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    DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

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    Barbie de Maya Angelou || Reprodução Instagram

    Escritora e ativista Maya Angelou ganha Barbie em sua homenagem no mês da História Negra

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Mulheres pretas acadêmicas

    Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

    Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

    Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

    Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

    Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

    Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

    Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

    Divulgação

    2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

    A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

    ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

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      Imagem: Júlia Rodrigues/Divulgação

      Emicida e o direito de sermos quem somos

      Comissão ARNS (Divulgação )

      Brasil: etnocracia branca contra a maioria negra

      Aliyyah e Yasmeen Koloc/ Imagem retirada do site UOL

      Irmãs de 16 anos são alvos de racismo e sexismo no Rally Dakar; FIA repudia

      Reprodução/Facebook

      O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

      Bianca Santana - Foto: João Benz

      “Mas morreu esse tanto de gente por covid-19 mesmo?”

      Arquivo Pessoal

      O Sol de Cada Um

      Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

      Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

      Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

      “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

      Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

      Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

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      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        Antes de ‘AmarElo’ de Emicida, estes documentários já contavam a trajetória do negro no Brasil

        Rainha Abla Pokou (Foto: Imagem retirada do site DW)

        Rainha Abla Pokou: Mãe do povo Baoulé da Costa do Marfim

        Jessica Ellen em foto de divulgação do single Pomba Gira (Foto: Gabriella Maria)

        Jéssica Ellen canta a Umbanda e celebra ancestralidade em ‘Macumbeira’: ‘Conexão espiritual’

        Tatiana Tibúrcio levou o prêmio APCA de Melhor Atriz por sua interpretação da doméstica Mirtes Souza, no especial 'Falas Negras' — Foto: TV Globo/Victor Pollak

        Tatiana Tibúrcio ganha o prêmio APCA de Melhor Atriz por atuação em ‘Falas Negras’

        Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

        Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

        Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

        Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

        Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

        ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

        O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

        Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

        O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

        ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

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              Musas do Carnaval denunciam conivência de escolas de samba com assédio

              05/02/2016
              em Violência contra Mulher
              Tempo de leitura: 9 min.

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              É dura a vida de quem trabalha com a beleza: homens desrespeitam, tocam sem permissão. Além de tudo, organizadores de eventos aconselham modelos a “serem simpáticas” com abusadores

              por Nana Queiroz de AZ Mina

              Ela é uma mina boa-praça, calma, cristã – até acredita no princípio de “dar a outra face”. Mas quando o camarada evoluiu de colocar pau de selfie embaixo da saia dela e das colegas de trabalho para tentar tocá-las sem permissão, atingiu o limite de sua paciência. A modelo Pércia Meneses, 30, ajeitou a direita, acertou um golpe no meio da cara do abusado e quebrou o nariz dele sem sentir remorso algum. Algumas pessoas pedem.

              Desde cedo na vida, Pércia chamou a atenção por suas curvas acentuadas e rosto de boneca. Começou a trabalhar como “musa” em eventos, desfiles e presença VIP em camarotes há 12 anos, mas nunca se acostumou a ser tratada como se não tivesse alma por trás da beleza. Neste ano, ela, que é musa do Corinthians, desfila como destaque de sua escola de samba de coração, a Gaviões da Fiel, e já se prepara pra julgamentos e assédios que são praxe para quem, como ela, ganha a vida com a beleza, sendo modelo, musa de eventos e camarotes ou desfilando no Carnaval.

              “Olham pra gente como se fôssemos paisagem, como se não tivéssemos valores e princípios. Nosso caráter é medido pelo tamanho da nossa roupa. O tempo todo estão nos tachando de algo – e nunca algo positivo”, afirma Pércia. “Gente, meu trabalho tem um preço, minha vida não. Sei que na mídia eu sou um produto, mas isso não quer dizer que eu, ser humano, estou à venda!”

              Em seus 10 anos de musa carnavalesca, Viviane Santos, 38, a Vivi Brilho, rainha da bateria da Leandro de Itaquera, já assistiu e viveu situações revoltantes. Ela conta que muitos homens fingem que vão tirar fotos e usam a oportunidade para tocá-la sem permissão, que chegam pra dançar e a encoxam,  convidam-na para programas e dizem coisas vulgares sem que ela dê liberdade. “Algumas pessoas confundem as coisas. Meu trabalho tem a ver com sensualidade e não com vulgaridade”, reclama.

