Em uma entrevista à Playboy americana, em 1975, o boxeador foi questionado sobre como ele gostaria que sua memória fosse lembrada. Reproduzimos sua resposta.
fragmento do artigo Adeus a um Titã da UOL
“Eu te digo como eu gostaria de ser lembrado: como um homem negro que ganhou um cinturão de peso-pesado e era bem-humorado e tratava todo mundo bem. Como um homem que nunca desprezou aqueles por quem foi desprezado e ajudou tantas pessoas do seu próprio povo quanto ele podia – financeiramente e também em sua luta por liberdade, justiça e igualdade.
Como um homem que não machucaria a dignidade de seu povo fazendo algo que pudesse envergonhá-los. Um homem que tentou unir seu povo através de sua fé no Islã… […] E se isso é pedir muito, eu acho que me contentaria em ser lembrado apenas como um grande pugilista campeão que se tornou um pregador e um campeão de seu povo.
E eu não ligaria se o pessoal esquecesse o quão bonito eu fui.”