Médica acusada de mortes em Curitiba é inocentada e ganha processo trabalhista

Praticamente linchada pelos grandes meios de comunicação, Virgínia Souza foi inocentada em primeira instância da acusação de apressar mortes em UTI e ganhou processo trabalhista contra Hospital Evangélico

no Revista Fórum

A médica Virgínia Souza, que foi acusada de apressar mortes em UTI do hospital Evangélico, em Curitiba, ganhou em segunda instância processo trabalhista contra o Hospital Evangélico. O TRT-PR condenou o hospital a pagar valor estimado em R$ 4 milhões. Segundo seu advogado, Virgínia trabalhou por 20 anos na UTI sem registro em carteira de trabalho e sem receber os direitos mínimos garantidos pela CLT, como férias, 13º salário e FGTS.

Virgínia chegou a ser chamada pela grande imprensa de “Doutora Morte”, depois de uma investigação policial em que era acusada de apressar a morte de pacientes na UTI que dirigia. Demitida, entrou com o processo trabalhista, que agora está transitado em julgado, segundo seu advogado.

Linchamento público — Acusada e praticamente linchada pelos grandes meios de comunicação, a médica foi absolvida em primeira instância no começo deste ano, junto com outras sete pessoas, da acusação de antecipar a morte de pacientes que estavam na UTI. Para a Justiça, não houve provas conclusivas de que os acusados atuaram para matar os pacientes e muitos depoimentos foram contraditórios, o que enfraqueceu a acusação. O Ministério Público do Paraná decidiu recorrer. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) ainda decidirá se aceita o recurso dos promotores.

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