O país está repleto de favelas. Mas a equipe de marketing de Serra teve a idéia infeliz de montar uma, estilizada. Esse trecho do programa lembrou as antigas chanchadas da Atlântida

Na tv, Dilma deu um banho nos adversários

Favela do Morumbi

 

Foi de uma precisão cirúrgica o primeiro programa de televisão de Dilma Rousseff no horário de propaganda eleitoral, esta tarde.

O marqueteiro João Santana, responsável pelo programa e por todos os passos de Dilma, soube tratar com delicadeza e de forma inteligente o que adversários poderiam vir a usar contra a candidata.

Por exemplo: seu passado de participante da luta armada contra a ditadura militar de 1964. Ou o ex-marido que permanecia oculto.

A Dilma enérgica, conhecida por tratar auxiliares e colegas de governo com acentuada rudeza, deu lugar a uma Dilma amena, suave, e até capaz de se emocionar ao falar dos pobres.

Santana não abusou do uso de Lula em socorro de Dilma. Pelo contrário. Valeu-se dele na medida certa. Mas o centro do programa foi a candidata. Ela ganhou luz própria.

TV é emoção bem dosada. Foi o que faltou no programa de televisão de Serra – e no de Marina também. O de Marina esteve mais para um recorte de documentários da BBC sobre meio ambiente.

O país está repleto de favelas. Mas a equipe de marketing de Serra teve a idéia infeliz de montar uma, estilizada. Esse trecho do programa lembrou as antigas chanchadas da Atlântida.

Não faltou eficiência ao programa do Serra ´- ou melhor, do Zé. Mas ela, sozinha, não é suficiente para fazer o candidato subir a ladeira.

ricardo_noblat

Fonte: Blog do Noblat

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