Fazenda “sem racismo” faz acordo com Ministério Público para evitar processos

Foto: Igor Alecsander

Por Cecília Olliveira Do The Intercept

OS QUITUTES SERVIDOS pelas mãos de pessoas negras vestidas de escravas darão lugar a placas com nomes de 162 pessoas, 46 delas nascidas no continente africano e aos escritos: “A Fazenda Santa Eufrásia foi palco, no século XIX, do que hoje é considerado crime contra a humanidade: a escravização de africanos, muitos sequestrados ainda crianças”. As medidas são parte de um acordo assinado entre o Ministério Público Federal e a dona da Fazenda, Elizabeth Dolson no dia 02 de maio. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) prevê que ela adote medidas reparatórias pela violação de direitos fundamentais que ocorria na programação turística de sua propriedade, bem como a possível violação ao patrimônio histórico. Dolson tem 60 dias para adequar o local segundo as providências acordadas.

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