essa ideia de escolha de alimentos, para muitas delas, não está colocada. A gente não deveria trabalhar com a categoria de escolha. Esse termo, que por sinal eu não gosto, chamado de insegurança alimentar leve coloca 3 milhões nessa situação. Eu prefiro chama-la de risco de fome. Quando a pessoa está entrando no supermercado, o risco dela é de não saber se vai ter dinheiro para comprar comida até o fim do mês. Que escolha essa pessoa está fazendo? No fundo, ela está manejando um orçamento que é insuficiente.

Lá no Grajaú, havia mães que colocavam os filhos para pegar os panfletos de todos os supermercados do bairro. E ia fazer compra no quarto supermercado para conseguir fazer a mais barata possível. E há um discurso indicando as pessoas precisarem de educação alimentar e nutricional, de que elas precisam fazer melhores escolhas. Há uma representação de que seriam essas famílias empobrecidas, negras, submetidas à situação de fome de que estariam consumindo mais comida ultrraprocessada. Isso é mentira. Para mim, às vezes, o racismo está também na forma de como se olha para a alimentação dessas famílias que têm como questão de referência uma mulher negra. Ao invés de identificar que essas mulheres conseguem fazer milagres com os alimentos insuficientes, que conseguem fazer milagres nessa situação.

Essas mulheres são colocadas como pessoas que estão fazendo escolhas erradas, como as que caem na propaganda da mídia. Na verdade, a classe média consome muito mais comida processada do que essas famílias. A pesquisa fala sobre isso. Para quem está no debate, como eu estou, é cansativo. Não tem nenhum dado que mostra o aumento do consumo de processados entre os mais pobres. Talvez haja uma percepção acerca da realidade dos Estados Unidos, e como vivemos em um país colonizado, enxergamos isso mesmo.

Na pesquisa, o que se demonstra é que o arroz e o feijão estão na base da alimentação dos mais empobrecidos. Eles fazem um esforço para ter a carne, uma fonte de proteína muito importante, e que mesmo consumindo gordura, legumes e frutas, eles colocam nesses alimentos maior importância do que o refrigerante, do que a lata de doce, do que o macarrão instantâneo. Agora, se há consumo destes alimentos chamados de ultraprocessados porque não se fazer uma denúncia de que a indústria nos envenena com esses alimentos? Porque isso não é muito importante.

Então, vamos levar esse debate para a regulação, para a produção, vamos dizer quais são os nomes destas empresas e moralizar menos o consumo dessas pessoas. Tem um dado aí importante sobre os tipos ultraprocessados: o único ultraprocessado que cresceu entre quem está com fome é o macarrão instantâneo. Quando a gente olha para este mesmo perfil (de insegurança alimentar), 82% comem arroz e 70% feijão, verdura.

Muitas dessas famílias vivem uma monotonia alimentar absurda. Arroz, feijão, todo dia. Aí um dia que ela sai dessa monotonia alimentar, a gente vai mesmo ficar julgando essas pessoas? Acho que esse é um debate que precisamos fazer para dar um salto qualitativo.

No caso do macarrão instantâneo, talvez precise colocar em pauta quais são os ultraprocessados destinados aos mais empobrecidos, às famílias mais empobrecidas e quais não são. Isso pode ser um caminho para a gente também começar a complexificar esse debate.

Geledés – Outro levantamento importante do inquérito é que 68,2% dos que se encontram em insegurança alimentar não recebem o Bolsa Família.

Fizemos uma pesquisa para animar esse debate. A nossa vitória será se o inquérito colocar esse debate, porque uma pessoa sozinha não tem essa resposta. Como a gente faz para superar a fome? Precisamos pensar simultaneamente em medidas que são emergenciais e medidas reestruturantes. Por que reestruturantes? Porque se a fome é um problema estrutural, ela não é um fenômeno pontual, ela não é um fenômeno passageiro, mulheres negras estão sendo submetidas à fome nesse país, no período desse dragão, não é? Não podemos achar que agora é que está tendo fome em São Paulo. Eu já falei sobre isso e quero publicar o quanto antes que há estudos documentados mostrando a existência da fome em São Paulo desde os anos 30. Portanto, como é que tem uma grande novidade dizer que tem fome em São Paulo? Mas voltando à sua pergunta, é importante olhar para esse desenrolar de história para perceber que a fome é estrutural. E se ela é estrutural, ela precisa de medidas estruturais para ser estudada e de medidas estruturais, que são no mínimo reformas.

Geledés – E quais são as reformas necessárias para se combater a fome?

