Deuza Goldman esposa do governador Alberto Goldman que substitui o candidato José Serra diz:
“Como sou loira, tenho cabelão, as pessoas acham que eu sou uma dondoca, um nada. E eu não sou isso”. A cunhada Antonieta Spargoli, a Toty, diz: “A Deuza não tem culpa de ser alta, magra e loira”. Fez apenas uma plástica, suave, no rosto, há muitos anos.
A primeira-dama explica que tem “um lado intelectual muito forte.” Assina várias revistas (além das semanais de informação, “Casa Claudia” e “Vogue”) e está lendo “três livros ao mesmo tempo” -um deles, “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, do sueco Stieg Larsson.
Crítica de programas como o Bolsa Família, ela disse acreditar que os projetos do Fundo de Solidariedade, que comandará, têm outro caráter. “O Bolsa Família dá dinheiro mensal para a pessoa se acomodar. A campanha do agasalho é emergencial, para a pessoa não passar frio.”
Depois da despedida de José Serra (PSDB), Deuza volta para Higienópolis, onde o casal continuará morando mesmo depois da posse. No carro, fala dos planos.
“Mil amigas já estão me ligando.” São mulheres de deputados, de secretários, que “querem ajudar e não sabem como. Vou mobilizar todo esse pessoal”. Seu principal projeto é revitalizar o parque da Água Branca, onde fica a sede do Fundo.
Ela quer incrementar o paisagismo e catalogar todas as árvores, colocando placas para que as crianças possam identificá-las. “O parque tem história, meus filhos iam lá quando eram pequenos.”
Extraido de entrevista com Monica Bergamo