              “O fato de estar com pouca roupa não significa que eu esteja fazendo programa ou que as pessoas tenham alguma liberdade pra fazer o que quiserem com meu corpo. Quem tem que dar o limite somos nós – e os homens têm que aceitar esse limite.”

              Vivi e Pércia não são estereótipos carnavalescos, mas pessoas únicas e complexas. Pércia é locutora de rádio de um programa esportivo e vai à igreja evangélica com frequência. Vivi ganha a vida como professora infantil e gosta de passar finais de semana com a família. “Algumas pessoas adoram encher a  boca pra falar que somos vagabundas, mas isso não tem nada a ver”, protesta Vivi.

              O mais triste da realidade de mulheres como Vivi e Pércia não é apenas o assédio, mas a conivência de agências de modelos e escolas de samba com situações de abuso. Segundo Vivi, muitas mulheres já deixaram suas agremiações após serem assediadas por homens importantes do Carnaval, como diretores e ritmistas. Começaram a se sentir inseguras nos ensaios e abandonaram os cargos sem que ninguém as defendesse. “Esse tipo de comportamento é uma falta de profissionalismo. E as escolas deviam defender essas mulheres, chamar as partes pra uma conversa!”, opina.

              Na semana passada, por exemplo, o excesso de assédios sexuais levou a carnavalesca Fernanda Raisa a deixar seu trabalho na Unidos da Ponte, escola do Grupo B do Rio de Janeiro. Desrespeitando sua vontade e sua orientação sexual – ela é lésbica e levava a namorada a ensaios – um dos colegas passou a mão em partes íntimas de seu corpo. Nenhum membro da diretoria da escola se pronunciou em sua defesa. “Eles vão abafar o caso, como sempre fazem. Fiquei sabendo que a ordem foi não tocar no assunto, deixar morrer”, diz ela, desapontada.

              Além de não proteger Fernanda, os membros da escola excluíram seu nome dos créditos do samba enredo no material divulgado à imprensa. A carnavalesca está convencida de que a atitude foi uma retaliação por ela não ter abaixado a cabeça diante do abuso. Do sonho de começar a construir uma carreira no mundo do Carnaval sobrou apenas desgosto e medo do agressor tentar se vingar de sua denúncia.

              “Hoje, no Carnaval, mulheres não são apenas dançarinas, mas intérpretes, compositoras e carnavalescas. Mesmo elas enfrentam preconceito e assédio”, atesta Vivi.

              “Sabe, outro comportamento é possível! No nosso meio há homens que nos admiram, olham e ficam na deles. Ou se aproximam com jeitinho. Claro que pode admirar, paquerar, mas nós queríamos que os homens nos vissem como profissionais e nos respeitassem.”

              No mundo das musas, pouco importa quem você é – nem mesmo se é menor de idade. A estudante de arquitetura Stephanie Ribeiro, 22, trabalhou como modelo e bela em eventos por 4 anos durante a adolescência. Conta que insinuações sexuais eram comuns mesmo antes que ela completasse 18 anos. “Além de ficar de pé por muitas horas e ganhar mal, os caras também nos assediavam pesado. Uma vez, num desfile, um dos modelos famosinhos ficou falando pra eu ir pra casa dele.”

              Isso acontece porque são mal definidas as atribuições dessas mulheres e interessa aos agenciadores que elas sejam “dóceis” perante situações de assédio
              Isso acontece porque são mal definidas as atribuições dessas mulheres e interessa aos agenciadores que elas sejam “dóceis” perante situações de assédio

              Um mundo de limites obscuros

              A vida de musa pode levar muitas mulheres a situações-limite, como Pércia, além de causar anorexia, depressão e crises de ansiedade. Isso acontece porque são mal definidas as atribuições dessas mulheres e interessa aos agenciadores que elas sejam “dóceis” perante situações de assédio e, eventualmente, saiam com clientes ou até se prostituam – apesar da maioria delas deixar bem claro que não está aberta a trabalhos que envolvam prostituição. “Eu não julgo quem faz isso (se prostituir), apenas não é o que sonhei pra mim”, relata Pércia.

              Segundo Stephanie, as sugestões de calar-se diante do assédio e oferecer-se a trabalhos como prostituta são feitas de forma sutil. “É ingênuo achar que modelos se prostituem sem que a agências saibam, elas sabem, sim”, afirma. “Vi muitas colegas ganhando cirurgias de silicone de maneira misteriosa. Além disso, os agenciadores incentivam a todas (mesmo as que não topam se prostituir) a serem ‘gentis’ com o assediador. ‘Seja sorridente’, ‘Retribua elogios’, dizem. Diziam isso pra mim mesmo quando eu era menor de idade! Meninas de 16 e 17 anos já são estimuladas a ‘retribuir’ pesado!”