A gente se centra em políticas públicas, mas tem algo que talvez seja um pouco mais estruturante, as reformas. Por que não pensar seriamente na reforma agrária de nosso país? Pensar uma reforma urbana que enfrente de maneira significativa a forma como as pessoas se inserem no espaço urbano. A gente estava falando sobre como são as periferias. Todos esses dados cruzam com a mobilidade, com as condições de moradia e mostram que a questão das periferias precisa ser enfrentada não apenas com uma política pública. Neste sentido, uma reforma agrária e uma reforma urbana apontariam para questões mais estruturantes.

Eu não tenho nenhuma ilusão. Não acho que isso está no nosso horizonte. Nem os partidos mais à esquerda estão falando em reformas da forma mais clara e potente possível. Parece que, politicamente, quem está sendo mais ousado em colocar coisas mais radicais é a extrema direita. Não tenho a menor dúvida.

Ao mesmo tempo, o fenômeno da fome, que dói e machuca, cria consequências psíquicas e físicas horríveis nas pessoas que passam fome, estão em situação de fome, e por isso temos que pensar em assistência alimentar e programas de transferência de renda. Então, do meu ponto de vista, quando a gente olha para o Bolsa Família de São Paulo, e agora, ele está indo para quem mais precisa. Só que, por outro lado, tem dois problemas. Um, nem todas as famílias recebem. Dois, a cobertura não dá conta.

Então, teríamos que aumentar muito a cobertura do programa. E o que recebe Bolsa Família não necessariamente sai da situação de fome, como apontam nossos dados. Ou seja, o valor da renda faz um tanto, mas não resolve a fome. O problema é que, talvez, se a gente começar a desenhar o Bolsa Família que chegue para todo mundo, que entregue para todo mundo que está com fome, ele vai ter um tamanho que já não é mais o tamanho de um programa de transferência de renda.

Por isso que as pessoas falam em haver várias alternativas. Uma das coisas que é preciso discutir é como o ataque feito aos direitos trabalhistas que aconteceu nos últimos tempos, que produziu a fome. Não foi uma pandemia que produziu a fome.

Como o tema é muito grave, há sempre um recorte. Vamos primeiro fazer assistência alimentar e depois, a gente pensa nas transformações. E aí, a gente fica enxugando gelo a vida inteira.

Geledés – A questão da escolaridade também é impactante porque 48,5% das pessoas em insegurança alimentar têm ensino fundamental. Ou seja, não necessariamente o estudo é traduzido em renda, correto?

Em geral, os dados de escolaridade são bastante complicados. Porque a fome é maior entre quem não tem o estudo e menor entre quem tem ensino e diploma. Mas se entendermos que ao aumentar a escolaridade, vai aumentar a inserção no mercado, que o trabalho vai diminuir a fome, aí isso não ocorre. Às vezes, dá-se a impressão de que estudando, as pessoas podem sair dessa situação de fome. Eu acho isso ruim em termos políticos. Quantos por cento disso está em quem terminou o ensino médio, terminou o ensino fundamental 2? E é muito grande. Então, sim, a escolaridade diminui a proporção de fome, mas não é garantia, como você mesmo colocou.

Na temática do ensino, tem outra coisa que é impercebível. Lares com menores de 28 anos têm maiores índices de fome. Eu estou dizendo isso porque fiz um reportamento nessa situação alimentar, não com esse mesmo monitor estatístico, mas em uma escola em Heliópolis. Essa maior favela de São Paulo, a maior parte das famílias eram chefiadas por mulheres negras. A proporção de fome nessa escola era bastante acentuada.

Qual é o desafio que temos que pensar? Tem muita criança, muito adolescente, que está indo para a escola em condições bem precárias de aprendizagem. Eles estão vivendo todo um horror que é a preocupação de não ter o que comer, ou de serem privados diariamente em casa. Tentei conversar sobre isso com os professores dessa escola. Como pensar em uma relação de ensino, aprendizagem em um ambiente com crianças que já vêm com essa dificuldade? É superdifícil.

O professor da rede pública trabalha com uma criança que está atravessada por um monte de outros sentimentos relacionados à fome. E teve aluno que fica inquieto antes da refeição quando o cheiro da comida chega no corredor. Aluno que, na hora da refeição, pede para sair para tomar água, para ir ganhando a fome.

