Lupita Nyong’o publica relato perturbador sobre assédio de Harvey Weinstein

Vencedora do Oscar temeu pela sua carreira e se calou. Hoje, supera o trauma, solta sua voz e se junta a um coro que protesta pelo fim da conspiração do silêncio em casos de abuso em Hollywood.

Por Por Rodrigo Torres, do Adoro Cinema 

Desde que o escândalo sexual envolvendo Harvey Weinstein veio à tona, mais atrizes têm tido coragem de ir à mídia e revelar sua experiência terrível com um dos produtores mais poderosos de Hollywood. Dentre todos, Lupita Nyong’o publicou ontem o relato mais detalhado e estarrecedor sobre as ações do fundador da Miramax e TWC. A atriz vencedora do Oscar por 12 Anos de Escravidão traça o comportamento de um homem ora sedutor, ora grosseiro, e sempre ciente de seus atos e de sua posição para conseguir o que quer — ou, no caso de Lupita, tentar, insistir, em vão. A palavra que melhor descreve Harvey é “predador”.

Rico em detalhes, o relato de Lupita Nyong’o (publicado pelo veículo que mais se aprofunda no caso, The New York Times) merece ser lido na íntegra. Em respeito ao seu esforço de lembrar a história em toda a sua dinâmica, suas nuances, revivendo um trauma que se esforçou para manter escondido nas lacunas de sua mente. Confira a declaração (em tradução livre):

Tenho acompanhado as notícias e lido os relatos de mulheres se abrindo para falar sobre ter sido atacadas por Harvey Weinstein e outros. Eu guardei minha experiência com Harvey distante nas lacunas da minha mente, juntando-me à conspiração de silêncio que permitiu que esse predador caçasse à espreita durante tantos anos. Eu me senti sozinha demais quando essas coisas aconteceram, e me culpei muito por isso, assim como tantas outras mulheres que compartilharam suas histórias.

Mas agora isso está sendo discutido abertamente, e eu não consegui mais impedir que essas lembranças emergissem. Eu senti nojo do fundo do meu estômago. Eu fiquei arrebatada de raiva que a experiência que eu relato abaixo não tenha sido um único incidente comigo, mas parte de um padrão sinistro de comportamento.

Conheci Harvey Weinstein em 2011, em uma cerimônia de premiação quando eu ainda era estudante na Yale School of Drama. Um intermediário o apresentou pra mim como “o produtor mais poderoso de Hollywood”. Como uma aspirante a atriz, eu queria conhecer pessoas da indústria, é claro, mas tinha receio com estranhos, e com as intenções de homens em geral. Então, eu tentei me certificar sobre esse produtor famoso perguntando aos colegas presentes à mesa o que eles sabiam sobre ele. Uma mulher que também era produtora me aconselhou a “manter Harvey no seu lugar”. Ela disse: “Ele é um bom homem para se conhecer no meio, mas tenha cuidado perto dele. Ele pode ser abusivo.” Então, eu troquei contato com ele na esperança de que seria considerada para um de seus projetos. Eu queria manter as coisas no âmbito profissional, então eu fiz questão de de me referir a ele como “Mr. Weinstein”. Mas ele insistiu que o chamasse apenas pelo primeiro nome. No primeiro encontro, eu o achei muito direto e autoritário, mas também encantador. Ele não me deixou totalmente à vontade, mas tampouco me deixou alarmada.

Não muito tempo após nos conhecermos em Berlim, Harvey escreveu para mim me convidando para assistir à cópia de um filme — o filme de um concorrente parecido com um que ele tinha produzido. Ele disse que veria o filme com sua família em sua casa em Westport, Connecticut, que não era muito longe de New Haven, onde eu morava na época. Ele enviaria um carro para me buscar. Eu aceitei o convite.

Eu e o motorista nos encontramos com Harvey na cidadezinha de Westport, onde eu fui informada que iríamos almoçar em um restaurante antes de chegarmos em sua casa. Não vi nada demais nisso. O restaurante estava cheio, e assim que nos sentamos, ele pediu uma vodca com refrigerante diet para si. Eu pedi um suco. Harvey não gostou do meu pedido e disse ao garçom que trouxesse vodca com refrigerante diet no lugar. Eu recusei e disse que queria suco. Ficamos nessa discussão até que ele virou para o garçom e disse: “Traga o que eu mandei trazer para ela. Eu que vou pagar a conta.” Eu sorri e permaneci calada. O garçom se foi e voltou com uma vodca com refrigerante diet para mim. Ele pôs a bebida na mesa ao lado da minha água. Eu bebi a água. Harvey disse que eu precisava beber a vodca com refrigerante diet. Eu disse que não.

