Exposição recria centro dedicado a embasar cientificamente o racismo

Em 1910, pesquisadores criaram nos EUA o Escritório de Registros de Eugenia, um laboratório  que se dedicava a embasar o racismo. Lá, cientistas intolerantes aplicavam a genética rudimentar para separar as raças supostamente superiores e degradar as minorias. Em meados dos anos 20, o escritório se tornou o centro do movimento de eugenia nos Estados Unidos.

Hoje, tudo o que resta dele são arquivos e fotos –resmas de pesquisas duvidosas que influenciaram leis anti-imigração, incentivaram campanhas de esterilização forçada e impediu que refugiados entrassem em Ellis Island. Agora, historiadores e artistas da Universidade de Nova York estão trazendo o escritório de eugenia de volta aos olhos do público, em exposição até março de 2015.

“Há pouca diferença entre dois seres humanos no nível genético. Um bocado do que aprendemos com a genética moderna é que as pessoas são basicamente iguais”, disse um dos estudiosos do tema. (The New York Times)

Fonte: Bnai

+ sobre o tema

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...

para lembrar

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...
spot_imgspot_img

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro no pé. Ou melhor: é uma carga redobrada de combustível para fazer a máquina do racismo funcionar....

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a categoria racial coloured, mestiços que não eram nem brancos nem negros. Na prática, não tinham...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira (27) habeas corpus ao policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, réu por assassinato de Guilherme Dias...