Genebra, 16 fev (Lusa) — O governo de Cuba reconheceu hoje a persistência do racismo na ilha, apesar dos esforços e avanços registados na luta contra a discriminação e pela promoção da igualdade, informa a Efe.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Abelardo Moreno Fernández, admitiu-o ao apresentar hoje, perante o Comité para a Eliminação da Discriminação Racial das Nações Unidas, o relatório relativo ao seu país.
“Ainda subsistem alguns preconceitos raciais derivados de fatores históricos e socioculturais. Cinquenta anos de revolução antidiscriminação não podem apagar totalmente estereótipos que caracterizaram uma sociedade que foi profundamente racista durante mais de 500 anos”, afirmou Fernández aos membros do comité, que hoje e na quinta-feira discutem a situação em Cuba.
Fonte: Google