“Por que não?”, lembro dele perguntando. “Porque eu não gosto de vodca, e eu não gosto de refrigerante diet, e eu não gosto deles juntos”, eu disse. “Você vai beber isso”, ele insistiu. Eu sorri de novo e disse que não. Ele desistiu e me chamou de teimosa. “Eu sei”, eu disse. E a refeição seguiu sem nada de mais. Nesse segundo encontro com Harvey, eu o achei mais insistente e idiossincrático do que tudo. 

Chegamos em sua casa depois do almoço e eu conheci seus empregados domésticos e seus filhos pequenos. Ele me apresentou a casa rapidamente e nos levou até a sala de cinema para ver o filme. Ele tinha acabado de produzir um filme semelhante, mas todo mundo estava louco pela versão do concorrente.

Eu me acomodei para ver o filme mas, em 15 minutos, Harvey veio até mim, dizendo que queria me mostrar uma coisa. Eu protestei que queria terminar o filme antes, mas ele insistiu que eu fosse com ele, dando ordem como se eu fosse um de seus filhos. Eu não queria outra discussão [como a do almoço] na frente de seus filhos, então concordei e deixei a sala com ele. Eu expliquei que realmente queria ver o filme. Ele disse que voltaríamos logo.

Harvey me levou até um quarto — seu quarto — e anunciou que queria me fazer uma massagem. Num primeiro momento, eu pensei que ele estivesse brincando. Ele não estava. Pela primeira vez desde que o conheci, me senti insegura. Me assustei um pouco e pensei rapidamente em, como alternativa, eu lhe oferecer uma massagem: isso me permitiria ficar no controle fisicamente, sabendo exatamente onde suas mãos estariam em todos os momentos.

Parte da nossa grade curricular na escola dramática de Yale incluía trabalho corporal, usando técnicas de massagem um no outro para entender a conexão entre corpo, mente e emoção, e aí eu pensei que poderia racionalizar lhe dando uma [massagem] e manter uma aparência de profissionalismo apesar da circunstância bizarra. Ele aceitou e se deitou na cama. Eu comecei a massagear suas costas para ganhar tempo de pensar em como me livrar daquela situação indesejável. Antes disso, ele disse que queria tirar suas calças. Eu disse para ele não fazer aquilo e o informei que isso me deixaria extremamente desconfortável. Mesmo assim ele se levantou para tirar a roupa e eu me dirigi até a porta, dizendo que não estava nem um pouco confortável com aquilo. “Se não iremos assistir ao filme, é melhor eu voltar para a escola”, eu disse.

Eu abri a porta e esperei na saída. Ele colocou sua blusa e disse de novo o quanto eu era teimosa. Eu concordei com um sorriso amarelo, tentando sair daquela situação em segurança. Afinal, eu estava em sua residência, e todos os membros de sua família e criadagem, testemunhas em potencial, estavam todas (estrategicamente, me parece agora) em uma sala à prova de som.

Mais cedo, Harvey tinha mandado o motorista até uma loja para comprar o box de The No. 1 Ladies’ Detective Agency, uma série da HBO que ele tinha produzido. Esse era o projeto que ele pensou que era ideal para mim, ele disse. (Depois eu descobri que a série já estava fora do ar há algum tempo.) Quando me preparei para deixar sua casa, ele me presenteou com isso. Ele queria que eu desse uma olhada e dissesse o que achava. Ele entraria em contato para isso. Eu segui até New Haven com seu motorista.

Eu não sabia exatamente como processar o incidente da massagem. Eu refleti que tinha sido inapropriado e indesejado, mas não manifestamente sexual. Eu estava entrando em um meio em que a intimidade é frequentemente profissional, e por isso os limites se confundem. Eu participava de um programa educacional em que eu dava massagens em meus amigos e colegas de classe todos os dias. Apesar disso, o incidente com Harvey me deixou desconfortável; eu conseguia explicar e justificar aquilo para mim, e guardá-lo como um momento constrangedor. Seu convite para que eu fizesse parte da série da HBO era muito atraente e eu estava empolgada com aquilo, principalmente porque eu me formaria no ano seguinte. Eu não sabia como proceder sem prejudicar meu futuro. Mas eu sabia que eu não aceitaria mais nenhuma visita em locais privados com Harvey Weinstein.

Decidi convidar Harvey para uma produção de que participei na escola. Talvez assim ele realmente veria o que eu tinha a oferecer, e ele veria meus colegas também. Ele aceitou o convite, mas na noite da produção, enviou uma mensagem dizendo que tinha ficado preso em Nova York e não poderia comparecer. E que compensaria [a ausência]. Assim, quando recebi um convite oficial para a leitura de sua nova peça na Broadway, [baseada no filme] Em Busca da Terra do Nunca, eu não fiquei surpresa. Eu ainda estava me perguntando se deveria aceitar o seu convite, então eu respondi dizendo que não tinha certeza se conseguiria por causa do meu calendário escolar. Ele me respondeu exatamente com as palavras que eu precisava ouvir: “Venha com quem você quiser.” E aí eu convidei dois amigos homens de minha confiança.

