Grupo de Estudos da Faculdade SESI de Educação é amadrinhado por Sueli Carneiro

Enviado por / FonteNo ABC do ABC | Fonte: SESI

Filósofa e ativista se torna referência pedagógica do Grupo de Estudos em Amefricanidades, fortalecendo a produção de conhecimento antirracista

O primeiro encontro de 2025 do Grupo de Estudos em Amefricanidades (GEAM) e do Núcleo de Estudo e Aperfeiçoamento Antirracista Conceição Evaristo (NEAACE), da Faculdade SESI de Educaçãorepresentou um momento histórico para a instituição. O evento ocorreu na Casa Sueli Carneiro, localizada no Bairro do Butantã, em São Paulo, e contou com a presença da filósofa e ativista Sueli Carneirouma das principais referências do movimento negro brasileiro. 

A programação incluiu uma roda de conversa que promoveu reflexões sobre a intelectualidade negra e a necessidade de aprofundar o debate sobre a educação antirracista no país. O ponto alto do encontro foi a cerimônia de amadrinhamento, na qual Sueli oficializou seu apoio ao grupo, tornando-se sua orientadora e referência pedagógica.  

Para o professor Lucas Scaravelli, responsável pelo Grupo de Estudos, a oficialização desse amadrinhamento demonstra que estão no caminho certo. “Ela compreendeu nosso projeto e aceitou ser madrinha do grupo porque acredita na importância desse espaço para a formação docente e a produção de conhecimento antirracista“, destaca.  

O reconhecimento da intelectual reforça o compromisso do GEAM com a formação do conhecimento crítico e a valorização do pensamento negro e decolonial. Com essa iniciativa, o GEAM e o NEAACE ampliam seu papel na construção de espaços de aprendizado e troca de saberes, fortalecendo a presença da intelectualidade negra no cenário acadêmico e educacional. “A presença de Sueli Carneiro nos orientando e elevando o nome da instituição nos dá lastro e prestígio, além de impulsionar os estudantes a se sentirem pertencentes a essa transformação“, afirma Scaravelli.  

A oficialização do amadrinhamento também reforça a necessidade de ampliar a produção científica e a participação do grupo em eventos acadêmicos que abordam a decolonialidade crítica em diversas áreas do conhecimento. “Todos os interessados podem participar do grupo, independentemente da área de formação. Seja Matemática ou Educação Física, a decolonialidade atravessa todas as disciplinas, pois todo professor deve estar comprometido com um currículo que não oprima seus alunos, onde quer que estejam“, pontua Scaravelli.

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