‘Negro vagabundo’, Carteiro denuncia crime de racismo em casa onde ele entregava correspondências

O carteiro Arlan de Jesus Souza, 32 anos, foi vítima de um suposto caso de racismo na tarde desta sexta-feira (1º de fevereiro), no Parque Santo Amaro, em Campos. Arlan disse à polícia que foi colocar correspondência na caixa de correio e como algumas não couberam, ele entrou na residência e colocou na varanda, como sempre costuma fazer.

Segundo ele, o dono da casa, Adilson Tomé Tavares, saiu e começou a falar que ele amassou a carta e fez agressões verbais. “Ele pegou uma barra de ferro e ameaçou me bater e me chamou de negro vagabundo. Ele ainda disse que tinha filhos advogados e promotores de justiça”, contou o carteiro.

O carteiro disse que não foi a primeira vez que Adilson foi agressivo com ele. Adilson é pai de uma promotora de Justiça que é nora do desembargador Ronaldo Assed. O caso está sendo registrado na 134ª Delegacia Legal (DL-Centro).

Adilson disse que realmente se exaltou, mas não teve a intenção de ofender o carteiro.

 

Fonte: Terceira Via

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