Jornal GGN – Em um artigo publicado na revista americana Bloomberg Businessweek, o CEO da Apple, Tim Cook, resolveu sair definitivamente do armário. Embora sua homossexualidade já fosse sabida no Vale do Silício, Cook resolveu falar sobre isso para ajudar outras pessoas a lidar com a sexualidade. “Se saber que o CEO da Apple é gay puder ajudar alguém na luta pela aceitação de quem ele ou ela é, ou ajudar a trazer conforto a alguém que se sinta sozinho ou inspirar as pessoas que insistem pela igualdade, então vale a pena abrir mão dessa privacidade”.
do Estadão
Tim Cook, CEO da Apple, diz ter ‘orgulho de ser gay’
Executivo-chefe da Apple revela homossexualidade em artigo publicado nesta quinta-feira,30, na revista Bloomberg Businessweek
Tim Cook: “orgulho de ser gay”
O executivo-chefe da Apple, Tim Cook, afirmou que tem ‘orgulho de ser gay’ em artigo publicado nesta quinta-feira,30, na revista Bloomberg Businessweek. No texto, o empresário decidiu revelar sua opção sexual pela primeira vez, embora o assunto já fosse bem conhecido no Vale do Silício.
Aos 53 anos, Cook diz valorizar sua privacidade, mas decidiu falar sobre sua sexualidade porque sentiu que isso lhe permitiria ajudar outras pessoas. “Eu não me considero um ativista, mas agora percebo o quanto me beneficiei do sacrifício de outros”, escreveu o empresário.
“Se saber que o CEO da Apple é gay puder ajudar alguém na luta pela aceitação de quem ele ou ela é, ou ajudar a trazer conforto a alguém que se sinta sozinho ou inspirar as pessoas que insistem pela igualdade, então vale a pena abrir mão dessa privacidade”, afirmou Cook.
A questão voltou à tona recentemente, quando um entrevistado da CNBC disse considerar que Cook era relativamente aberto sobre o fato de ser gay. Ao serem confrontados pela informação, no entanto, os demais participantes permaneceram em silêncio.
No passado, o executivo já havia defendido a igualdade entre pessoas com orientações sexuais diferentes, publicando inclusive um artigo no Wall Street Journal para apoiar uma lei federal que visava prevenir a discriminação no trabalho baseada na sexualidade.
Às 10h16, antes da abertura do mercado acionário em Nova York, as ações da Apple caíam 0,40%, negociadas a US$ 106,91. Fonte: Dow Jones Newswire
Fonte: GGN