O que poucos sabem sobre o rapper é que, entre as músicas, o Tidal e ações do Uber, ele também é um homem de negócios
Por Tamires Vitorio, do Exame
Jay-Z, o rapper norte-americano de 49 anos casado com a cantora Beyoncé, é mais conhecido por suas músicas. O que poucos sabem é que, entre outras coisas, ele é um homem de negócios e se tornou o primeiro cantor de hip-hop bilionário da história segundo a revista Forbes.
Seus negócios em música não são os únicos responsáveis pela sua fortuna. Além de ser compositor e empresário, o cantor é um dos responsáveis pela plataforma musical Tidal, concorrente do Spotify, fundou duas empresas de bebida e coleciona arte, imóveis e cerca de 70 milhões de dólares em ações na Uber. Esses fatores, entre outros, deram origem ao primeiro bilhão do rapper.
Em 2018 ele e Beyoncé tinham uma fortuna conjunta estimada de 1,25 bilhão de dólares. A fortuna da compositora era estimada em 355 milhões de dólares e a do Jay-Z, em 900 milhões de dólares. Enquanto ela consegue boa parte de sua receita através da música e de seus shows que atraem milhares de fãs, seu marido tem uma veia mais empreendedora.
Também no ano passado, ele se tornou o artista de hip-hop mais rico do mundo graças aos seus negócios de bebidas, como a marca de champanhe Armand de Brignac, que cresce quase 80% anualmente, e ao conhaque D’Usse, que ele comanda ao lado da Barcadi, fabricante de bebidas famosa pelo rum. Cada garrafa de champanhe pode custar até 2.800 reais.
Antes de se tornar músico, Jay-Z era traficante de drogas. Depois começou a gravadora Roc-A-Fella até chegar ao seu álbum de estreia, o Reasonable Doubt, de 1996. Do passado problemático até os dias de hoje, o rapper teve 14 álbuns posicionados em primeiro lugar, ganhou 22 Grammys e foi indicado 77 vezes e teve um lucro antes de impostos de 500 milhões de dólares em uma década.
Para estimar a fortuna individual do rapper em 2019, a revista analisou todos os negócios e ações de Jay-Z e subtraiu alguns custos de vida do rockstar. Confira:
Os negócios de Jay-Z
Armand de Brignac — US$ 310 milhões
Investimentos (principalmente no Uber) — US$ 220 milhões
D’Ussé — US$ 100 milhões
Tidal — US$ 100 milhões
Roc Nation — US$ 75 milhões
Catálogo musical — US$ 75 milhões
Coleção de arte — US$ 70 milhões
Imobiliária — US$ 50 milhões