Hoje é dia de celebrar o trigésimo sexto aniversário desta organização que se reinventou para lutar contra a discriminação, racismo, sexismo e desigualdade de gênero. Durante essa jornada, Geledés enfrentou perdas de pessoas importantes, mas encontrou forças para continuar com a participação de profissionais técnicos e políticos.
Visando sua longevidade, Geledés atua com diferentes gerações, capacitando seus membros e fortalecendo áreas de atuação. Com foco nessa transição, reelegeu a Presidenta Antonia Quintão, Pós-Doutora em Diversidade Étnico-racial e pesquisadora na Universidade de Minnesota, além de professora na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Acompanhando-a, Lilian Ribeiro foi empossada como Vice-Presidenta, graduada em Tecnologia de Recursos Humanos e com MBA em Gestão Empresarial.
“Geledés honra de maneira respeitosa nossa ancestralidade ao longo de sua história”, ressalta a Presidenta da organização.
A organização segmenta seus projetos em seis áreas de atuação, sendo elas:
– Formação, Cuidado e Emancipação
– Gênero, Raça e Equidade
– Educação e Pesquisa
– Memória e Reparação
– Comunicação Institucional
– Gestão Administrativa e Financeira
Todas as áreas estão em constante diálogo com as questões fundamentais dos direitos humanos, especialmente diante das múltiplas ameaças que afetam a dignidade e os direitos da população. Nesse sentido, Geledés desenvolve estratégias de enfrentamento para que todos os segmentos estejam alinhados com os propósitos da organização.
Diante de todos os desafios enfrentados durante esses 36 anos de história, Geledés se mantém firme em sua missão na luta pelos direitos de mulheres negras e população negra. À medida que se avança é importante reconhecer todo o caminho já percorrido e sempre pensando em um presente e futuro onde as estruturas de poder e sociedade civil se comprometam em seguir alinhados na luta contra o racismo e sexismo que vem sendo perpetuados durante anos. Geledés – Instituto da Mulher Negra é lugar de luta e reivindicação, de capacitação e formação, de integração e visibilidade e de celebração da população negra e feminina de 1988 até hoje.