Guiné-Bissau quer força de Estabilização

Em Bruxelas, o chefe do executivo guineense, Carlos Gomes Júnior, confirmava que o presidente da Guiné-Bissau já solicitou o envio de uma força de estabilização à comunidade internacional.

Em declarações aos jornalistas, à saída de uma audiência com o presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior explicou que a presença desta força em solo guineense visa criar condições adequadas para a construção de forças republicanas na GuinéBissau.

O pedido de intervenção de uma força internacional tem gerado alguma polémica no seio das forças armadas que apesar de não se oporem abertamente afirmam dar o seu aval se a decisão for aprovada pelo Parlamento e demais órgãos do Estado.

Comissão Europeia defende força de estabilização na Guiné-Bissau

Por seu lado, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, defendeu a presença de uma força de estabilização na Guiné-Bissau.

Na opinião do responsável da União Europeia, essa força, que considerou importante para o restabelecimento da confiança internacional na Guiné-Bissau, deve ser formada por parceiros africanos.

Moçambique disponível para acções de paz

A República de Moçambique manifestou-se disponível para participar em qualquer missão, incluindo numa força de estabilização na Guiné-Bissau, na recente reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas.

O ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, afirmou no discurso proferido no passado dia 27 em Nova Iorque, que o seu governo irá responder afirmativamente a qualquer pedido nesse sentido.

Moçambique está aberto e disponível, segundo Oldemiro Balói, para participar em qualquer missão que possa contribuir para os esforços de paz na Guiné-Bissau.

Para levarem a cabo a reforma das forças armadas guineenses, uma exigência dos parceiros internacionais para continuarem a dar apoio à Guiné-Bissau, os governantes guineenses necessitam de apoio de uma força internacional que garanta a segurança.

A fragilidade do poder político guineenses relativamente ao militar é evidente e continua a prejudicar e a adiar o desenvolvimento do país.

Relativamente à situação do seu país, o ministro moçambicano referiu o impacto da crise financeira internacional no crescimento económico de Moçambique, no discurso proferido segunda-feira na sede das Nações Unidas.

Balói apelou ainda a mais ajuda para os países pobres afectados pelas alterações climáticas depois de sublinhar que o governo moçambicano continua a dar prioridade à luta contra a pobreza.

Fonte: O Pais

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