Com projetos assinados para Claro, Braskem, Nissan e outras grandes marcas, além da coprodução do filme CAROLINA, inspirado na vida e obra de Carolina Maria de Jesus, já com alguns patrocínios de grandes empresas que tem desenvolvido ações sobre diversidade, a Maria Produtora assume uma campanha no segmento de tecnologia.
Ao lado da Intel e da Logitech, a série de conteúdos “Tecnologia que nos transforma”, desenvolvida e criada pela Maria Produtora, mostra o quanto a tecnologia pode transformar a vida de jovens negros que, mesmo com poucos recursos, vêm se tornando porta vozes de uma geração.
Criada por Maria Gal (@mariagalreal), a Maria Produtora, que produz conteúdo para cinema, televisão e mídias digitais é hoje reconhecida como uma das melhores produtoras brasileiras no que se refere a equidade racial e de gênero diante das câmeras e também nos bastidores, contribuindo assim para a indústria audiovisual mais igualitária e com a verdadeira ‘cara do Brasil’. A produtora faz questão de ter no mínimo 56% de colaboradores negros, tanto na equipe quanto no casting.
“Lembro muito de 2010, quando ainda produzia apenas para teatro, e em 2017, quando decidi que entraria no mercado audiovisual também como produtora. Participei de um teste, mas ao chegar no final da seleção, o diretor optou pela atriz branca porque, segundo ele, “meu tom de pele era menos comercial que o dela, por ser branca”. Do sentimento de raiva e dor, parti para ação e criei a Maria Produtora. E, ainda que, infelizmente, a invisibilidade negra seja muito presente, mostramos por meio desse trabalho com a Intel e Logitech a importância de trazer a voz, o corpo, a criatividade e a inteligência de pessoas negras, na frente e por trás das câmeras.”
Maria Gal é atriz, apresentadora, palestrante, criadora de conteúdo e produtora. Já se apresentou no Brasil e exterior, foi premiada como melhor atriz no Festival de Cinema em Madrid. Com passagens na Rede Globo, Netflix, Canal Brasil, Rede Record e TV/SBT, é também colunista de diversidade na revista VOGUE GENTE. Maria Gal interpretou Gleyce Soares na novela “As Aventuras de Poliana” do SBT, no ar ininterruptamente de 2018 a 2020, sendo a única personagem mãe de família negra em teledramaturgia na TV aberta.
Nascida em Salvador (BA), Maria Gal atua há mais de 20 anos. Em sua bagagem nacional carrega espetáculos como Sonhos de uma noite de verão e O cravo e a Rosa. E internacional, especificamente, na Alemanha, os espetáculos Anjo Negro + A missão, Ensaio sobre Carolina, A Comédia Latino Americana, Os sertões, entre outros.
Maria Gal, além de ganhar o prêmio de melhor atriz no Madrid International Festival na Espanha de e ser reconhecida com o prêmio Maria Filipa em sua cidade natal, já palestrou para o TEDXSP, WomenWill da Google, SBT sobre diversidade – vidas negras. Palestrou também para o Ministério Público do Trabalho, Flup, Mulheres do Brasil, Fórum Igualdade Racial, entre outros. Atualmente ela tem mais de 700 mil seguidores em suas redes sociais.
A web série em formato de programa de entrevistas, com 8 episódios, será exibida no Youtube da INTEL. Um dos episódios será com @talixxgamer, produtor de conteúdo e criador da maior comunidade de streamers negros do país, a Wakanda Streamers. Talis desenvolveu a Wakanda em 2018, com o objetivo de reunir e dar suporte à comunidade negra, criando uma rede de apoio, troca de experiências, incentivo, orientação, divulgação, ensino, assessoria, e hoje também oferece apoio jurídico, psicológico e pedagógico aos streamers.
Segundo Maria Gal, essa pandemia escancarou as desigualdades e todos têm consciência da sua responsabilidade social. “A gente sabe que, cada vez mais, as empresas precisam de conteúdo para suas redes e plataforma interna, já que não se posicionar é um posicionamento negativo, visto a cobrança não só da sociedade, mas também dos próprios investidores”, arremata.
** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE.
