“O peso político da CPLP no mundo aumentou”, diz Marcelo

O Presidente da República reagiu hoje à candidatura da França a país associado da CPLP afirmando que Portugal a acolhe de braços abertos e considerando que esta comunidade está a ganhar peso no mundo.

Lusa no PT Jornal

Foto: Getty Imagens

As autoridades francesas anunciaram na quarta-feira a formalização desta candidatura ao estatuto de observador associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), suportada por um plano de atividades e um plano de ação para a promoção do ensino do português em França.

Marcelo Rebelo de Sousa foi hoje questionado sobre a candidatura da França, no final de uma iniciativa na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e começou por salientar que “imensos países de todo o mundo têm aderido como observadores associados à CPLP”.

“O peso político da CPLP no mundo aumentou. Países europeus, países latino-americanos, países asiáticos, países africanos. Essa expectativa, que já existia, a concretizar-se por parte da França é muito, muito importante, e nós acolhemo-la, naturalmente, de braços abertos”, considerou.

O chefe de Estado referiu que “países asiáticos, como por exemplo o Japão ou como a Turquia, já são associados” e que há “vários países latino-americanos, vários países da Europa de Leste, países africanos todos os dias a querem entrar” na CPLP.

Sobre o caso da França, acrescentou: “Quando encontramos um país que é parceiro nosso relevante no quadro da União Europeia e com ligações que temos entre o mundo lusófono e francófono, nomeadamente em África, isso aumenta e potencia o peso da CPLP”.

São membros da CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Atualmente, dez países têm o estatuto de observador associado da CPLP: Geórgia, Hungria, Japão, República Checa, Eslováquia, ilhas Maurícias, Namíbia, Senegal, Turquia e Uruguai.“O peso político da CPLP no mundo aumentou”, diz Marcelo

Itália e o principado de Andorra formalizaram igualmente propostas em janeiro.

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