              É neste contexto que surgem as chamadas “fichas rosa” ou “book rosa”, modelos e musas que estão abertas à prostituição por um cachê a mais. “E nem é tanto a mais assim. Às vezes, apenas uns R$ 600”, revela Pércia. “Já vi casos assim acontecerem até em estandes de marcas famosas em feiras de carros, como a Fórmula 1. Mas o pior de tudo é que todas nós somos taxadas de ficha rosa. Os caras chegam com uma abordagem de prostituição sem nem mesmo fazer perguntas!”

              Trata-se de um limite delicado entre a legalidade e a ilegalidade, já que o trabalho de agenciamento de prostitutas (ou cafetão) é contra a lei brasileira. Assim, as modelos ficha rosa assumem esses trabalhos a próprio risco, já que as agências não podem se envolver oficialmente em relações sexuais entre elas e seus clientes – principalmente se mediadas pelo dinheiro.

              Mas não é só a presunção de serem prostitutas que incomoda as musas. “E quando as pessoas chegam bem perto, abaixam para fazer imagens íntimas? Quase fotografam a minha vagina! Isso é muito constrangedor e uma falta de respeito. Não acho que tenho que ser simpática com pessoas assim”, protesta Vivi.

              Existe ainda um temor do qual homens do mundo carnavalesco se aproveitam. “Alguns, como foi no meu caso, insistem e se acham no direito de ‘chegar chegando’, mesmo sem a mulher mostrar o mínimo interesse. E elas não denunciam por medo. E não é medo de não ser mais contratada pela escola de samba, não: é medo de morrer mesmo”, revela Fernanda.

              Stephanie acrescenta que o abuso psicológico por parte de agenciadores também é cruel. Aos 13, um agenciador disse a ela que era “gorda” (tinha 1,76 e 58 quilos) e, se quisesse seguir na carreira, devia continuar comendo apenas chuchu ou bolachas água e sal. Beber? Somente água! Enquanto o estímulo à anorexia é comum entre as mais novas, as mais velhas são pressionadas a gastar horas excessivas na academia. “Funciona assim: você é nova e magra, viaja pra São Paulo, conhece agências, participa de concursos, faz fotos e desfiles. Mas tem que se manter muito, muito magra. Já se você é mais velha, consegue algumas fotos e faz eventos, principalmente. E, aí, tem que ser ‘gostosa’”, revela a estudante.

              As musas negras

              Na época de Carnaval, o quadro muda e agenciadores começam uma verdadeira “caça às mulatas”
              Na época de Carnaval, o quadro muda e agenciadores começam uma verdadeira “caça às mulatas”

              O quadro pode piorar quando se acrescenta racismo à mistura. Stephanie, por exemplo, era estimulada a competir com outras colegas negras de maneira perversa. “Toda modelo negra sabe que só uma de nós vai passar no casting”, conta. “Isso acontece porque poucos trabalhos aceitam mais de uma negra, tanto que as agências têm poucas. Se arrumarem apenas uma que consideram bonita e no padrão, dificilmente vão atrás de outra.”

              Na época de Carnaval, o quadro muda e agenciadores começam uma verdadeira “caça às mulatas”. Stephanie acha essa prática ofensiva. “No resto do ano não nos dão espaço e no Carnaval nos pedem para usar nosso corpo apenas como objeto sexual. Querem determinar qual o lugar que deve ser ocupado pela mulher negra e este é sempre um lugar desumanizado, de ‘coisa a ser usada’”, protesta.

              Para ela, a escolha dessas mulheres, além de tudo, segue os mesmos critérios que, na época da escravidão, seguiam os senhores para escolher as escravas que seriam vítimas de estupro: pele mais clara e traços considerados “finos”, assemelhados aos de mulheres brancas. “O próprio termo ‘mulata’, popularizado no Carnaval, é pejorativo e se refere à mula, um animal mestiço, uma mistura indesejável.”

              Já Vivi acha que o racismo aparece camuflado mesmo entre pessoas que gostam de encher a boca para falar que brancos e negros são iguais. “Mas o preconceito existe. Hoje, por exemplo, há muita mulher branca que samba como destaque, mas quando é pra dar nome feio, é sempre a negra, a ‘mulata vagabunda’, que toma a fama.”