Houve uma coordenadora que me falou que ao terminar as reuniões com os pais, eles vinham pedir cesta básica. Quais são as condições de ensino e aprendizagem dessas crianças para conseguir percorrer este trajeto em direção ao ensino superior? É muito difícil para essas crianças. Portanto, temos que tomar muito cuidado com o argumento da escolaridade, porque aí algumas organizações vão dizer assim, ah, a saída está na escola! Como se a escola pudesse resolver por si só o problema da fome.

Eu tenho que falar isso para os professores: olha, estou trazendo para vocês dados sobre a fome na escola, mas tenho clareza de que não são vocês os responsáveis por isso, nem têm os meios para superar esse tipo de situação.

Geledés – Outro dado que salta aos olhos é o compromisso das pessoas em insegurança alimentar com o pagamento de suas contas, uma vez que 65,5% deixou de comprar alimentos para pagar as contas. Isso derruba o mito de que brasileiro pobre não paga as contas, mesmo diante de uma situação drástica que é a fome.

Foi ótimo você colocar isso. As mulheres fazem uma gestão do orçamento. Mas veja como é duro para uma mulher se submeter e submeter a sua família a esta condição. Porque ela também se culpabiliza por estar em uma situação de fome, porque tem que pagar outras contas. Você já está sendo torturado com esse problema da fome e ainda tem que aumentar esse sofrimento?

Geledés – A questão do transporte também chama bastante atenção, porque constatam que 40,4% de pessoas em insegurança alimentar pagam o ônibus e não conseguem comprar alimentos. Ou seja, ela precisa pagar o ônibus para poder ir trabalhar para a situação não piorar ainda mais, correto?

Agradeço a leitura generosa que você fez porque ela é um pouco da história dessas pessoas que a gente quer contar com esses números. Tem que sair um pouco da frieza dos gráficos e das tabelas e se colocar em lugares distintos. Então, o ser humano que é mal remunerado, ainda assim ter que pegar o ônibus, pagar R$ 5,00 de transporte para ir e R$ 5,00 para voltar e esses R$ 10,00 fazem diferença. Então, em termos de políticas, precisamos pensar na gratuidade do transporte.

No campo das soluções, na verdade, essa é uma disputa mesmo de poder. Para onde vai o orçamento? O orçamento não está indo para os mais pobres, acho que esse é o ponto. O orçamento não chega a essas pessoas. A pessoa está pagando conta, pagando ônibus, pagando tudo, se desdobrando, mas o dinheiro não volta para ela.

Geledés – A atual gestão municipal de São Paulo afirmou repudiar “o uso irresponsável e eleitoral de um assunto tão sério como a segurança alimentar e combate à fome”. Como responde à crítica? Se haver uma estratificação em outras cidades, a fome também não irá aparecer?

Que bom que comentou isso. Entendo a chateação do Estado, dos governos e de suas estrelas, que podem ser do âmbito municipal, estadual, federal, quando aparecem dados sobre a fome, porque esses dados falam sobre o fracasso, sobre a dificuldade mesmo de nossa sociedade em garantir que seus membros se alimentem. Então, estamos falando de algo muito politicamente sensível. Até agora, não houve nenhum questionamento que nos desabonasse. Usamos as mesmas escalas que usam as outras escalas de insegurança alimentar. Contratamos a Vox populi para esse levantamento.

+ sobre o tema

Em 2022, vamos todos “novembrar” !

Estamos em dezembro, bem próximo às festas de final...

para lembrar

Uma liderança em Ferraz de Vasconcelos

A voz que atendeu a reportagem de Geledés por...

Quilombolas do Rio Grande do Sul pedem socorro para receber alimentos

“Os alimentos não estão chegando às comunidades quilombolas. Estamos...

A costura das máscaras se tornou o sustento da família de Janaína

Costureira e moradora da Cidade Tiradentes, bairro periférico de...

“A chapa 11 é o direito à voz e a vez das advogadas negras”, diz Raquel Preto

Raquel Preto compõe como tesoureira a chapa "Coragem e...

Racismo recreativo: atualizando os estereótipos contra as mulheres negras

No último sábado, 18 de janeiro, o programa Caldeirão do Huck da Rede Globo trouxe como “atração” no quadro Gonga La Gonga a apresentação...

O emblemático caso do jovem Robson, morto pela ditadura, está aberto ao público. O que isso significa em tempos de genocídio da população negra?  

O desarquivamento do emblemático processo judicial de Robson Silveira da Luz no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, neste dia 31 de...

O ministro, a estudante e a democracia que desejamos

O discurso do ministro Alexandre de Moraes realizado em momento de sua posse na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira 16, e...
-+=