O QUE DISCUTIREMOS?
Escolas democráticas: cidadania, representação e participação em sala de aula.
Um projeto de reorganização escolar sem diálogo ou interlocução com os principais envolvidos: os alunos. O ano era 2015, e o estado de São Paulo viveu uma das mobilizações mais bem sucedidas da história brasileira. Adolescentes e jovens com idade entre 15 e 17 conseguiram sensibilizar a opinião pública e a de diversos segmentos da sociedade e engajaram milhares de pessoas pelo Brasil. Depois de aproximadamente 60 dias e o envolvimento de mais de 200 colégios o governo paulista recuou. Além da pressão para recuo, estudantes criticaram duramente o PL 44/2016 (Privatização do Ensino) e o PL 190/2015 (Escola Sem Partido).
O movimento secundarista tornou-se referência de mobilização, virou filme e foi destaque no festival de filmes Berlim em fevereiro deste ano. Apesar de diversas conquistas, qual o verdadeiro legado das ocupações de 2015? O que mudou na gestão escolar? Que oportunidades e políticas públicas estamos construindo para pavimentar opções de um futuro para esses jovens? De que forma a educação olha para as relações étnico-raciais e de gênero no currículo escolar, como podemos articular e mobilizar os diversos atores e segmentos da sociedade em prol de uma agenda fundamental para o país?
INSCREVA-SEPALESTRANTES
JOANA BUARQUE DE GUSMÃO
Bacharel em Ciências Sociais e mestre em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Atua como pesquisadora e gestora de projetos na área de Educação. É coordenadora de Pesquisas do Cenpec. (Observação: apresentará a pesquisa: Participação e engajamento de jovens e suas repercussões em sua vida escolar: o caso das ocupações de escolas em São Paulo (2015)
MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS
Mestrado em Educação pela Faculdade de Educação – FAE/ UFMG. Foi professora do Curso de Magistério Intercultural Indígena e coordenou o Programa de Implantação de Escolas Indígenas de Minas Gerais. Atuou como Secretária de Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação. Foi Secretária de Estado de Educação de Minas Gerais no período de 2015 a 2018. Atua principalmente nos seguintes temas: política educacional, movimentos sociais, inclusão e pluralidade cultural.
MARCELO ROCHA
Participou das Ocupações Estudantis em 2015-2016, representando os estudantes na relatoria da ONU(2017) e CNMP(2018), atua com adolescentes em medida socioeducativa na Ação Educativa. Fotojornalista, Ativista em Educação e Negritude, Graduando em Ciências Sociais, co-fundador da Plataforma COEDUC e Movimento NÓS, Conselheiro Municipal de Juventude de Mauá 2014-2017.
DENISE CARREIRA (mediação)
Mestre e doutora em educação pela Universidade de São Paulo. Feminista antirracista, integra o colegiado de coordenação da Ação Educativa e da Plataforma DHESCA Brasil. Foi coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e Relatora Nacional de Educação. A convite do Fundo Malala, integra a Rede Internacional Gulmakai. Integrou o Grupo Interministerial que elaborou o documento preliminar do Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação das Relações Étnico-Raciais;
INFORMAÇÕES
Data: 29 de maio
Horário: das 15h às 17h
Cadastro: das 14h30 às 15h
Local: CIVI-CO | Negócios de Impacto Social
Endereço: R. Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 445 – Pinheiros, São Paulo – SP, 05415-030