Participamos da leitura, e depois Harvey convidou todos nós para um jantar em um restaurante com os seus amigos e colaboradores. Ele me sentou perto dele, e uma outra atriz se sentou do outro lado. Ele sentou os meus amigos em uma outra mesa. A conversa foi sobre trabalho o tempo todo e Harvey conduziu o papo com descontração. Ele era agradável e divertido mais uma vez, e eu me senti confusa com o desconforto que eu experimentei antes. Eu olhava no rosto da atriz que eu fora informada que tinha acabado de trabalhar com ele em um projeto, buscando em seu rosto algum tipo de indicação de que ela também havia sido forçada a se sentir desconfortável por aquele homem poderoso, mas, claro, eu não vi nada. Não ficamos muito tempo porque tínhamos que pegar um trem de volta para New Haven. Meus amigos ficaram igualmente encantados por Harvey. Ele sabia quando cativar isso quando queria algo. Ele era, definitivamente, um abusador, mas conseguia ser realmente encantador, o que desarmava e confundia. Eu aceitei que ele talvez tivesse aprendido os meus limites e iria respeitá-los.

Alguns meses depois, recebi um e-mail de Harvey, me convidando de novo para Nova York, para uma exibição de W.E. – O Romance do Século. Após a sessão, tomaríamos umas bebidas em TriBeCa. Então eu recebi uma ligação de um de seus assistentes, providenciando o meu transporte. Me sentindo mais confiante no novo senso de limites que havíamos estabelecido em nosso último encontro, dessa vez eu fui sozinha à exibição. Como planejado, seu assistente tratou de me levar até o Tribeca Grill, onde Harvey se juntaria a nós. Conheci uma assistente quando cheguei lá. Estava esperando que seria um grupo, como foi na ocasião da leitura, mas ela me informou que seríamos apenas eu e Mr. Weinstein. Ela ficaria comigo até a chegada dele. Ela parecia no limite, mas eu conseguia imaginar o quão estressante era trabalhar para um homem com tanta coisa acontecendo.

Harvey chegou e a assistente desapareceu imediatamente. Pedimos bebidas e entradas. Mais uma vez, ele ficou ofendido com o meu pedido de bebida não alcoólica, mas não brigou comigo tão duramente. Antes das entradas chegarem, ele anunciou: “Vamos direto ao ponto. Eu tenho um quarto privado no andar de cima onde podemos terminar a nossa refeição.” Eu fiquei atordoada. Eu disse que preferia comer no restaurante. Ele disse pra eu não ser tão ingênua. Se eu queria ser atriz, eu teria que estar disposta a fazer esse tipo de coisa. Ele disse que havia saído com a atriz famosa X e Y e “olha até onde isso as levou”.

Eu fiquei calada por um tempo até reunir a coragem de recusar educadamente a sua oferta. “Você não tem ideia do que você está recusando”, ele disse. “Com todo respeito, eu não conseguiria dormir à noite se fizesse o que você está pedindo, então, devo recusar”, respondi.

Todo o seu comportamento mudou naquele momento. “Então eu acho que somos dois navios se cruzando pela noite.” Eu nunca tinha ouvido aquilo antes, então eu lembro de tê-lo perguntado o que aquilo significava. “Significa exatamente isso”, ele disse. “Somos dois navios indo em duas direções diferentes.”

“Sim, eu acho que somos.”

“Estamos entendidos então”, ele disse. “Você pode se retirar.”

Nos levantamos, não tendo comido nada, e ele me conduziu para fora do restaurante. Meu coração estava batendo muito rápido. Ele pediu um táxi para mim. Eu disse que ia de metrô (eu não podia pagar um táxi naquela época), mas ele me deu um dinheiro e disse pra eu não ser boba, pegar o táxi. Antes de entrar, eu precisei ter certeza de que não tinha despertado uma besta que iria arruinar o meu nome e destruir minhas chances na indústria antes mesmo de entrar nela.

“Eu só quero saber se estamos bem”, eu disse.

“Não sei sobre a sua carreira, mas você ficará bem”, ele disse. Isso me soou tanto uma ameaça como uma garantia, ao mesmo tempo; o que seria, eu não poderia ter certeza.

