Feira em Porto Alegre (RS) valoriza trabalho de mulheres negras na Economia Popular Solidária

Evento de 7 a 9 de maio é parte de projeto que une renda, empoderamento e visibilidade às trabalhadoras negras

Fórum Estadual das Mulheres Negras da Economia Popular Solidária do RS (Fespope) em abril na Praça da Alfândega em Porto Alegre (RS) - Foto: Camp

A Praça XV de Novembro, no centro de Porto Alegre (RS), será palco de uma importante mobilização entre os dias 7 e 9 de maio, das 8h30 às 18h. A Feira de Economia Popular Solidária, com o tema “A luta das Mulheres Negras passa pela geração de renda!”, reunirá trabalhadoras de diversos coletivos do Rio Grande do Sul para fortalecer suas iniciativas econômicas e ampliar o reconhecimento de seus saberes e fazeres.

A atividade integra o projeto “Economia Popular Solidária com Mulheres Negras: empoderamento e bem comum”, uma iniciativa do Fórum Estadual das Mulheres Negras da Economia Popular Solidária do RS (Fespope), viabilizada por emenda parlamentar das deputadas federais Reginete Bispo, Maria do Rosário e Alexandre Lindenmeyer, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria Nacional de Economia Popular Solidária (Senaes).

Segundo Gil Neves, uma das articuladoras do projeto e autora da proposta encaminhada ao ministério, a feira é um espaço estratégico de geração de renda. “É também um reconhecimento da força e da produção das mulheres negras que, historicamente protagonistas no movimento de Economia Popular Solidária, muitas vezes foram invisibilizadas na formulação das políticas públicas”, afirma.

Mulheres negras protagonizam a Feira de Economia Solidária na Praça XV, em Porto Alegre – Divulgação

O Fespope atua como movimento de articulação política e de criação de espaços de comercialização, buscando fortalecer a organização das mulheres negras na economia solidária. A proposta da feira é promover o empoderamento coletivo, incentivar a autonomia e construir alternativas reais de vida digna.

“O maior desafio é que essas mulheres tenham visibilidade, reconhecimento e remuneração justa por seu trabalho. A economia popular solidária tem no preço justo um de seus princípios fundamentais, e é por esse caminho que queremos garantir qualidade de vida e justiça para essas mulheres”, reforça Gil.

Além da feira, o projeto prevê atividades formativas, seminários e a aquisição de equipamentos e insumos para fortalecer os coletivos participantes. O impacto desejado, segundo as organizadoras, é que as mulheres negras possam viver com dignidade, reconhecidas e valorizadas por aquilo que constroem todos os dias com tanto esforço e criatividade.

A feira é aberta ao público e convida toda a população de Porto Alegre a conhecer, apoiar e consumir produtos que carregam a marca da resistência, da ancestralidade e da luta por uma economia mais justa e solidária.

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