Não tá tranquilo nem favorável para os direitos humanos

Fundo Brasil lança campanha para mobilizar a sociedade na luta por direitos e contra as ameaças de retrocessos.

Enviado para o Portal Geledés 

Celebridades e importantes ativistas já aderiram: Fabiana Cozza, Letícia Sabatella, Luana Hansen e Drica Ferreira, Sueli Carneiro (Geledes), Lúcia Xavier (Criola) e Jurema Werneck (Fundo Brasil de Direitos Humanos / Criola), Mafoane Odara (Fundo Brasil de Direitos Humanos / Instituto Avon), entre outras.

Participe você também: naotatranquilonaotafavoravel.org

direitos humanos1

Ao contrário do que diz o refrão do funk famoso, para os direitos humanos a situação não está tranquila nem favorável no Brasil. A forte atuação de forças conservadoras ameaça direitos conquistados nas últimas décadas e cria um cenário de retrocessos.

direitos humanos3

A atual agenda política conservadora coloca em questão avanços que o país fez a partir da Constituição de 1988, um marco institucional do reordenamento da sociedade após a ditadura militar.

Como exemplos desse retrocesso é possível citar as repressões oficiais a manifestações de jovens estudantes, os assassinatos de jovens e até crianças por forças policiais, os conflitos que ameaçam as conquistas de terras indígenas e a violência contra mulheres e população LGBT.

direitos humanos4 direitos humanos5

Nesse contexto, o Fundo Brasil de Direitos Humanos lança a campanha #NãoTáTranquiloNãoTáFavorável, que busca a mobilização da sociedade a favor da luta por direitos e do próprio fortalecimento.

O objetivo é conquistar o apoio da população para causas como o fim da violência praticada contra a juventude negra, o fim da homofobia e do machismo, por exemplo.

Há várias formas de participar da mobilização: enviar selfies ou vídeos; criar hashtags ou utilizar as que estão disponíveis no hotsite; baixar imagens para usar no Facebook ou compartilhar a campanha com amigos por meio das redes sociais.

direitos humanos7

“Vivemos um momento em que apoiar ideias transformadoras e lideranças coletivas é fundamental. O período é de transição, pautado pelo diálogo entre a geração que conquistou direitos e segue lutando e a geração que quer preservá-los e busca novas conquistas”, afirma Ana Valéria Araújo, coordenadora do Fundo Brasil.

A campanha já conta com a participação de várias celebridades e ativistas: Fabiana Cozza, Letícia Sabatella, Luana Hansen e Drica Ferreira, Sueli Carneiro (Geledes), Lúcia Xavier e Jurema Werneck (Criola), Mafoane Odara (Fundo Brasil de Direitos Humanos), entre outras.

direitos humanos6

Fundo Brasil

O Fundo Brasil é uma fundação independente, sem fins lucrativos, que tem a proposta inovadora de construir mecanismos sustentáveis para destinar recursos a defensores e defensoras de direitos humanos em todas as regiões do pais.

A fundação atua como uma ponte, um elo de ligação entre organizações locais e potenciais doadores de recursos.

Em quase dez anos de atuação, a fundação já destinou R$ 12 milhões a cerca de 300 projetos em todas as regiões do país. Além da doação de recursos, os projetos selecionados são apoiados por meio de atividades de formação e visitas de monitoramento que fortalecem as organizações de direitos humanos.

PARTICIPE: naotatranquilonaotafavoravel.org

Saiba mais

Site: www.fundodireitoshumanos.org.br

Facebook: www.facebook.com/fundobrasil

Twitter: twitter.com/fundobrasil

+ sobre o tema

Fazendeiro do Pará é condenado a 91 anos de prisão por trabalho escravo

A Justiça Federal condenou o fazendeiro Lindomar Resende Soares,...

De revistas íntimas a intimidações, a humilhação que mulheres de presos enfrentam

A diferença de tratamento entre presidiários ricos e pobres...

para lembrar

Brasil é condenado pela OEA por grampos ilegais contra o MST

Fonte:Justiça Global A Corte Interamericana de Direitos Humanos considerou...

A violência na Maré

Fonte: Brasil de Fato Confrontos armados, participação policial em...

Milícias já superam facções no Rio, diz estudo

Fonte: Yahoo! Notícias -   As milícias já...

PNDH3: Fratura exposta

SÃO PAULO - Caso decida não respaldar...
spot_imgspot_img

É a pré-campanha eleitoral

A compulsão eleitoral moveu o prefeito do Rio de Janeiro a tornar pública, em rede social, o plano de internar compulsoriamente “usuários de drogas”...

Crise climática aprofunda desigualdades, avaliam ativistas negros

“O tipo de vida de um sujeito moderno, branco, reflexo da colonização, empurra o mundo para a emergência climática”. A declaração do codiretor-executivo do...

Emancipa Axé discute o que as comunidades de matriz africana podem fazer na luta antirracista

Um encontro no próximo dia 15 de novembro, feriado de Proclamação da República, vai debater o papel das comunidades de matrizes africanas na luta...
-+=