              Ué, mas não é uma profissão machista?

              “Ué, mas quem se coloca na posição de ser admirada pela beleza e pelo corpo não está se curvando ao machismo? Não é uma profissão machista por definição?”, questionam-se alguns. O pensamento, contudo, é perigoso e se assemelha ao de quem acredita que, por estarem desfilando, essas mulheres “merecem ser atacadas”. E a maioria das mulheres entrevistadas discorda veementemente.

              A publicitária Carla Purcino, 38, por exemplo, deixou a vida de musa e de desfiles em escolas de samba há quase 20 anos. Mas, até hoje, mesmo sendo feminista de carteirinha, não vê problema algum em ganhar a vida com a beleza. “Eu amava o que fazia. Uma pessoa pode gozar por ser admirada mesmo que por homens e mulheres que jamais desejaria. Isso é uma coisa; outra é um homem acreditar que, por ela estar ali, ele tem direito material sobre ela. Qualquer ação que extrapole o mental já é proibida pra mim, a menos que ambas as partes estejam de acordo pleno”, opina.

              “Há uma posição de proteção excessiva entre algumas feministas que me parece privar as mulheres de livre arbítrio. Como seu houvesse ‘leis feministas’ a serem seguidas. Elas merecem, sim, e podem escolher trabalhar com a beleza.”

              É preciso também, entender, o quão empoderador é, para uma mulher da periferia que não é padrão de beleza no resto do ano, ser rainha da bateria ou destaque no Carnaval. “E quem fingir que não gosta de ser admirada, mente!”, atesta, confiante, Vivi.

              Stephanie, que hoje é uma das mais fervorosas ativistas do feminismo negro no Brasil, defende: “É um tema complicado. Eu penso muito sobre isso, mas não posso negar que o dinheiro que ganhei sendo modelo me ajudou a estudar, por exemplo. É uma profissão em que você se diverte, mas é cheia de problemas”, opina. “Com relação às ‘ficha rosa’ o tema é ainda mais complexo: eu entendo que a legalização da prostituição daria dignidade pra um trabalho que existe, mas gostaria que as mulheres que se prostituem tivessem escolhas, porque muitas são levadas a se prostituir pra sobreviver e não porque optam por isso”.

              Para Flávia Biroli, autora do livro “Feminismo e Política” (Boitempo, 168 página, R$ 34), não devemos nos perguntar se essas mulheres estão ou não se sujeitando a um trabalho machista, mas questionar que tipo de sociedade coloca as mulheres numa posição em que são apenas adornos que podem ser abusados. “É o velho, mas atual, problema da objetificação das mulheres e de seu lugar na reprodução do sexismo”, afirma Flávia. E Stephanie conclui: “Precisamos quebrar o tabu, falar sobre isso, descobrir os caminhos. Se não fizermos isso, muitas mulheres continuarão a ser exploradas.”

              assedio-samba-nana

              A Nana é autora do livro “Presos que Menstruam” e roteirista do filme de mesmo nome que está em produção (e querendo virar série). Ela também é colunista do Brasil Post e criadora do protesto Eu Não Mereço Ser Estuprada. Entrou nas listas de mulheres mais destacadas de 2014 do UOL, Brasil Post e do think tank feminista Think Olga. Como jornalista, trabalhou nas revistas Época, Galileu, Criativa e Veja, além dos jornais Correio Braziliense e Metro. No ativismo, foi media campaigner da Avaaz. É bacharel em jornalismo pela USP e especialista em Relações Internacionais pela UnB. Tem três paixões na vida: o companheiro João, o cachorrinho Pequi e séries e filmes de zumbis.

