Em entrevista ao jornal inglês “The Guardian”, publicada nesta quarta-feira, a cantora Liniker comentou o fato de seu nome ter sido inspirado no ex-jogador de futebol Gary Lineker, por sugestão de um tio que é fanático pelo esporte.
“Eu amo meu nome desde que era criança, ele tem um som maravilhoso”, disse ao “Guardian” a cantora de 29 anos. — As pessoas costumavam ter muita dificuldade para pronunciá-lo. Elas diziam: Leeniker… Linker ou Lynicker… ou Linkin Park!. Ultimamente, o que mais me chamam é LinkedIn. ‘Oh, você é aquela cantora do LinkedIn, não é?’”
Também na quarta, Liniker motivou uma denúncia de dois órgãos de defesa da comunidade LGBTQIA+ no Nordeste contra o influenciador Carlinhos Maia. Segundo a “Folha de S.Paulo”, ele é acusado de transfobia por uma publicação feita na terça-feira durante uma viagem de Natal. Carlinhos trocou o pronome de Liniker enquanto ouvia uma canção da artista.
“Você foi para o show dele, dela, delu, dolu, de Liniker. Dele! Mas ele cantou como dela com Priscila Senna do Recife, vou botar a música, o que importa é a música”, disse o influenciador em vídeo que ele apagou após a repercussão.
No Instagram, Carlinhos pediu desculpas pela publicação, mas a emenda acabou sendo pior do que o soneto: “Eu coloco as músicas da Liniker aqui no Instagram faz anos. Ontem, eu estava completamente embriagado. Eu tento estudar, mas sempre me atrapalho, sempre surge uma sigla nova. É o mundo falando mal de mim. Fica aqui não uma desculpa, por que não quero pedir desculpa, mas a Liniker é ela. Fica esse carinho aqui nela, vou continuar ouvindo, e a comunidade vá pra p*** que p****, não preciso de vocês para nada.”
No começo do mês, Liniker foi o destaque do Prêmio Multishow 2024, em cerimônia que aconteceu no Riocentro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A cantora ganhou quatro das 11 categorias que disputou, incluindo as cobiçadas Álbum do ano (com “Caju”) e Artista do ano.
Lançado em agosto, “Caju”, o segundo álbum de Liniker, não demorou a surpreender: em menos de 24 horas, tinha alcançado seis milhões de reproduções. Emplacou quatro canções no top 200 do Spotify Brasil e, no iTunes, atingiu o top 1 na quinta como o álbum mais comprado na plataforma no Brasil (e 11º lugar na… Rússia!). A faixa-título também alcançou o primeiro lugar na parada do iTunes nacional.