Jornalistas baianxs oferecem 2ª edição de minicurso sobre semiótica e racismo na mídia brasileira

A Semiótica como ferramenta de análise do racismo midiático é o tema do minicurso Racismo e Mídia no Brasil: uma abordagem semiótica, cuja segunda edição acontecerá nos dias 11 e 12 de julho.  A primeira edição do curso teve 300 pré-inscritos e vagas esgotadas em três dias. Com emissão de certificado e carga horária de 4h, o minicurso é composto por duas aulas na modalidade à distância, em uma plataforma de reunião on-line. A proposta é uma iniciativa dxs jornalistas Bruna Rocha e Cássio Santana, pesquisadorxs do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas (PósCom) da Universidade Federal da Bahia (UFBA).     

O minicurso tem o objetivo de fornecer, de maneira introdutória, instrumental teórico-metodológico para a análise de discursos midiáticos a partir de uma perspectiva antirracista. Tomando como ponto de partida uma discussão sobre noções gerais de Semiótica, estudos da imagem e Análise do Discurso, pretende-se fomentar um olhar crítico sobre a dimensão racializada dos produtos midiáticos. 

A inscrição (R$50) compreende os dois dias de atividade, com carga horária total de 4h. Serão disponibilizadas, em formato PDF, uma bibliografia de apoio, que será utilizada nos dois dias de curso, e uma complementar, para aprofundamento e estudo posterior.

Inscrições

As inscrições devem ser feitas por meio de formulário e serão confirmadas por e-mail, após confirmação de pagamento da matrícula.

Acesso ao formulário: https://forms.gle/hmgbmx2bKuXPu2Tf6

 

Como será o minicurso?

Dia 11/7 – Aula expositiva: Apresentação dos conceitos fundamentais para a reflexão sobre o racismo midiático, desde uma perspectiva semiótica. 

Dia 12/7 – Aula metodológica: Apresentação de categorias, operadores teórico-metodológicos e estratégias de análise de conteúdos midiáticos pré-selecionados e indicados na ementa.

Quem vai ministrar o minicurso?

Bruna Rocha é jornalista, escritora, ativista e pesquisadora. É Assessora de Comunicação do Corra pro Abraço, programa de Redução de Danos do Governo do Estado da Bahia. Mestranda em Comunicação e Cultura Contemporâneas (PósCom/UFBA), pesquisa a relação entre discurso, mediatização e acontecimento, a partir da cobertura do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.  Foi diretora de Mulheres da UNE e secretária de Mulheres do Coletivo Enegrecer. Coordenou o 7° Encontro de Mulheres Estudantes da UNE, em 2016. É idealizadora e uma das coordenadoras do curso Racismo e Mídia no Brasil: uma abordagem semiótica.

Cássio Santana é jornalista, escritor, mestre e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas (PósCom) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), membro da coordenação do Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania (CCDC/UFBA) e membro do Centro de Estudo e Pesquisa em Análise do Discurso (Cepad/UFBA). Pesquisa Análise do Discurso e Teorias da Comunicação, com interesse na construção dos discursos sociais. É um dos coordenadores do curso Racismo e Mídia no Brasil: uma abordagem semiótica.

 

SERVIÇO

O que é? Racismo e Mídia no Brasil: uma abordagem semiótica

Quando? 11 e 12/07, das 14h às 16h.

Onde? Plataforma virtual de reunião on-line a ser divulgada para xs inscritxs

Investimento: R$50

Informações: [email protected] 

Inscrições: https://forms.gle/hmgbmx2bKuXPu2Tf6


 

+ sobre o tema

Preconceito racial, discriminação e racismo, distinções de letramento – Por Cidinha da Silva

Certos amigos, aborrecidos, perguntam-me se gosto de tudo em...

Pessimismo da mídia influiu na pesquisa Ibope

Pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quinta (19), revelou, entre tantos...

Espaço Público recebe a ministra Luiza Bairros

Na pauta, as políticas de promoção para a igualdade...

para lembrar

Explode a bomba semiótica da não-notícia, por Wilson Ferreira

Por:Wilson Ferreira Apesar das previsões catastróficas a Copa do Mundo...

Por um jornalismo não sexista

A Língua Portuguesa não é sexista. Seu mau uso,...

Joyce Ribeiro expõe falta de negros no jornalismo: ”Poucas parecidas comigo”

Para a jornalista e escritora Joyce Ribeiro, é um deleite...

As meninas do Piauí: a tragédia de um jornalismo justiceiro

Uma cobertura sensacionalista para casos que envolvem adolescentes como...
spot_imgspot_img

Jornalistas negras para você acompanhar 

Seja na internet ou  na televisão, é notável o aumento de jornalistas negras que estão atuando em bancadas ou como repórteres. Essa presença entre...

Dione Moura: a professora que transformou a vida de jovens negros no país

A trajetória da professora Dione Moura é feita de pioneirismos. E nenhum deles ocorreu por acaso. Cada parte que sustenta a carreira na academia...

Cobertura da imprensa sobre racismo ainda é superficial, dizem especialistas

A identificação do racismo se concentra nos casos que ocorrem nas relações interpessoais, segundo a pesquisa Percepções sobre Racismo no Brasil, realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa...
-+=