Urologista da pequena Mount Dora, na Flórida, é contra reforma da saúde dos EUA
Um médico urologista da pequena cidade americana de Mount Dora, na Flórida, ganhou atenção nacional por causa do inusitado cartaz colado na porta de seu consultório. O pequeno papel alaranjado na porta de vidro diz: “Se você votou em Obama, procure cuidados urológicos em outro lugar. As mudanças no seu atendimento de saúde começam agora, não daqui a quatro anos”. A notícia é do jornal local Daily Commercial.
Jack Cassell, de 56 anos, é obviamente contra a reforma da saúde aprovada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, no mês passado. Entre outras medidas, a nova lei estabelece que todo americano deve ter seguro de saúde. Aqueles que não conseguirem pagar por uma cobertura médica devem receber um subsídio governamental para fazê-lo. Críticos da reforma dizem que ela vai aumentar os gastos e diminuir a qualidade do atendimento.
Cassell, que segundo o Daily Commercial tem um consultório repleto de “materiais republicanos”, afirmou que não está se recusando a atender pacientes, porque isso seria antiético. O urologista diz, no entanto, que se as pessoas decidirem não ir a seu consultório por causa do cartaz, tudo bem.
Segundo o jornal, os 10 mil habitantes de Mount Dora são conhecidos por suas posições políticas conservadoras. Cassell afirmou que a maioria de seus pacientes apoiou a ideia do cartaz, e que só uns poucos reclamaram.
A lei americana proíbe que um médico negue atendimento um paciente com base em raça, sexo, religião ou deficiência.
William Allen, professor de bioética na Universidade da Flórida ouvido pelo Daily Commercial, diz que Cassell está dentro dos seus direitos, desde que não se recuse a atender ninguém e que não questione seus pacientes sobre suas opiniões políticas.
A lei americana proíbe que um médico negue atendimento um paciente com base em raça, sexo, religião ou deficiência.
William Allen, professor de bioética na Universidade da Flórida ouvido pelo Daily Commercial, diz que Cassell está dentro dos seus direitos, desde que não se recuse a atender ninguém e que não questione seus pacientes sobre suas opiniões políticas.
Fonte: R7