Promotoria indiciou médico por ‘homicídio involuntário’.
Junta médica pede revogação de sua licença profissional.
O médico particular de Michael Jackson se declarou inocente da acusação de ‘homicídio involuntário’ na morte do cantor.
Conrad Murray, se apresentou nesta segunda-feira a uma corte no aeroporto de Los Angeles.
A fiança foi estabelecida em US$75 mil. Murray teve de entregar o passaporte e foi levado sob custódia para ser registrado.
Segundo o site TMZ, Murray também foi proibido de receitar anestésticos a pacientes. “Eu não o quero sedando as pessoas”, disse o juiz. Uma junta médica pediu a revogação da licença profissional do cardiologista.
Uma nova audiência foi marcada para o da 5 de abril, no tribunal central de Los Angeles.
Acusação
Nesta segunda, Murray foi acusado formalmente de “homicídio involuntário” (culposo) na morte de Michael Jackson. Se condenado, ele pode pegar até quatro anos de prisão. “Nós vamos pagar fiança, declarar inocência e lutar como o diabo”, disse Ed Chernoff, um dos advogados de defesa de Murray.
A família de Michael Jackson estava presente à corte do aeroporto de Los Angeles, local determinado pela Justiça para a rendição de Murray. Estavam lá Katherine e Joe Jackson, mãe e pai do cantor, além dos irmãos Jermaine, Randy e LaToya. “Em busca de justiça”, disse Joe Jackson aos repórteres enquanto entrava no tribunal.
Horas antes, a promotoria apresentou sua acusação formal que diz que Murray “matou, sem malícia e contra a lei”, Michael Jackson. Segundo um documento da promotoria, ele “cometeu um ato ilegal, não um crime sério” e o fez “sem o devido cuidado e circunspecção”.
O propofol, aliado a outros medicamentos, aparece como causa da morte do popstar em relatórios forenses.
Fonte: G1