Um “exército” de estátuas negras de dois metros de altura foi colocado no pátio de um antigo palácio real de Londres para recepcionar os visitantes de uma feira de arte africana.
no Reuters
Espécie de cruzamento entre os guerreiros de terracota da China e os monólitos da Ilha de Páscoa, as 40 figuras negras de rosto austero dominam a entrada neoclássica da Somerset House, que está abrigando a Feira de Arte Africana Contemporânea 1:54.
Trabalho do artista londrino Zak Ove, a instalação “Negro e Azul: O Homem Invisível e a Máscara da Negritude” tem o objetivo de rememorar uma peça apresentada em Somerset House quando o local era o lar da esposa do rei Tiago 1º, no século 17, e que contava com atores que usavam maquiagem para simular rostos de negros.
“A instalação comenta o relacionamento entre poder, beleza, identidade e cor da pele”, de acordo com os organizadores da mostra, que inclui pinturas, esculturas e fotografias de uma gama de artistas.
A exibição 1:54, cujo título remete ao número de países da África, vai de 6 a 9 de outubro.