Não vi Harvey de novo até setembro de 2013, quando eu estava em Toronto para a estreia de 12 Anos de Escravidão, meu primeiro longa-metragem. Em um evento pós-festa, ele me encontrou e tirou quem quer que estivesse perto de mim para se sentar do meu lado. Ele disse que não conseguia acreditar quão rápido eu cheguei aonde eu estava, e que ele havia me tratado muito mal no passado. Ele tinha vergonha de seus atos e prometeu me respeitar dali em diante. Eu agradeci e aquilo morreu ali. Mas eu fiz uma promessa silenciosa a mim mesma de nunca trabalhar com Harvey Weinstein.

Não muito tempo depois de vencer o Prêmio da Academia em 2014, eu recebi um convite para interpretar um papel em um dos próximos filmes da Weinstein Company. Eu sabia que não aceitaria simplesmente por ser The Weinstein Company, mas não me sentia confortável em contar isso para ninguém. Eu recusei o papel, mas Harvey não aceitaria não como resposta. Em Cannes, ele insistiu para me encontrar pessoalmente. Eu aceitei fazer isso apenas se meu agente estivesse presente. No encontro, ele foi honesto em sua intenção de me convencer a fazer seu filme. Eu disse que simplesmente não sentia que era um papel que eu precisava fazer. Ele disse que estava aberto em torná-lo maior, mais significante, talvez pudesse adicionar uma cena romântica. Ele disse que se eu fizesse esse filme, faria outro para mim — basicamente garantindo bancar um filme para eu estrelar. Eu me esquivei dizendo não educadamente, e assim fez meu agente. Eu estava tão exasperada no fim que eu só me mantive em silêncio. Harvey finalmente aceitou minha posição e expressou que ainda queria trabalhar comigo em algum momento. “Obrigado, espero que sim”, eu menti.

E esse foi o último de meus encontros pessoais com Harvey Weinstein. Eu compartilho isso agora porque eu sei agora o que não sabia antes. Eu era parte de uma comunidade crescente de mulheres que estavam lidando secretamente com o assédio de Harvey Weinstein. Mas eu também não sabia que havia um mundo em que alguém se importaria com a minha experiência com ele. Veja só, eu estava ingressando em uma comunidade em que Harvey Weinstein estava, e tinha até moldado, muito antes de eu entrar lá. Ele foi uma das primeiras pessoas que eu conheci na indústria, e ele me disse: “É assim que acontece”. E onde quer que eu olhasse, todo mundo parecia se abraçar e lidar com ele, sem questionamento. Eu não sabia mesmo que as coisas podiam mudar. Eu não sabia mesmo que alguém queria que as coisas mudassem. Então, meu plano de sobrevivência foi evitar Harvey e homens como ele a todo custo, e eu não sabia que tinha aliados nisso.

Felizmente para mim, eu não lidei com incidentes assim no meio desde então. E eu acho que é porque todos os projetos de que participei tinha mulheres em posições de poder, junto com homens que são feministas em seu próprio âmbito que não abusavam de seu poder. O que eu estou mais interessada em combater, agora, é a vergonha a que fomos submetidas que nos mantém isoladas e permite que danos continuem sendo feitos. Eu gostaria de ter sabido que havia mulheres na indústria com que eu poderia ter conversado. Eu gostaria de ter sabido que havia ouvidos para me ouvir. Que a justiça poderia ser alcançada. Claramente, unidas, venceremos. Eu agradeço às mulheres que se manifestaram e me deram forças para revisitar esse momento infeliz em meu passado.

Nosso meio é complicado porque a intimidade faz parte e é parcela de nossa profissão; como atores, somos pagos para fazer coisas muito íntimas em público. É por isso que algumas pessoas podem ter a audácia de te convidar para a sua casa ou hotel e você [irá] aparecer. E exatamente por causa disso precisamos ser vigilantes e garantir que a intimidade profissional não será abusada. Espero que estejamos em um momento chave em que uma comunidade de mulheres — e homens aliados — está sendo formada na indústria. E espero que possamos formar uma comunidade em que mulheres possam falar sobre abuso e não sofrer outro abuso por não serem acreditadas e, pelo contrário, sejam ridicularizadas. É por isso que não nos manifestamos — por medo de sofrer duas vezes, e por medo de ser tachadas e caracterizadas por nosso momento de desempoderamento. Embora tenhamos suportado o desempoderamento nas mãos de Harvey Weinstein, ao falarmos alto, falarmos livres, falarmos juntas, nós recobramos o poder. E nós, espero, garantimos que esse tipo de comportamento predatório violento como um aspecto aceito em nossa indústria acabe aqui e agora.

Agora que estamos falando, permitam que nunca mais nos calemos sobre esse tipo de coisa. Eu solto a minha voz para ter certeza de que esse não é um tipo de má conduta que merece segunda chance. Eu solto a minha voz para contribuir com o fim da conspiração do silêncio.

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