              Tags: assédioCarnavalViolência contra Mulher
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              • "O artigo inicia-se a partir do conceito de cultura no sentido geral, antropológico. Entre os tantos termos que são utilizados para definição de cultura. Neste artigo, cultura será analisada por meio dos próprios atores que a promovem, nas esferas sociais e políticas. Além disso, por ser o samba rock uma manifestação cultural contemporânea e em avanço, foi analisado o conceito de que para uma cultura em observação, as variáveis são muitas e estão em pleno acontecimento, construção e evolução." Leia o Guest Post de Edneia Limeira em www.geledes.org.br
              • A coluna NOSSAS HISTÓRIAS desta quarta-feira vem com a assinatura da historiadora Iracélli da Cruz Alves! O tema “Mulheres negras, política e cultura do cancelamento no Brasil republicano” é abordado no artigo e no vídeo nos quais ela oferece reflexões a partir de registros da atuação de mulheres negras integrantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na década de 1940! Confira um trecho: “O que essas mulheres têm em comum? Todas eram comunistas, trabalhadoras e muito provavelmente negras, como é perceptível nas poucas imagens que até hoje encontrei. Além disso, não podemos esquecer que a classe trabalhadora brasileira tem sido majoritariamente negra, o que aumenta a probabilidade de essa pressuposição fazer sentido para os casos em que não acessei registros fotográficos. Outro ponto em comum em suas trajetórias é que todas participaram ativamente da vida política do país em meados do século XX, atuando significativamente no partido no qual escolheram militar. No entanto, foram praticamente esquecidas (ou silenciadas?) tanto pela historiografia política do Brasil quanto pelas narrativas históricas sobre o PCB. Os nomes delas, na maioria das vezes, nem sequer são citados.” Leia todo o artigo no Geledés: https://www.geledes.org.br/mulheres-negras-politica-e-cultura-do-cancelamento-no-brasil-republicano/ Veja o vídeo no Acervo Cultne: https://youtu.be/pS35-3RuNMc
              • Já que o mundo está em medida de contenção social, acredito estar diante de um dos maiores desafios que o ser humano possa receber da vida, que é o de ter a oportunidade de ficar sozinho e explorar a sua consciência, conhecer quem é essa pessoa que cohabita em meu corpo, ou seja tentar descobrir quem “eu dentro de mim”. Leia o Guest Post de Tatiane Cristina Nicomedio dos Santos em: www.geledes.org.br
              • Enfermeira Monica Calazans, primeira pessoa vacinada em território nacional
              • "Escolhi parafrasear no título do presente guest post a escritora brasileira, Conceição Evaristo, que constrói contos e poemas reveladores da condição da população negra no país. A intelectual operaciona a categoria de “escrevivência”, através de uma escrita que narra o cotidiano, as lembranças e as experiências do outro, mas sobretudo, a sua própria, propagando os sentimentos, as lutas, as alegrias e resistências de um povo cujas vozes são silenciadas." Leia o Guest Post de Ana Paula Batista da Silva Cruz em: www.geledes.org.br
              • ✊🏾 1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra ✊🏾 Está disponível mais uma sala da Exposição “20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra” no Google Arts & Culture! Link: https://artsandculture.google.com/culturalinstitute/beta/u/4/exhibit/1960-1970-grupo-palmares-de-porto-alegre-e-a-afirma%C3%A7%C3%A3o-do-dia-da-consci%C3%AAncia-negra/tgLSJakjmcizKA 🙌🏿 Esta sala é especialmente dedicada à movimentação do Grupo Palmares em Porto Alegre, fundado em 1971, afirmando o Vinte de Novembro como Dia da Consciência Negra. Em 2021, o Vinte completa 50 anos! Conecte-se ao compromisso de ativistas negros e negras gaúchas em defesa de uma história justa sobre as lutas negras por liberdade por meio de depoimentos, fotografias, poemas, anotações, cartas, entre outros documentos. Vamos junt@s! 🖤 O material pode ser acessado em português e inglês e é mais um resultado da parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs(@historiadorxsnegrxs , Geledés Instituto da Mulher Nega e o Acervo Cultne! (@cultne) 🎉 Ao longo de todo 2021, muitas outras “Nossas Histórias” sobre vidas, lutas e saberes da gente negra serão contadas em salas de exposições virtuais!
              • "A história do indigenismo no século XIX tem importantes pontos de conexão com a história do tráfico escravista. A investigação dessas conexões permite compreender como possibilidades de branqueamento foram projetadas na nação brasileira, para além da mais conhecida: a imigração europeia ocorrida entre o último quartel do século XIX e 1930." Leia o artigo do historiador Samuel Rocha Ferreira publicado na coluna “Nossas Histórias” **A coluna “Nossas Histórias” é uma realização da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros em parceira com o Portal Geledés e o Acervo Cultne.
              • "Afirmar que este ano foi ganho para a EDUCAÇÃO parece beirar à cegueira. Escolas fechadas, estudantes, professores, gestores todos os servidores em casa e sem aulas presenciais." Leia o Guest Post de Jocivaldo dos Anjos em: www.geledes.org.br
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