Idosos, mulheres de todas as idades e pessoas com maior pigmentação na pele constituem os principais grupos de risco para maiores perdas de vitamina D no organismo. Um novo estudo encomendado pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, na sigla em inglês) e publicado no periódico científico Osteoporosis International, mostrou que a população mundial está sofrendo de uma diminuição sensível nos níveis de vitamina D. O problema eleva o risco para vários problemas de saúde e de incidência de fraturas. Os dados reunidos pelo grupo de especialistas em nutrição do IOF representam um panorama do problema nos 4 continentes.
Fonte: O que eu Tenho
A vitamina D é produzida principalmente na camada de pele exposta à luz do sol e derivada de uma boa alimentação. A produção dessa vitamina influencia nos níveis de cálcio no organismo e é necessária para o bom crescimento e mineralização dos ossos. Baixos níveis da vitamina D podem aumentar os riscos de osteoporose e fratura nos quadris e, em casos extremos, contribuir para o desenvolvimento de doenças ósseas, fraturas diversas e deformidades.
Outros fatores contribuíram ao longo dos anos, como a permanência por longos períodos em apartamentos e em escritórios fechados, assim como hábitos culturais ligados às roupas. O estudo da IOF sugere encorajar as pessoas a se exporem ao sol (de 10 a 15 minutos em partes como braços, mãos e rosto) e aumentar a ingestão de vitamina D na forma de alimentos como salmão, sardinhas (mesmo em latas) e ovos.
Matéria original: Idosos, mulheres e negros precisam mais do sol