Morre Mary Wilson, cofundadora do The Supremes, aos 76 anos

Mary Wilson, aclamada cantora e co-fundadora da banda The Supremes, morreu na última segunda, 8, aos 76 anos.

Quem confirmou a informação foi Jay Schwartz, assessor de longa data de Wilson, que revelou que a artista morreu repentinamente na casa dela em Henderson, Nevada. A causa da morte não foi confirmada.

A cantora era uma das integrantes originais do Supremes ao lado de Diana Ross, Florence Ballard e Barbara Martin quando assumiram o nome oficial em 1961 – depois de se juntarem em Detroit como The Primettes, em 1959.

O grupo assinou com a Motown Records em 21 de janeiro de 1961 e pouco tempo depois se tornou uma das bandas mais vendidas de todos os tempos. Lançaram canções de sucesso, como “You Can’t Hurry Love,” “Baby Love” e “Come See About Me.” Após virar um trio com a saída de Martin em 1962, Mary Wilson permaneceu no The Supremes até a separação em 1977.

Berry Gordy Jr., fundador da Motown Records, disse, em comunicado, ter ficado “extremamente chocado e triste” com a notícia.

“As Supremes sempre foram conhecidas como as ‘namoradas da Motown.'” afirmou. “Mary, junto com Diana Ross e Florence Ballard, veio para cá no início dos anos 1960. Depois de uma série de sucessos no primeiro lugar das paradas, [apresentações na] televisão e casas noturnas. Abriram portas para si mesmas, para outros artistas da gravadora e muitos, muitos outros.”

Gordy Jr. continuou: “Sempre tive orgulho de Mary. Era uma grande estrela pelos próprios méritos e ao longo dos anos continuou a trabalhar duro para impulsionar o legado das Supremes. Mary Wilson foi extremamente especial para mim. Foi pioneira, diva e fará muita falta.”

No último sábado, 6, Wilson publicou um vídeo no YouTube no qual falou sobre alguns lançamentos solo, como o disco inédito Red Hot, gravado nos anos 1970 com o produtor Gus Dudgeon.

Na carreira solo, lançou dois discos: Mary Wilson (1979) e Walk The Line (1992). Em 2015 lançou o último single, intitulado “Time to Move On.” Também escreveu uma autobiografia e best-seller do New York Times, Dreamgirl: My Life As a Supreme (1986).

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